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quarta-feira, novembro 23, 2022

PALESTRA PARA OBREIROS APROVADOS

 I. VOCAÇÃO E EDUCAÇÃO TEOLÓGICA DO OBREIRO APROVADO.

1.1 Pastor como exemplo do rebanho de Cristo.

3 ... mas servindo de exemplo ao rebanho.  (IPd. 5: 3).

Ser exemplo do rebanho engloba uma série de fatores. Por exemplo: Não basta só conhecer a Bíblia toda e não saber manuseá-la como convém.

15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.(IITm. 2: 15).

13 Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. (ITm. 4: 13).

Todos os Obreiros chamados por Deus deveriam pensar sobre o que se dizia a respeito de Origines (Teólogo cristão...): “Como ensina, assim vive, e como vive, assim ensina”.

1.2 O que Bíblia diz sobre o pastor e Obreiros despreparados. 

 16 Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata! (Pv. 16: 16).

Em algumas igrejas, porque não dizer uma guerra entre Pastores e Obreiros, quanto a Educação Teológica do Obreiro para que ele seja de fato um Obreiro Aprovado..

Quanto ao preparo do Obreiro, ninguém está obrigado a estudar a força, mas cada um deve ter consciência de que a igreja precisa de Obreiros bem preparados.

Uma frase incompleta escrita em vários lugares: nos Livros, para-choque de caminhões, músicas, poesias; fala-se nas pregações e nos testemunhos nas igrejas...

Porém só usam a primeira parte da frase.

"Deus não escolhe os capacitados capacita os escolhidos.  Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança". (Albert Einstein).

1.3 A vocação é uma honra que procede de Deus.

Por mais que nos esforcemos, ou tentemos a todo custo nos tornarmos Obreiros a custas de nossos méritos, estamos enganados, porque Deus sabe quem deve ser honrado ao Oficio Ministerial.

4 E ninguém toma para si essa honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão. (Hb. 5: 4).

1.4 Qualidades indispensáveis para a personalidade do Obreiro Aprovado.

Qualidades nos faz lembrar fruto, mas na realidade o que é um fruto? Fruto têm vários significados, pode ser: filho, uma fruta como produto da terra, resultado, utilidade, consequência... Tomemos então como base, qualidades como consequências.

1.5 Consequências são qualidades adquiridas na vida.

Um Obreiro Aprovado além ser chamado por Deus precisa ter uma vida constituída de certas consequências, que são resultados de uma vida trabalhada, preparada antes mesmo de ser chamado para determinada função eclesiástica, mas é preciso ter algumas qualidades em sua personalidade. 

1.6 Ter bom caráter.

 “Caráter é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes”. 

O caráter cristão é desenvolvido em nós por meio do lavar regenerador e renovador do Espírito Santo. Precisamos manter e cuidar para não vivermos uma vida desregrada.

5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, (Tt. 3: 5). 

Essa obra é de Deusnão nossa, por isso temos que dar o que temos de melhor para Deus, se quisermos ser visto por Ele como Obreiros Aprovados!

1.7 Faz parte do caráter cristão.

  1. Irrepreensível (ITm. 3: 2), de bom testemunho dentro e fora da igreja.
  2. Temperante (ITm. 3: 2) vigilante moderado em tudo, amadurecido com bom testemunho de fé entre os irmãos e na sociedade. 
  3. Sóbrio (ITm. 3: 2, IPd. 1: 13) sensato, prudente, uma pessoa controlada, moderada, prudente nos negócios, na igreja e fora dela.
  4. Ordeiro (ITm. 3: 2) ordeiro (honesto ARC), trata-se de comportamento, no vestir, no falar, na maneira de se comportar na presença dos outros.
  5. Não arrogante (Tt. 1: 7) orgulhoso, teimoso, não aceita opiniões, nem sugestões, não gosta de obedecer a outras pessoas, individualista, centralizador.
  6. Não irascível (Tt. 1: 7) se ira com facilidade, demonstra desequilíbrio, vive sempre mal humorado, causa insegurança nos outros. Isso acontece até nos cultos.
  7. Não violento (Tt. 1: 7) tem dois tipos de violência: a verbal e a física, a ira pode gerar violência, o descontrole emocional gerar violência, falta de educação pode desencadear a violência, até nas pregações e ensinos nota-se certos tons de violência.
  8. Inimigo de contendas (Tt. 1: 7) evitar os que se opõem aos outros de bem, não se misturar com os que causam dissensões entre os irmãos, evitar os irmãos murmuradores. A Bíblia recomenda para o servo não contender, mas ser manso, apto para ensinar, sofredor (IITm. 2: 24). Evitar o máximo se misturar com eles.
  9. Justo (Tt. 1: 8) Deve-se aplicar as leis iguais sobre todos. A doutrina e a disciplina tem que ser a mesma para todos. Ou seja, a lei deve ser imparcial.

