Logicamente e necessariamente deveríamos num discurso, numa pregação ou num estudo bíblico, falar bem, corretamente, respeitando algumas coisas básicas de uma oratória acessível a todos, mas quem se preocupa com isso? Mas sempre é bom aprender para melhorar!
Aprendemos a falar desde criança as coisas
simples do nosso cotidiano, mas a maioria das pessoas nunca se preocupa em
organizar suas ideias em como falar bem e corretamente.
É
sobre isto que vamos tratar nesta aula, mas o assunto é só introdutório, sucinto,
mesmo assim nos servirá para melhorarmos um pouquinho a nossa fala, na pregação,
nos seminários, palestras ou em alguns discursos (oratórias) seculares.
ü Fala: Ação ou faculdade de falar. Aquilo que se
exprime por palavras. Alocução, discurso.
ü Modulação:
Variações da altura ou
intensidade (grau variado da voz) na emissão dos sons.
ü
Entonação: Variação de tom (altura do som) que tem
como domínio a sentença.
ü Pausa:
Interrupção temporária de
ação, movimento ou som. Interrupção no fluxo do discurso.
A fala pode acontecer de várias entonações,
de padrões diferenciados que vão causar impactos nos ouvintes. Podemos em nossa
fala utilizar várias entonações, sem percebermos se estamos falando
corretamente.
Aliás, nem nos preocupamos em saber e nunca
paramos para pensar nisso, mas agora vamos cuidar desse problema, porque sei
que ele faz parte da sua vida também, como fez parte da minha, ainda que eu nem
pensasse nisso.
Pois bem. Você já ouviu falar em entonação
de voz, já experimentou usar isso em sua vida? Então está na hora de fazermos
um treinamento. Na sua casa mesmo, num lugar quietinho longe de pessoas que
podem atrapalhar você pode treinar.
Quando
estiver fazendo de modo correto aí você pode deixar alguém te ouvir falar da
forma correta, Eles vão achar que você melhorou muito seu modo de discursar, de
pregar de falar em público.
Ø Existem três tipos de entonações.
a)
Ascendente
b)
Descendente
c)
linear
1.
A cada
pronuncia de uma frase eu tenho três
possibilidades: Ascendente, descendente e linear.
·
Podemos usar determinado padrão que
denominamos. (na pregação,
oratória, discurso).
Quando falamos de algo que
nos traz conforto, alegria,
algo positivo, surpreendente, algo bom como: Deus é maravilhoso. Jesus é o nosso Salvador. Que dia lindo! É motivo
de muita alegria!
1. Exemplo: Os salvos se alegram no Deus
Salvador. (Subimos o tom da voz).
a)
Por
isso, esta frase denomina-se ascendente.
(algo positivo, bom... Elevo, aumento o tom da voz, mas isso não significa gritar).
Se
eu falar de algo triste ou algo que cause um impacto de pesar ou algo negativo, de baixa estima nas
pessoas.
2. Exemplo: Aquele moço perdeu a salvação. O
inimigo é sujo. Fui ao velório dele.
b) Por isso, essa frase denomina-se descendente. (algo negativo, ruim, como: o diabo é sujo, aquele rapaz é ruim, pecar é desobedecer a Deus... Abaixo o tom de voz falo em tom abaixo do normal).Quando falamos de algo convencional, coisas do dia a dia, sem que haja a necessidade de apelar para as emoções, ou a subjetividade.
3.
Exemplo: Os cristãos frequentam as igrejas todos os domingos. Cantamos três
hinos no início do culto. O Dólar subiu.
c)
Neste
plano podemos considerar, nossa frase como linear.
(Algo do dia a dia, coisas comuns, neste
caso eu mantenho a voz num tom normal, nem baixo e nem alto).
Durante minha fala, (oratória), pregação ela tende a variar de acordo com a necessidade dos meus ouvintes, de maneira que eles se mantenham interessado naquilo que estou falando.
Eu preciso usar os meios corretos que conheço para uma oratória correta. Algumas pessoas tende a viciar em certo padrão, engessado, mais previsível (prever, ver antecipadamente, supor).