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terça-feira, maio 31, 2016

O CONSELHO DE JETRO

A solução está na Liderança!

Êxodo 18:13-27

 “Lideres seguros delegam poder aos outros”. John Maxuel.
A exuberância dos novos templos e catedrais, e a ascensão de grandes liderem evangélicos espalhados pelo mundo atraem a imprensa para diversas reportagens e muitos comentários.
As grandes catedrais evangélicas do Brasil e do exterior foram destaque em matéria da Revista Veja edição 2037, salientando a capacidade que os pastores têm de irromper dos bastidores e dar espetáculo nos púlpitos.
Fatos que provocaram muitos comentários e euforia, também no meio evangélico.
O povo que foi considerado “um povinho” se tornou a grande nação evangélica, a igrejinha se transformou em catedrais esplendorosas, os pastores se destacam como grandes lideres do cenário nacional, e a igreja sobe todos os degraus, alcança todos os patamares, atinge todas as metas e prossegue . . .
Bem, prossegue com dois lados de uma mesma moeda.
A igreja é uma instituição divina comprometida coma a salvação.
A missão dela é de pregar a mensagem do Evangelho, resgatar almas, e prepará-las para a vida eterna.
É um aprisco onde o pastor precisa conhecer as ovelhas, abraçá-las, sarar suas feridas, conduzi-las aos pastos verdejantes e alimentá-las: “O bom pastor conhece as suas ovelhas e delas é conhecido”.
Será que neste âmbito, também, a igreja cresce cumprindo o seu papel?
O pastor que abraçava todas as ovelhas quando elas eram somente algumas dezenas no templo não consegue abraçá-las quando estas se multiplicam e se tornam centenas e milhares.
O volume de responsabilidades, tarefas, reuniões, gravações de programas e entrevistas solapa enorme parte do seu tempo, as preocupações com os sermões e preleções, outra parte.
Daí, os primeiros problemas: As ovelhas podem ficar sem orientação, não conseguir distinguir aspectos básicos da vida cristã e deixar de executar tarefas vitais no crescimento espiritual.
Subentender-se-ia, então, que a igreja cumpriria o seu papel e o pastor as suas funções se esta se resumisse a um pequeno numero de fieis. Não!
Esta não seria uma afirmativa verdadeira, até porque uma das tarefas da igreja é a evangelização, e esta tarefa é realizada exatamente para promover o seu crescimento, o que a tornará cada vez maior.
Jetro, o sogro de Moises, trás o referencial de solução excelente desses problemas.
“A prioridade de um grande líder deve ser formar outros lideres e o potencial de uma organização depende do aperfeiçoamento das lideranças”.
Sabemos que são muitas as implicações e que as coisas não acontecem facilmente, mas com muita luta e trabalho.
A principio, um grande líder precisa formar uma boa equipe de trabalho com pessoas competentes que expresse a sua visão e compromisso com a verdade.
O presidente americano Theodor Roosevelt disse: “O melhor executivo é aquele que tem a percepção suficiente para escolher homens competentes que façam o que ele quer que se faça, e autodomínio suficiente para não intrometer no trabalho deles”.
O pastor Maxwel escreveu: “A capacidade que as pessoas têm de realizar é determinada pela capacidade que o seu líder tem de lhes delegar poder”. E ainda no mesmo livro Maxwel apresenta dados que ele realizou: Somente 10% das pessoas se tornam lideres por talento natural, apenas 5% por circunstancia de crise e 85% são lideres formados e influenciados por outros lideres.
Para formar lideres é preciso liderara-los, é preciso transmitir a visão, conceitos e valores espirituais porque é com este conteúdo que eles irão liderar outros.
É preciso carisma e graça divina, porque com estas virtudes eles irão inspirar a paixão que o evangelho requer de todos, pois é preciso verdade para confrontar com a realidade e impedir a mistura da igreja com a vida mundana.

O grande legado que Moisés herdou de Jetro foi à arte de formar líderes.
Não seria esta a solução para que nossas igrejas cresçam cumprindo o papel de igreja no contexto emergente? (
Pr. Humberto Freire).