1.8 Obreiro Aprovado precisa sempre:

Andar na verdade.

Andar na verdade envolve vida, trabalho e ministério, por isso é preciso vigiar muito. Cobra-se muito dos outros, mas andar na verdade mesmo é totalmente diferente de pregar a verdade.

3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. (IIIJo. 3).

4 Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. (IIIJo: 4).

ü  Falar a verdade.

Têm muitos irmãos que disfarça uma mentira como se fosse uma verdade, é aquele que não sustenta o que falou, por medo nega ou nega para escapar de ser punido.

19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração; (IJo. 3: 19).

16 Eis as coisas que deveis fazer: falai verdade cada um com o seu companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas; (Zc. 8: 16).

 Pregar a verdade.

Prega-se muito sobre a verdade, mas os que pregam deveriam pensar bem antes de pregar se não vão viver o que pregam, o Obreiro Aprovado tem que ser uma pessoa de bom testemunho.

7 para o que (digo a verdade, não minto) eu fui constituído pregador e apóstolo, mestre dos gentios na fé e na verdade. (ITm. 2: 7

 Fiel no trato.

12 Ninguém despreze a tua mocidade: mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no *trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza. (ITm. 4: 12).

Conceito de *trato:

Tratamento. Intimidade, familiaridade, convivência.  Conversação, palestra. Procedimento, modos, maneiras.  Delicadeza, cortesia, lhaneza.

Pastores e Obreiros carrancudos não impõe respeito pela aparência, mas por serem homens justos e bem preparado para pastorear o rebanho do Senhor.

Debaixo do poder, da unção, da humildade e do conhecimento da Palavra de Deus e uma boa gestão pastoral.

Ser fiel no trato é o mesmo que tratar bem a todos sem distinção e sem parcialidades

8 A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei. (Rm. 13: 8).

Se este Assunto te serviu, caso queira  a sequência, deixe sua sugestão nos comentários. Muito Obrigado.

sexta-feira, setembro 09, 2022

COMO ORAR

No mundo existem várias formas de orar, sempre orando em nome de algum ser ou divindade. Em nossa oração, nos dirigimos a uma Pessoa especial convidamos você a meditar neste Assunto. Boa leitura. Forte abraço em Cristo.

Oração [Do lat. orationem]. “É o meio que Deus proveu ao homem a fim de que este viesse a estabelecer um relacionamento de comunhão contínua com Ele.” 

A oração é o meio que Deus proveu ao homem, como forma de conversar,  com o intuito de estabelecer um relacionamento íntimo de comunhão plena e contínua com Ele.

Quanto mais o cristão ora com convicção de uma fé sincera diante de  Deus, mais ele desenvolve sua comunhão e sua submissão com o Seu Criador, Pai, Senhor, Intercessor e Conselheiro, dessa forma é manifestada o senhorio de Cristo Jesus em sua vida, por amor e plena devoção de extrema intimidade.

Dessa forma de agir o homem passa a ter sua vida espiritual e emocional num plano estável, e a sua perspectiva e objetivos naturalmente mudam de acordo com a vontade soberana do Senhor.

