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segunda-feira, julho 29, 2019

ANTROPOLOGIA BÍBLICA.



 Paulo divide em três claras distinções os três tipos de homens.
1.      O homem carnal (I Cor. 3: 1).
2.      O homem espiritual (I Cor. 3: 1).
3.      O homem natural (I Cor. 2: 14).
HOMEM CARNAL.
O Autor apresenta artigos separados sobre cada um desses tipos de homens, pelo que neste artigo, ele não entra em detalhes, exceto no caso do homem carnal, que é o assunto que o Autor tem em mãos.
1.      O homem natural, por sua vez, é o homem que ainda não foi regenerado. Esse é o homem que pertence à antiga natureza terrena. Ele é natural, e não espiritual. É o que permanece em seu estado natural, antes das operações do glorioso Espírito Santo.
  1. O homem espiritual é aquele que já foi regenerado e que está vivendo de acordo com os princípios ditados pelo Espírito Santo, ou seja, vitorioso sobre os antigos impulsos carnais. Ele obedece à mente do Espírito Santo e anda em novidade de vida.
  2. O homem carnal é uma espécie de meio-termo entre os dois primeiros. Realmente, converteu-se, pelo que entrou nos primeiros estágios da regeneração; mas continua sendo derrotado por seus próprios antigos impulsos.
Este é o homem que se encontra em estado de tensão e conflito espirituais, conforme se vê no sétimo capítulo da Epístola aos Romanos. Faz coisas que, realmente, não aprova; mas não possui a energia espiritual necessária para obter a vitória sobre suas debilidades e vícios. Portanto, tal crente mostra ser uma contradição, pois aprova e é afetado pelas realidades espirituais, mas é incapaz de subir acima do nível da carnalidade.
Em (I Co. 3: 1) Paulo chamou os crentes de Corinto de carnais, ou seja, homens da carne, crentes controlados pela carne.
É possível interpretar que esse adjetivo significa que as pessoas assim qualificadas são inteiramente destituídas do Espírito Santo de Deus (se considerarmos tão somente o sentido verbal), mas o contexto geral não nos permite tirar essa conclusão.
Mui facilmente, entretanto, Paulo poderia estar querendo dar a entender que toda a sua suposta e apregoada espiritualidade, no exercício dos dons espirituais (que os crentes coríntios exibiam), era algo falso, fraudulento; porquanto, não dispor das qualidades morais de Cristo, e ao mesmo tempo, ser supostamente residência do Espírito Santo de Deus, ao ponto de realizar feitos miraculosos, é uma aberrante contradição, é uma impossibilidade moral.
ü  Elemento da humanidade:
1.      Embora certas pessoas se apresentem como espirituais, na verdade andam vendidas ao pecado, sendo escravas do princípio do pecado (Rm. 7: 14).
2.      Tal pessoa é dotada de uma mente carnal, que está em conflito com Deus (Rm. 8: 7).
3.      O homem carnal vive como se não fosse regenerado (I Co. 3: 3).
4.      O homem carnal é faccioso (I Co. 3: 4).
5.      O homem carnal tem vicias na sua vida, e ignora enquanto indica o ser humano na sua fragilidade, “carne” pode estar em oposição ao espírito (Is. 31: 3; Sl. 56: 5; IICr. 32: 8).
Neste último sentido, nas Epístolas de Paulo “carne” significa o homem natural, sem a graça, na sua fraqueza e tendência ao mal (Rm. 9; 6 -13; Gl. 6: 12-15; Fl. 3: 2-5; Ef. 2: 11-13; Rm. 8: 12-15), em contraste com o espírito, força que recebe o homem purificado pelo poder de Deus (Rm. 7: 14-25; 13: 11-14; Ef. 2: 1-6; Cl. 2: 13-23).
O cristão é aquele que não vive mais na “carne”, mas no “espírito” (Rm. 8: 9). Por isso o cristão deve crucificar a carne com suas concupiscências (Rm. 8: 5-13; Gl. 5; 22-25; Cl. 1: 24-29).
HOMEM NATURAL.
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. (I Co. 2: 14).
A palavra aqui traduzida por “natural”, se fosse mais literalmente traduzida seria “psíquico”, isto é, controlado pela “alma”. Paulo se utiliza da forma adjetivada da palavra grega “psuche”, que usualmente é usada nas páginas do N.T., para indicar a porção “imaterial” do ser humano, e que foi o vocábulo usualmente empregado por Platão. Essa palavra grega, todavia, não precisa significar necessariamente isso; pois também pode ter certa variedade de significados, conforme se vê abaixo:
1.      Pode significar o princípio vital da existência, sem qualquer alusão à porção imaterial do homem.
2.      Pode significar a “vida terrena”, sem qualquer tentativa de descrever a natureza metafísica do homem. Ver (Mat. 6: 25; Lc. 12: 22 e ss; At. 20: 24, 27).
3.      Pode significar a alma imortal do homem. Dessa maneira é que Platão usualmente empregava esse termo grego.
4.      Pode significar a sede ou centro da vida interior do homem, incluindo os seus desejos, as suas emoções, etc., mas sem qualquer tentativa de descrever metafisicamente o homem. (Ap. 18: 14; Hb. 12: 3; Is. 58: 3, 5).
Individual, é produzido mediante a regeneração (vide). Embora isso não seja um ato realizado de uma vez por todas. Tem começo na conversão, mas atingirá uma fase interminável e crescente por ocasião da glorificação.