terça-feira, maio 24, 2016

CRESCIMENTO CRÍTICO DAS IGREJAS


Estamos vivendo um período muito ruim, quanto ao crescimento de igrejas. Não estamos contando com as igrejas que promovem todos os tipos de heresias para se manter no poder às custas de fortunas, para pagar os caríssimos programas televisivos e o restante se aplica na vida pessoal. Mas quanto ao crescimento do Corpo de Cristo, ainda estamos deixando a desejar.
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mt. 28:19).
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. (At. 2: 42, 46,47).
Introdução                                                      
Estamos vivendo um momento muito critico quanto ao crescimento da igreja. Lembrando que não se trata de uma única igreja, específica, mas no geral todas as denominações estão caminhando a passos lentos quanto ao seu crescimento, tanto físico, intelectual, cultural, e espiritual.
Logicamente estamos muito distante dos acontecimentos de Jerusalém, e quanto ao que Cristo disse sobre a Grande Comissão para a igreja ir, também estamos, até de certa forma indo, mas a passos muito lentos. Falta-nos a visão paralela com a Igreja de Jerusalém e também precisamos atentar mais para o que Jesus disse em Mateus 28:19.
Conscientização e ação coletiva.
A final, de quem é a culpa, quanto à gestão de talentos? Do pastor, dos obreiros, da igreja? Para falar a verdade, de todos nós, porque primeiramente já fomos convocados individualmente pelo Senhor Jesus para o IDE, por isto a culpa pelo mau desempenho da igreja, quanto ao seu crescimento é de todos nós.
Não precisamos ser mandados a fazer o que já deveríamos ter feito com mais empenho. Temos que ir ao campo, porque esta ordem já nos foi dado por Cristo. Mas por onde começar? Repensando nossa liturgia como igreja e acrescentar mais ânimo missionário, envolvendo mais os que estiverem dispostos a trabalhar.
Primeiro, temos que ter bons planejamentos, uma boa equipe ou um grupo bem estruturado, com um bom líder, dinâmico e prático. Pode ser o pastor, desde que tenha disponibilidade para os trabalhos, ou um obreiro de sua confiança, desde que seja capacitado para este grande trabalho, mas acima de tudo deve ser um bom Evangelista.
Também é necessário como requisito essencial, que o líder seja muito dedicado e com amor pelas almas, homem de oração e com comprometimento com Deus e com sua Palavra, sem querer de forma alguma visar benefícios próprios.
Portanto, é preciso também, que a equipe tenha um bom curso teórico e prático, (treinamento dinâmico), com uma estrutura bem elaborada, seguida a risca sempre. Também é preciso haver plena harmonia entre os integrantes da equipe, ou grupo de trabalho missionário. O líder precisa ser humilde, carismático, comunicador, com sangue de um verdadeiro Evangelista. Estas são algumas das virtudes entre tantas, para se trabalhar em equipe e também para se adentrar nos lares ou qualquer lugar público, ou privado. O treinamento para tudo isto deve ser umas das prioridades.
Não adianta vivermos das sombras e das glórias saudosistas do passado, agora é o presente que nos importa, se olharmos muito para as nossas histórias do passado, veremos o quanto falhamos, com tanto tempo como igreja do Senhor, isto é, já deveríamos ser dezenas delas, mas paramos em nossa velha construção.
Perguntas para reflexão:
1.      Qual deveria ser a prioridade para o crescimento de igrejas?
2.      O modelo atual de liturgia está correspondendo com a verdadeira necessidade da igreja, quanto ao seu crescimento?
3.      Qual é a nossa visão hoje para que a igreja cresça?
4.      Onde se gasta mais recursos financeiros, em relação ao crescimento da igreja?
1. Qual deveria ser a prioridade para o crescimento da igreja?
Tratando-se de prioridade, o departamento mais importante para o crescimento da igreja é a conscientização para uma Teologia Prática, quanto as Missões também Práticas. Não adianta vivermos somente no apoio de oração e financeiro, se nós mesmos não nos dispusermos a ir também.
Hoje é visível o orgulho pelo missionário enviado, também vejo assim, mas a alegria maior é ir também como ele, ou enviar alguém como ele e sustentá-lo, como nosso enviado, isto seria motivo de nossa realização independente de quaisquer circunstancias.
Sugestões práticas:
a)      Primeiro ao levarmos o novo convertido ao discipulado, deveríamos fazê-lo com vistas ao trabalho missionário, isto deveria ser acrescentado com mais ênfase junto às doutrinas que lhes são oferecidas.