A oração somada à obediência de acordo com os  preceitos das Santas Escrituras e à vigilância espiritual torna-se um meio de vitória sobre a carne e o pecado (cf. Mc. 11:24-26; Mt. 26:41). 

A QUEM ORAR E QUANDO ORAR?

Devemos orar a Deus. 

São muitos os textos bíblicos que lembram, ensinam, advertem e estimulam o homem a buscar a Deus, em oração em todo o tempo (Dt. 4: 29, 30; ICr. 16: 4; Sl. 119: 2; Jr. 29: 13; Ef. 6: 18).

 Mas de lá buscarás ao Senhor teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.  Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos últimos dias voltarás para o Senhor teu Deus, e ouvirás a sua voz; porquanto o Senhor teu Deus é Deus misericordioso, e não te desamparará, nem te destruirá, nem se esquecerá do pacto que jurou a teus pais. (Dt. 4: 29-31).

A Bíblia ensina que devemos orar somente a Deus e a ninguém mais, pois não há nenhum outro deus além do nosso, que possa ouvir e responder às nossas orações. Aliás, a Palavra de Deus condena a adoração e a oração a qualquer outro ser que não seja o Deus Eterno, Criador, Sustentador do Universo e Redentor da humanidade (Êx. 20: 3; Dt. 6: 4; Is. 44: 8-20). Tudo isso, já representa um bom e grande motivo para o crente orar (Fm. V: 4; Lc. 2: 37, 38).

Orar a Deus em nome do Senhor Jesus. (Jo. 15: 16; Jo. 16: 23).

A Bíblia ensina que devemos orar somente a Deus, porque não há outro deus além do nosso, que possa nos ouvir e responder às nossas orações.

Toda a honra deve ser dada ao nosso Deus Supremo.

Aliás, a Palavra de Deus condena a adoração e a oração a qualquer outro ser que não seja o Deus Eterno, Criador, Sustentador do Universo e Redentor da humanidade (Êx. 20: 3; Is. 44: 8-20).

Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor. (Dt. 6: 4).

Graças a Deus na oração.

Portanto, temos bons e grandes motivos para orar, dando graças a Deus por Cristo Jesus! (Fm. v. 4; Lc. 2: 38).

 Sempre dou graças ao meu Deus, lembrando-me de ti nas minhas orações, (Fm. 4).

Esta é uma parte do nosso Tema. Esperamos ter contribuído com alguma coisa para agregar valores ao seu conhecimento.

 

 

quinta-feira, agosto 18, 2022

PREGADORES E SEUS SERMÕES DESCONCERTANTES.

 Um sermão sem estímulos, torna-se enfadonho.

Knox (1964, p. 66,67) comenta a respeito dos pregadores e seus sermões despreparados. “Mas, quer seja de um tipo ou de outro (sermão), sabemos bem como não é edificante o discurso de um pregador sem preparo prévio”.

Todos sabem o quanto é dificil suportar pregadores que se acham preparados, mas seus sermões declaram o quanto são ineficazes, o Assunto parece inapropriado, mas seria bom que alguns pregadores que se aventuram pregar, mas na realidade não sabem como elaborar seus sermões.

Seria melhor um culto sem a pregação.

Você pode achar estranho, mas é isso mesmo que estou querendo dizer: algumas vezes o Culto seria melhor se não houvesse o sermão! Aliás, sempre que a pregação for vazia e sem poder, atrapalhará o culto, por isso não faz diferença, neste caso uma bom testemunho como anotações bíblicas podem ser muito mais eficazes.

Sermão torturante.

Às vezes o Culto começa bem, com um poderoso hino congregacional, orações fervorosas, uma inspiradora mensagem musical, e tudo vai muito bem até o momento em que começa o sermão. Nesse ponto, algumas vezes, um sermão mal preparado e sem conteúdo começa a torturar os adoradores com frases repetitivas e de pouco sentido, destruindo todo o clima espiritual criado pelo louvor.

Dispensar ao invés de ajuntar.