Em (Cl. 3: 10) encontramos a metáfora de nos revestirmos do novo homem como se o mesmo fosse uma roupa nova. Que transforma aquela pessoa, substituindo a antiga roupa corrupta da carnalidade.
Ver também (Ef. 4: 24). Em (ICo. 5: 17) é declarado que aqueles que estão em Cristo são nova criação, o que expressa à mesma doutrina, posto que através de palavras diferentes. E o trecho de (Gl. 6: 15) exprime quão inadequados para isso são os ritos e as cerimônias. O que é essencial é que alguém seja uma nova criatura, renascida, regenerada, que passou pela renovação espiritual. Coletivamente falando. Os judeus e os gentios são novo homem em Cristo.
A doutrina do novo homem afirma que há necessidade de uma absoluta e completa transformação espiritual no ser humano. Nisso, a alma passa de seu antigo estado de degradação e passa a fazer parte da família de Deus, chegando a compartilhar da própria natureza e dos atributos de Deus. Como é óbvio, essa é uma operação divina, pelo que requer a atuação da graça de Deus, embora só se torne eficaz mediante a cooperação da vontade humana. Ver (Fl. 2: 12, 13).
HOMEM ESPIRITUAL.
Segundo o uso paulino, o homem espiritual é aquele que é experiente e aprovado na vida espiritual, sendo pessoa espiritualmente madura, embora não impecável: mas sua vida é vitoriosa sobre o pecado, e ele não é praticante de vicioso pelo contrário, tal crente cultiva as virtudes espirituais, as quais se manifestam claramente em sua vida (Gl. 5: 22ss).
Ele também possui a mente do Espírito Santo, ou a mente de Cristo sendo governado por essa mentalidade (IICo. 2: 16). E também anda de acordo com a lei do Espírito (Rm. 8: 2, 4). E dotado de compreensão e sabedoria espirituais (Cl. 1: 9). Ele se utiliza dos meios espirituais de desenvolvimento, como o estudo dos documentos espirituais, a oração, a meditação, a prática da lei do amor e a realização de boas obras. É um homem santificado, visto que a santificação é o solo onde cresce o desenvolvimento espiritual.
Também há o toque espiritual em sua vida, mediante a iluminação (vide) e o uso dos dons espirituais.
Em sua forma adjetivada, sobretudo quando esse termo é contrastado com o vocábulo “espiritual”, que é o caso aqui encontrado, pode significar simplesmente aquilo que é “físico”, que “não espiritual, que natural”. Em (I Co. 15: 44) a há uma referência ao “corpo físico”, em contraste com o corpo espiritual.
Também se pode examinar (ICo. 15: 46). E, no trecho de (Jd. 19) essa palavra é usada como sinônimo de “mundano”.
Por igual modo, poder-se-ia conceber que essa palavra indique os crentes “carnais”, aqueles a quem Paulo aqui repreendia os membros do “partido intelectual”, que dava excessiva importância à sabedoria humana.
Esse sentido pode ser percebido se levarmos em conta apenas o mundo, e não o contraste com os crentes “espirituais”. Porém, isso não é muito provável quando consideramos que no primeiro versículo do terceiro capitulo, da Primeira Epístola aos Coríntios, encontramos outro vocábulo para indicar esses irmãos na fé, a saber, a palavra “carnal”, que é tradução do termo grego “sarkikoi”.
Também precisamos notar que esse mesmo versículo exige que falemos de um homem natural, e não meramente de um homem carnal. Portanto, encontramos aqui a menção de três classes de indivíduos:
1. O homem “natural” (no grego, psuchixos), que é o indivíduo em estado natural, sem o Espírito de Deus, o homem ainda não regenerado.
2. O homem “espiritual” (no grego, pneumatikos), que é o homem regenerado. Paulo não fazia distinção, no décimo quarto versículo, entre esses e os “experimentados” ou espiritualmente maduros.
3. Então, em (ICo. 3: 1), aparece o homem “carnal” (no grego, sarkinos), que é o crente que ainda não é maduro, espiritualmente falando.
Devemos observar que o homem “natural” não é aqui equivalente ao homem “carnal”; e Paulo também não estava identificando esses homens não regenerados com aqueles envolvidos em várias modalidades de pecados e corrupções.
Dizia simplesmente que eles, os “naturais”, não têm o Espírito de Deus, não conheceram ainda a “regeneração”, e, portanto, desconhecem a iluminação espiritual que tem sido salientada desta passagem, como propriedade dos remidos. Tais homens pensam que as realidades do Espírito de Deus são “... loucura...” ou insensatez. E, com essa descrição, Paulo retorna às descrições que fazia de tais pessoas, conforme se lê em (I Co. 1: 18, 19, 23; 2: 6).
O homem “natural” é descrito como alguém que não é “capaz” de discernir as realidades do Espírito Santo. Já quanto ao crente “carnal” precisamos dizer que embora sua visão espiritual talvez esteja obscurecida, não podemos dizer que ele “não pode” compreender as realidades espirituais.
Portanto, está aqui em foco o homem “natural”, e não o crente “carnal”.