b)      O papel primordial da igreja deveria ser o de treinar o obreiro, ainda que não seja um obreiro qualificado (consagrado) para o trabalho é preciso exercitá-lo para o trabalho missionário. Levá-lo a pratica, até mesmo antes de consagrá-lo ao Santo Ministério. Porque depois de consagrado vai ser difícil ensiná-lo.
c)      Ensina-se quase tudo no discipulado, mas quanto ao ensino missionário estamos deixando a desejar, esta culpa se dá pelo currículo ao que se submete o novo convertido. Entre as prioridades de ensiná-lo, a missão deveria ocupar um bom, ou porque não dizer um grande espaço no seu ensinamento e treinamento prático. Cristo se preocupou primeiro em convocar, treinar para depois enviar.
d)     No calor da nova conversão o novo convertido, sua recém-conversão a Cristo, é um dos melhores momentos para inculcar lhe a consciência missionária. Ele está disposto a fazer tudo pelo amor ao Senhor, como algo prazeroso, isto é representado pelo seu ardor ao falar de Cristo para seus parentes e amigos. Mas este calor logo passará e se ele não for bem ensinado, treinado, bem exercitado no trabalho missionário, com certeza, será mais um dos muitos obreiros sem ânimo para o trabalho missionário, ou seja, vai ser mais um como muitos, um excelente obreiro interno, mas um obreiro sem muitos requisitos para o trabalho no campo. Ele se tornou muito doméstico, agora para sair, ir é mais difícil.
2. O modelo atual de liturgia está correspondendo com a verdadeira necessidade da igreja, quanto ao seu crescimento?
Não! Primeiro, estamos mais envolvidos com diversos afazeres e deixamos o que é prioridade, as missões. Nossa liturgia está muito aquém de ser uma liturgia completa. Por assim dizer, justificamos o baixo trabalho na área missionária, o que estamos esperando? Se analisarmos o papel da igreja, logo perceberemos a nossa deficiência. Não podemos estar atrelado aos que não têm visão missionária, ou aos quem tem visão curta. Cabe a nós irmos à frente, sem precisar que nos mande, ou esperar que sejamos enviados por um grupo, ou qualquer entidade. O mandamento do IDE já nos foi dado! Cada igreja deve sim prestar contas, relatórios de tudo ao que está subordinada, seja quem for, mas o relatório de missões este sim, primeiramente se presta contas a Deus.
3. Qual é a nossa visão hoje para que a igreja cresça?
Absolutamente é difícil responder esta pergunta, pois engloba muitas coisas. Dizer o que é preciso, pode ofender os que não estão com as vistas boas para as missões.
Nossa visão hoje é mais parasitaria do que podemos imaginar. Colamos cartazes nas paredes, divulgamos mais o missionário enviado, do que as nossas atividades missionárias. Valorizar o missionário no campo é imprescindível, mas o nosso dever é fazer o que ele está fazendo, irmos ao campo também. Sem deixar é claro de apoiar o que está trabalhando no campo missionário. Com certeza ele precisa sim de nosso apoio. Mas a nossa atitude também é de conscientizar a igreja a fazer o mesmo.
4. Onde se gasta mais recursos financeiros, em relação ao crescimento da igreja?
Em muitos departamentos, mas infelizmente com as missões são mínimas, dizem que se gasta mais com Coca Cola e com recarga de celular..., do que com missões. Algumas observações a serem consideradas: Olhando para a igreja pelo seu tempo de existência, pela quantidade de Obreiros missionários, pelo gasto da igreja com missões, pelo seu quadro de missionários enviados, no Brasil e fora dele, nas missões em cidades vizinhas, em pontos de pregação, em grupos evangelísticos, nas aberturas de igrejas afiliadas. Se tivermos uma boa liderança acima de nós para o comprometimento missionário, na aplicação financeira, com certeza colheremos muitos frutos. Quanto a estas observações, devem-se observar também todos estes requisitos para os mesmos, que nos ditam as regras missionárias. Estes itens acima também deveriam entre outros tantos, receber mais atenção e investimentos financeiros, para expandirmos nossa missão, com bons instrumentos e acessórios para fortalecer nosso trabalho no campo.
Conclusão
Portanto, missão não se faz somente com boas intenções, mas, com boas ações, com as mãos na obra. Estamos em 2016 e a igreja ainda não evangelizou metade do mundo, se olharmos para nós o tempo da nossa existência, individual e coletiva, também veremos que não crescemos a metade do que deveríamos ter crescido.