 E, o que é pior, o pregador não se contenta em ativar essa câmara de tortura por apenas meia hora – não raro se estende por uma hora ou mais. Talvez pareça exagero dizer que o sermão prejudica o culto, mas a Bíblia adverte contra os pastores que apascentam tão mal que fazem as ovelhas fugir: “Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: “Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes...” (Jr. 23, 2).

sexta-feira, julho 15, 2022

OS BENEFÍCIOS DA LEITURA.

Ler meia hora por dia pode acrescentar dois anos a mais em nossa vida.

Pesquisadores americanos desde 1992 queriam saber quantas horas as pessoas passaram lendo livros na semana anterior a pesquisa. A resposta com franqueza a priori serviu para alertar as pessoas aumentarem o prazer da vida cotidiana, retardar a demência, e ajudar as pessoas a viverem mais.

Por esse motivo, essa pesquisa vem sendo feita desde 1992 de dois em dois anos a milhares de americanos, que fazem parte do Estudo de Saúde e Aposentadoria (HRS, na sigla em inglês) da Universidade de Michigan.

Em 2016, a Escola de Saúde Pública de Yale, nos EUA, vasculharam 12 anos de dados do HRS sobre hábitos de leitura e saúde de mais de 3.600 homens e mulheres que tinham bons hábitos de leitura que, lia livros de ficção ou não ficção, prosa ou poesia pelo menos meia hora por dia durante vários anos vivia em média dois anos a mais do que quem não lia nada. (imagine se fossem literaturas bíblicas de peso).

Alguém diz; li o Jornal, mas na realidade só leu os títulos e alguns trechos dos textos, essa uma forma da falsa sensação de quem pensa que está se beneficiando digerindo apenas algumas manchetes dos jornais, porém, o tema que é essencial o “leitor” passa os olhos ligeiramente e supostamente realizado sua “leitura” dispensa seu jornal.

Mas diferente dos Jornais, os livros estimulam a “leitura profunda”. Ao contrário de quem pensa que está tendo benefícios ao dar apenas uma olhada numa página cheia de títulos, como o exemplo citado do “leitor do Jornal”.

Ler livros de (qualquer gênero) força o cérebro a pensar criticamente e a fazer conexões entre um capítulo e outro e com o mundo exterior.

quinta-feira, junho 30, 2022

A VERDADEIRA IDENTIDADE DO CRISTÃO.

 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Mateus 7: 21-27.

21 - Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 - Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? 23 - E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. 24 - Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelha- lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. 25 - £ desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. 26 - E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. 27 - £ desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

TEXTO ÁUREO.

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mt. 7: 21).

VERDADE PRÁTICA.

No Reino de Deus, não basta apenas ouvir para se identificar com o Salvador, é preciso praticar o que nos foi mandado, e o que nós temos aprendido também.

OBJETIVOS DESTA LIÇÃO.

I) Esta lição demonstra como se dará a condenação dos falsos irmãos supostos seguidores de Jesus;

II) A lição também nos conscientiza sobre em quem de fato estamos alicerçados;

III) Por isso é preciso compreender e entender que Jesus é a nossa verdadeira identidade.

Quanto a nossa vida motivada pela fé.

ü A nossa vida de fé pode ser demonstrada somente por palavras?

ü Os milagres que Deus opera por meio de nós, transformam nosso caráter?

ü Em quem estamos alicerçados de acordo como a Palavra de Deus?

ü Jesus Cristo é a nossa verdadeira identidade, ou apresentamos outra?

ü As nossas pregações, os milagres e maravilhas realizados em nome de Jesus por meio de nós são provas cabais de um verdadeiro discípulo de Cristo?

INTRODUÇÃO

A lição do Sermão do Monte, demonstra que a missão do Senhor Jesus serve para nos orientar a vivermos uma a vida cristã sadia, ativa na comunhão com Deus, e uns com os outros, levando em grande consideração o nosso  trabalho na Sua Obra.

Porém há muitas diferenças entre seus servos.

Precisamos nos conscientizar que tudo que intentarmos realizar na Obra do Senhor, ainda é muito pouco, mediante a Sua graça e a Sua misericórdia.