segunda-feira, julho 15, 2019

ACONSELHAMENTO PASTORAL.


Homem você já foi traído?
Às vezes ele nem percebe que já foi traído.
Vejamos algumas orientações para você não ser um novo homem traído, ou seja, o que chamam vulgarmente de corno.
Dez pontos vitais a serem considerados.
1.      Seja educado com ela, mulher odeia homem grosso, mal educado.
2.      Nunca diga que ela não é de nada, que não dá no coro.
3.      Não discuta e nem desfaça dela na frente dos seus amigos.
4.      Seja no mínimo possível, romântico, mesmo que ela não dê muita atenção.
5.      Evite enche-la de defeitos.
6.      Procure incentivá-la a se cuidar mais.
7.      Fique atento nos movimentos estranhos dela.
8.      Cuidado com seus amigos a se tornarem muito íntimo dela.
9.      Preste mais atenção no que ela está querendo te dizer, em palavras ou atos.
10.  Se ela começar a dar muitas desculpas na hora das relações íntimas pode ser um péssimo sinal, mas não faça nada, reveja tudo com calma e fique mais atento.
Essas dicas são  mínimas que se levadas a sério poderão lhe causar um benefício excelente para seu casamento.
Os homens que traem ou são traídos tem muito a ver com que foi escrito.
Seja mais romântico, mas doce, mas carinhoso e tome cuidado, porque a arma de vingança de muitas mulheres é a traição.

sexta-feira, julho 12, 2019

RAÍZ DE AMARGURA.



O Que Significa Raiz de Amargura na Bíblia?