Como servos do Reino de Deus, por este e por tantos outros motivos precisamos fazer a diferença, neste mundo depravado, brilhando como luz nas trevas.

Portanto, temos que viver intensamente como “sal” e “luz”, diante desta sociedade má, dando também bons testemunhos a Igreja do Senhor.

Podemos notar que muitas casas construídas em certos lugares perigosos, cujos proprietários não percebem o perigo da sua ruína, e quando vem as fortes chuvas e as tempestades, tais casas não resistem.

Quanto a nós, temos que ter a certeza de que nossa casa está construída, e bem firmada sobre a Rocha, caso contrário não suportaremos os tempos difíceis.

Portanto, não basta dizermos que somos crentes fiéis ao Senhor e vivermos como casa desarrumada, sobre os escombros de uma sociedade arruinada,

Um verdadeiro discípulo de Cristo precisa praticar, e viver o que de fato aprendeu com o Mestre, por meio dos seus servos.

Como disse Tiago, não podemos ser apenas bons ouvintes da Palavra de Deus, mas praticantes, pois o Reino de Deus não consiste somente de palavras, mas em total demonstração de virtude e poder de Deus operando em nós.

Esta é a proposta para os que vivem a verdadeira identidade como cristão.

 I – A CONDENAÇÃO DOS FALSOS SEGUIDORES DE JESUS.

1. Uma fé somente de palavras, sem consistência prática?

O Senhor nos adverte:

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mt. 7: 21).

Se você perguntar para qualquer pecador se ele ama a Deus, e se Deus o ama, ele dirá logicamente que sim.

Mateus diz que o Reino de Deus, não pode ser expresso apenas em palavras em nome de Jesus.

Sem a ação do fazer, não passamos apenas de meros participantes do culto ao Senhor.

O Apóstolo Paulo escreveu que o Reino de Deus não consiste só em palavras, mas principalmente em virtude.

 ... então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas o poder. Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. (ICo 4: 20).

O Apóstolo João ensina que não devemos amar só de palavras, mas por obra e em verdade (IJo. 3: 18).

Quanto a nossa confissão no ato de crer conforme (Rm. 10: 9, 10), se faz necessário, porque nosso coração foi transformado pela Palavra.

Porém nossa confissão precisa ser provada pelas nossas verdadeiras ações submetidas ao senhorio do nosso Salvador.

2. Os milagres não transformam o caráter.

E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. (Mt. 7: 23).

Mateus comenta sobre a  justificativa dos impenitentes (falsos irmãos) que operaram alguns milagres em nome de Jesus.

A vida do verdadeiro cristão não está ligada as obras, mas elas são necessárias, porém não provam quem de fato é discípulo de Cristo.

Nosso Senhor, não se impressiona com lisonjas humanas (Lc. 11: 27, 28).

Um elogio faz bem, nos animam, mas devemos evitar as bajulações

 A Bíblia rechaça a falsa piedade (Tg. 2: 18-20).

O Senhor Jesus nos prova que a pregação, os milagres e maravilhas realizados em Seu nome não provam a identidade dum verdadeiro discípulo de Cristo.

Precisamos entender que isso se aplica somente aos que se dizem cristãos, mas de fato não são. Temos o exemplo de Judas que andava com o Senhor, como se fosse um servo fiel, mas sua verdadeira identidade era maligna.

Quanto aos falsos servos de Jesus, serão desmascarados e não entrarão no Reino de Deus (Mt. 25: 31-46).

É preciso buscar o dom de discernimento para saber quem de fato está profetizando na Igreja do Senhor, pelos seus procedimentos conforme (Gl. 15: 22-24).

Assim é possivel notar quem de fato são os verdadeiros servos do Senhor.

3. Fazendo a vontade do Pai.

Mesmo com certas dificuldades, mas é preciso entender que o verdadeiro servo de Cristo é o que vive em total obediência a Deus, e procurando na medida do possível fazer a sua vontade:

 ... Mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus” (Mt. 7: 21).

O Senhor Jesus é o nosso maior exemplo de fazer a vontade de Deus, o Senhor procurou fazer isso em tudo, e sempre se mostrou obediente.