Raiz de amargura é uma expressão que aparece na Epístola aos Hebreus para se referir a um comportamento perigoso e extremamente prejudicial à Igreja. Apesar de ser uma expressão muito comum entre os cristãos, muitos possuem um entendimento completamente equivocado sobre o que é raiz de amargura.

A raiz de amargura na Bíblia.

O texto mais conhecidos mais conhecido onde aparece a expressão “raiz de amargura” está registrado na Epístola aos Hebreus 12: 15, onde lemos:
15 tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. (Hb. 12: 15).
Nem todos sabem, mas ao escrever essa frase, escritor da Carta aos Hebreus estava de fato citando outro texto presente no Antigo Testamento. Na verdade o autor dessa Epístola era um profundo conhecedor do Antigo Testamento, e fez uso exaustivo dele em toda sua Epístola.
Seus destinatários eram crentes judeus da Diáspora, isto é, que viviam fora da Palestina, e estes também conheciam bem as Escrituras através de sua tradução grega, a Septuaginta.
Assim, o texto citado pelo autor, e que obviamente foi compreendido pelos seus leitores, encontra-se no livro de Deuteronômio, onde Deus, através de Moisés, exortou ao povo de Israel que não houvesse entre eles “nenhuma raiz que produza esse veneno amargo” (Dt. 29: 18).
18 para que entre vós não haja homem, nem mulher, nem família, nem tribo cujo coração hoje se desvie do SENHOR, nosso Deus, e vá servir aos deuses destas nações; para que entre vós não haja raiz que dê fel e absinto, (Dt. 29: 18).
18 Cuidem que não haja entre vocês nenhum homem ou mulher, clã ou tribo cujo coração se afaste do Senhor, do nosso Deus, para adorar os deuses daquelas nações, e para que não haja no meio de vocês nenhuma raiz que produza esse veneno amargo. (Dt. 29: 18). NVI.

Qual o significado da raiz de amargura?

A palavra amargura significa literalmente “sabor amargo”, porém no sentido figurado pode se referir aos sentimentos relacionados à angústia, ou seja, transmitindo a ideia de que a alegria é doce enquanto a tristeza é amarga.
Interpretação popular.
Com base nisso, a interpretação mais popular entre os cristãos diz que a raiz de amargura é um tipo de rancor alimentado por alguém, ou seja, uma mágoa ou sentimento odioso que está no coração e que impede que o ofendido perdoe quem lhe ofendeu.
No entanto, esse não é o verdadeiro significado da raiz de amargura a qual o escritor de Hebreus se referiu. Para entendermos o que realmente é a raiz de amargura na Bíblia, basta olharmos para o texto que foi citado no Antigo Testamento, e analisá-lo à luz do contexto do capítulo 12: 15 de Hebreus.
A raiz de amargura em Deuteronômio 29: 18.

Uma leitura simples do capítulo 29 de Deuteronômio nos revela que o povo de Israel estava sendo exortado por Deus, através de Moisés, contra o terrível perigo da Idolatria que afasta as pessoas do verdadeiro Deus.
Moisés então lembrou o povo sobre da adoração aos falsos deuses que havia no Egito, onde ídolos feitos de madeira, de pedra, de prata e de ouro eram cultuados, e como aquela prática era uma abominação diante do Senhor.

Advertência para o povo de Israel.

Essa advertência era muito propícia, pois o povo de Israel entraria na Terra Prometida, onde os povos que habitam aquela região também praticavam a idolatria tal como os egípcios. Então, os israelitas foram exortados para que não houvesse entre eles ninguém, 
“cujo coração se afaste do Senhor, do nosso Deus, para adorar os deuses daquelas nações” (Dt 29: 18).
É nesse contexto que Moisés utilizou a figura da erva daninha, isto é, a raiz amarga e venenosa para ilustrar a idolatria em conexão com a apostasia. Esse alerta era tão sério que o escritor enfatizou que se alguém se afastasse do Senhor e abraçasse a idolatria, achando que estaria em paz e em segurança, na verdade estaria trazendo maldição sobre si mesmo (Dt 29:19).

O que é a raiz amarga?

De acordo com a informação acima, é bem fácil entender porque Moisés recorreu à raiz amarga que produz veneno para ilustrar o que estava falando. Além do gosto horrível e amargo, esse tipo de erva daninha, quando colocada no alimento, poderia matar uma família inteira.
Além disso, as ervas daninhas prejudicavam grandemente as plantações, pois se disseminavam com muita rapidez, e prejudicavam a absorção de nutrientes das demais plantas. Assim, fora o gosto horrível e amargo dessa raiz, ela causava doença, morte e prejuízo nas lavouras.
A raiz de amargura em Hebreus 12: 15.

Vimos que o escritor de Hebreus utilizou exatamente esse exemplo dado por Moisés. Quando olhamos para o contexto do capítulo 12, podemos perceber que a raiz de amargura se encaixa perfeitamente com o tema que está sendo discutido.

Palavras confortadoras para pó povo.

O escritor da Epístola estava exortando os irmãos a não desanimarem, mas apoiarem uns aos outros. Aqui vale dizer que aqueles cristãos estavam sofrendo muito. Por conta de sua fé em Jesus Cristo, eles estavam sendo perseguidos, perdendo seus negócios, tendo seus bens confiscados, sendo presos e alguns até mesmo mortos.
Diante desse cenário, constantemente eles eram pressionados a abandonar a fé e retornar ao judaísmo. Então o autor de Hebreus mostrou a superioridade de Cristo frente ao caráter temporário do judaísmo, e os instruiu dizendo que recuar não é uma opção.
No capítulo anterior (11), ele forneceu vários exemplos de pessoas que sofreram e venceram através da fé verdadeira, e no capítulo 12 ele apresentou Jesus como o “autor e consumador da fé”, aquele suportou a dor maior no Calvário (Hb 12:2-4). Depois disso, ele ensinou como os cristãos devem agir diante da disciplina de Deus (Hb 12: 5-11).
Entre os versículos 14 e 17, o autor, como um pastor preocupado com a situação de suas ovelhas, escreveu aos seus leitores sobre como viver uma vida que agrada a Deus. Ele fez isso dizendo o que deve ser feito, isto é, seguir a paz com todos e a santificação (Hb 12: 14), bem como o que não se deve fazer, nesse caso, negligenciar o cuidado mútuo uns para com os outros, pois essa falha representa um perigo muito grande, já que pessoas faltosas separam-se da graça de Deus e contaminam, como raízes amargas e venenosas, a comunidade cristã, trazendo consequentemente grande perturbação.

Aconselhamento para os cristãos.

É por isso que ele aconselhou que os cristãos cuidassem uns dos outros, estando atentos para que “ninguém se prive da graça de Deus”. Como o sofrimento é um tema que está sendo tratado nesse capítulo, o escritor está aconselhando os cristãos a estarem alertas sobre como os demais estão lidando com seus problemas e sofrimentos, para que seja possível identificar alguém esteja ficando para trás, sendo faltoso, e, consequentemente, separando-se da graça de Deus.
É possível que as pessoas que o autor estivesse em mente quando escreveu esse texto fossem aquelas que diante das calamidades se revoltavam contra Deus, que se esqueciam de todas as bênçãos que já lhes foram dadas, que rejeitavam a verdade a qual foram instruídas, que negavam a fé que um dia disseram professar, que mostravam não desfrutar da verdadeira paz e, obviamente, falhavam no processo da santificação, e, ainda por cima, na sua loucura e perversidade, acreditavam estar em segurança.
Privados da graça de Deus.
É esse tipo de pessoa que se enquadra na figura da raiz de amargura. Em outras palavras, a raiz de amargura é aquela pessoa que se privou da graça de Deus, ou seja, a amargura produzida por essa raiz não é o ressentimento ou a mágoa, mas é o pecado da incredulidade e do desprezo com as coisas de Deus.
A raiz de amargura expressa o estado de rebelião das pessoas que mesmo com seus corações mergulhados na perversidade se iludem com uma falsa segurança quando buscam refugio longe de Deus.
É por isso que a raiz de amargura é tão perigosa, pois ela causa problemas dentro da comunidade cristã, gerando perturbação e podendo contaminar outras pessoas. Com seu comportamento corrompido, e suas palavras amargas, tais pessoas se esforçar para privar os cristãos da santidade.