Todos os irmãos que fazem a vontade de Deus devem fugir do pecado.

Conforme escreveu o Apóstolo Paulo: Afastem-se de toda forma de mal. (ITs. 5: 22). NVI.

Precisamos viver conforme o modelo da oração deixada por Jesus: “Seja feita a tua vontade” (Mt. 6: 10).

Entendemos que vontade do Pai é que o Espírito Santo produza em nós  o verdadeiro caráter de Cristo.

Precisamos orar de acordo com o salmista:

Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano (SI. 143: 10). 

II - EM QUEM ESTAMOS ALICERÇADOS?

1. O alicerce começa pelo ouvir.

O verdadeiro discípulo de Cristo primeiramente precisa ouvir a Palavra de Deus;

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelha- lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. (Mt. 7: 24).

Somente as Palavras do Senhor são eternas, espírito e vida (Jo. 6: 33, 68).

Quando ouvimos e damos crédito a Palavra de Deus, (estas minhas palavras) Deus pelo Seu Espírito Santo opera uma transformação do nosso caráter de dentro para fora, e nos transforma em servos prudentes. (Mt. 7: 24).

Não podemos nos impressionar com  qualquer palavra, mas com discernimento devemos ouvir para nossa edificação espiritual somente a Palavra do Senhor.

Somente a Palavra de Deus é  poderosa, porque Cristo é por excelência a essencial Palavra de Deus, a verdadeira e perfeita sabedoria unida ao Pai (Jo. 1:1; Cl. 1: 17; IJo. 1: 1).

Para que a casa espiritual seja bem construída, o princípio é começar pelo ouvir o que nos diz a Palavra de Deus

Ela é a forma de Deus edificar as nossas vidas, tornando firme o  nosso alicerce para nossa edificação espiritual.

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. (SI. 127: 1).

2. A importância do bom alicerce.

Os Engenheiros e construtores sabem o quanto é importante calcular bem a construção dos alicerces, assim deve ser a nossa vida espiritual.

Quando se ergue um edifício com os alicerces mal estruturados, a ruína é certa.

De início, todo investimento pesado deve ser nas bases e nas vigas que sustentarão todo peso da obra.

Ao concluir o Sermão do Monte, Jesus toma as figuras dos dois construtores e dois alicerces: um prudente, que edifica na rocha; outro insensato, que edifica na areia (Mt. 7: 24-27).

Petra significa penhasco ou cordilheira de pedra, rocha projetada, solo rochoso, grande pedra, traz o aspecto metafórico de firmeza, fortaleza, simbolizado na Pessoa de Cristo.

Quem constrói seus alicerces sobre a rocha está firme, estabilizado.

Mas quem constrói sobre a areia está fragilizado, instável.

A casa edificada na areia, expressa indecisão, dúvida, negação, a queda é certa.

Sigamos o conselho de Paulo: ... veja cada um como edifica sobre ele [o fundamento (I Co. 3: 10).

3. A relevância do praticar.

Ler, escutar e praticar as Palavras de Cristo são as provas irrefutáveis de que o verdadeiro discípulo está pronto para viver em plena obediência a Deus.

Ao que ouve e pratica (Mt. 7: 24,26), o Senhor Jesus o chamou de construtor prudente, inteligente, sábio; pois a pessoa prudente não fundamentou a sua vida em quaisquer conceitos humanos, mas na grande rocha eterna, o Senhor Jesus.

Infelizmente o segundo construtor é descrito como insensato, pois ouve, mas não pratica os ensinos do Mestre, é o servo imprudente que tinha tudo para ser uma benção nas mãos do Senhor.

No sentido grego é móros, aparece como adjetivo tolo, ímpio, incrédulo, motivo dos quais são os que não dão crédito as Palavras de Jesus.

O prudente procura agir corretamente de acordo com o que ouviu e coloca os ensinamentos em prática.

O insensato também ouve,  valorizam os ensinamentos de Cristo, logicamente não tem como colocar sua vida na prática da Palavra.