A raiz de amargura é um veneno contagiante, que serve de canal para que o pecado se espalhe entre o povo como erva daninha. 

A raiz de amargura transmite o mau testemunho e o escândalo, e ridiculariza a fidelidade a Deus, assim como fez Esaú, que por um prato de ensopado desprezou sua herança como primogênito e, consequentemente, a bênção de Deus, banalizando as promessas da aliança feitas a Abraão e Isaque. É por isso que o escritor o chamou de profano (Hb 12: 16).

É preciso arrancar este mal dentre nós.

Diante disso, podemos dizer que é fundamental que os cristãos saibam realmente o que é raiz de amargura, para que ao ser identificada, rapidamente ela seja arrancada, evitando assim que seu veneno contamine outros e seu gosto amargo se espalhe.
Daniel Conegero. O texto sofreu algumas alterações. 



segunda-feira, julho 08, 2019

FEMINICÍDIO, POR QUÊ?


A beleza singular da mulher e o seu valor como companheira.

É inconcebível compreender e explicar o fato de alguns homens que monstruosamente, agride, estupra e até mesmo mate uma mulher com requintes de crueldades, como um ser raivoso e irracional, às vezes mata por ódio, sem piedade e sem misericórdia. São valentões, ms esquecem de que a mulher é o vaso mais frágil. Porque estes animais não enfrentam homens, mas matar uma mulher para estes covardes é como se matasse um animal. Não posso julgar estes covardes, masa deixo minha indignação por saber que a mulher que Deus criou para estar ao nosso lado, siva de cadáver nas mãos destes infelizes.
Agostinho valorizou a mulher.
Agostinho inspirado por Deus valorizou muito a mulher, quanto a sua criação: “Se Deus tivesse querido que a mulher fosse à senhora do homem, tê-la-ia tirado da sua cabeça; se tivesse querido que fosse a sua escrava, tê-la-ia tirado dos pés; mas querendo que fosse a sua companheira e sua igual, formou-a com uma das suas costelas”. (SMILES, 1946, p.313 apud. SANTO AGOSTINHO. De civitate Dei).
O calor da companhia de uma mulher é incomparável.
Como foi com o rei Davi na sua idade muito avançada, a qual não lhe dava condições de se aquecer ao deitar-se, por isso, precisava de alguém para cuidar de si, até sua morte.
 Quando o rei Davi envelheceu, já de idade bem avançada, cobriam-no de cobertores, mas ele não se aquecia. Por isso os seus servos lhe propuseram: Nós vamos procurar uma jovem virgem para servir e cuidar do rei. Ela se deitará ao seu lado, afim de aquecer o rei. Então procuraram em todo o território de Israel uma jovem que fosse bonita e encontraram Abisague, uma sunamita, e a levaram ao rei. A jovem, muito bonita, cuidava do rei e o servia, mas o rei não teve relações com ela. (IRs. 1: 2-4 - NVI).
O rei Davi tinha apenas setenta anos quando veio a falecer. (IISm. 5: 4). Imaginem a falta de uma companheira nestes anos de vida. Por isso, é bom preservar a nossa união até a velhice, até que o Senhor nos leve para Si.
Quanto ao homem nada mais é do que um protetor e mantenedor da família a partir dos seus esforços, em manter a família com seu trabalho na busca de sustento cotidiano, ainda devotando a esposa e filhos seu carinho e amor. Ambos compartilham de tudo.
Dois como uma só pessoa, portanto, inseparáveis.
O Evangelho segundo escreveu Mateus além de considerar ambos como uma só pessoa, quanto ao matrimônio. Falou da impossibilidade da sua separação, porque foram unidos por Deus no casamento.
O casamento deve durar por toda vida.
Portanto deixará o varão o seu pai e sua mãe... (Gn. 2: 24).
Estas palavras foram escritas por inspiração divina. Reiteradas também por Mateus.
Ele respondeu: Vocês não leram que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher  e disse: Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe. (Mt. 19: 4-6)


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