Perguntas:

Com que tipo de pessoa do Sermão do Monte somos identificados?

Sobre qual fundamento de fato temos edificado na casa?

Realmente na rocha ou na areia? 

III - JESUS: A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE.

1. Jesus, nosso maior Pregador.

Muitos filósofos, cientistas e pessoas esotéricas, espiritualistas, algumas seitas gostam do Pregador do Sermão do Monte.

Para estes Jesus é um ser iluminado e um grande Mestre que não prega dogmas, não exige moralismos dos seres humanos, mas apenas ensina o amor, as boas virtudes, e a moral.

Precisamos tomar cuidado com tais afirmações deste irreligiosos sem o Espírito de Deus.

Apesar de belíssimas as mensagens de Jesus ensinadas no Sermão do Monte, não podemos isolá-las do Novo Testamento, mas é preciso formar uma cadeia de escritos para que a Palavra de Deus se harmonize em todo seu conteúdo.

Os Evangelhos atestam o Senhor Jesus como o Pregador que chama os pecadores ao arrependimento e para nascer de novo para que tenham direito de  entrar no Seu Reino (Mt. 4: 17; Jo. 3: 3).

O Sermão do Monte apresenta o Senhor Jesus como Mestre, diferente dos Mestres humanos, porque o Filho de Deus nos trouxe a salvação eterna, por este motivo, precisamos imitá-lo em toda trajetória da nossa vida (Ef. 5: 1; ITs. 1: 6).

2. A autoridade do ensino de Cristo.

Ao concluir o Sermão do Monte, a multidão estava admirada, assombrada, maravilhada com sabedoria que acabara de ouvir.

Os ensinamentos do Senhor Jesus era transmitido com autoridade do alto.

Essa autoridade vinha diretamente do Pai (Jo. 10: 18; 17: 2).

Após ressuscitar, o Senhor Jesus disse:  Toda autoridade me foi dada" (Mt. 28: 18).

Isso deixa claro que o ensino de Jesus não é humano, mas divino e poderoso (Mt. 5: 18, 20, 22).

Os chamados para manejar bem a Palavra de Deus deve reconhecer que a nossa autoridade para pregar, evangelizar e ensinar vem diretamente do Senhor Jesus, pois sua Palavra é viva e eficaz (Hb. 4: 12). 

3. Jesus como nossa identidade.

Quanto a Doutrina das Últimas Coisas, nos diz que quando o Senhor Jesus se manifestar, O veremos e seremos semelhantes a Ele (IJo. 3: 2).

Mas para isto, precisamos andar como “filhos de Deus” agora, desenvolvendo nosso viver com base nos ensinamentos deixados por Jesus, que nos orienta a vivermos como sal e luz neste mundo pecaminoso.

Precisamos priorizar a justiça de Deus, vivendo no verdadeiro amor de Cristo, orando, jejuando, ofertando de maneira espontânea e sincera.

Dessa forma nos  identificamos cada vez mais com Jesus em nossa formação e fortalecimento da nossa verdadeira identidade como servos d’Ele.

Para sermos de fato filhos de Deus, primeiro somos chamados a entrar pela porta estreita, produzir frutos verdadeiros de justiça, rejeitar o formalismo, o mundanismo e procurar fazer a vontade de Deus com um coração puro de verdade.

CONCLUSÃO

O Senhor nos deixou os ensinamentos do Sermão do Monte para ser posto em prática, em todas as áreas da nossa vida, estes ensinamentos não são apenas para serem admirado ou debatido, mas vividos.

A preciosidade do Sermão do Monte só pode ser provada verdadeiramente quando praticamos o que o Senhor nos deixou registrado nos ensinamentos do Sermão.

Dessa forma veremos o quanto a virtude do Reino de Deus tem um padrão elevado e celestial.

Sua ética não é deste mundo, mas do céu.

Para vivê-la é preciso ter o caráter transformado por Cristo, cuja identidade deve ter o padrão do céu a fim de que em nosso viver, glorifiquemos a Deus.

lição Bíblica CPAD. 

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