Nossos rumos hoje como igrejas são vários, mas para muitos de nós o caminho missionário está sendo pouco percorrido. Todos os planejamentos da igreja são de extrema importância, mas se o programa de missões for fraco todos os projetos se enfraquecerão com certeza! É hora de repensarmos a nossa vida como igreja missionária. Está na hora de orar e planejar mais e fazer o que já deveríamos ter feito. 

quinta-feira, maio 19, 2016

AS ORIGENS DO PENTECOSTALISMO MODERNO E O SINAL DA GLOSSOLALIA.

A riqueza do Pentecostes sempre foi algo de admiração pelos judeus e também pelos judeus cristãos convertidos no início da Igreja em Jerusalém. O acontecimento em Jerusalém no dia da Festa de Pentecostes foi um evento rico em realidade e simbologia. Em (Lv. 23:9-11; At. 2: 1-13), oferecia-se os primeiros frutos da lavoura como oferta movida ao Senhor. Com a descida do Espírito Santo na Festa de Pentecostes em Jerusalém marcou a fundação da Igreja Cristã Apostólica. Convém ressaltar, que, essa Festa de Pentecostes era realizada somente entre os judeus do Antigo Testamento, cf. (Dt. 16: 9,10); (Êx. 23: 16; Lv. 23: 9 -11). E também em o Novo Testamento que ficou conhecido no Dia de Pentecostes. (Atos. 2).
Muitas pessoas, entre elas a maioria pentecostais e carismáticos têm interpretado erroneamente esse texto de (At. 2:1-13), relacionando-o ao pentecostalismo atual. O Pentecostalismo Moderno está inserido em outro contexto muito distante da Festa do Pentecostes em Jerusalém, na qual foi derramado o Espírito Santo sobre os Apóstolos judeus e inúmeras pessoas presentes no Cenáculo, dando início a Igreja Cristã (apostólica judaica).
Trask; Womack comenta sobre o dia de Pentecostes em Jerusalém.
O dia de pentecostes (cerca de 30 d.C) mudou o mundo, pois representou o nascimento da Igreja. Naquele dia, milhares de judeus religiosos de todo o Império Romano estavam em Jerusalém para celebrar a Festa da Colheita, de acordo com a lei. Nos tempos antigos, “o dia das primícias”, como era chamado, era uma festa de agricultores na época da colheita. (TRASK; WOMACK, 1997, p. 84, 85). (Grifo meu).
Houve muitos focos de avivamentos originados pelo Espírito Santo, mas não se concretizou como marco de fundação do pentecostalismo. Provavelmente o mais importante precursor imediato do pentecostalismo tenha sido o movimento de santidade que emergiu do coração do metodismo do século XVII. “A história do pentecostalismo, numa visão moderna da palavra, partiu da “escola bíblica de Charles Fox Parham, em Topeka, Kansas, em 1901””. Em relação aos questionamentos sobre sua época exata em que “Parham começou a dar ênfase ao dom de línguas”, nesse ponto há uma concordância entre os historiadores, que o movimento tenha iniciado no ano de 1901, quando se iniciava o século XX. No auge da reviravolta em que o movimento pentecostal ganhava força partiu de Parham a ideia de que as línguas estranhas eram “evidência bíblica” (confirmação) do batismo no Espírito Santo. (SYNAN, 2009, p. 18). Parham estava equivocado porque a língua estranha não é nunca foi e nunca será a evidência do batismo com o Espírito Santo e sim um dos dons do Espírito Santo. Conhecido também como uma forma de sinal “De sorte que as línguas são um sinal,...” (ICo. 14: 22). Mesmo com todo esforço de Parham, não foi a partir da sua escola bíblica e nem dele que se concretizou as origens do Pentecostalismo Moderno no início do século XX.
Conforme o comentário do pastor Cull (2010, p.1) “Seymour ficou em oração, aumentando seu tempo diário de oração de cinco para sete horas por dia, pedindo que Deus lhe desse aquilo que Parham pregou. “Em uma noite, 9 de abril de 1906, o poder do Espírito Santo caiu na reunião de oração na Rua Bonnie Brae, 214, em Los Angeles e a maioria das pessoas receberam o dom (sinal) da glossolalia, entre essas pessoas estava Jennie Moore, que mais tarde se casou com William J. Seymour”. O local indicado como marco principal na história do Pentecostalismo Moderno foi realizado num lugar simples e sem cerimônias. O lugar era uma Igreja Metodista Episcopal, que após um incêndio estava sendo usada como estábulo e depósito. Seymour e alguns irmãos, “Depois de tirar os escombros, e construir um púlpito de duas caixas de madeira e bancos de tábuas, o primeiro culto foi realizado na Rua Azusa no dia 14 de abril de 1906, 312, Los Angeles, EUA”. (Grifo meu).

“Outro peregrino da Rua Azusa foi William H. Durham, de Chicago. Depois de receber o dom de línguas em 1907, retornou à sua cidade e conduziu milhares de norte-americanos do Meio-Oeste e canadenses ao movimento pentecostal”. Durham criou “Sua teologia da “Obra consumada”, que versa sobre a santificação progressiva, começou a ser proclamada em 1910 e influenciou a formação das Assembleias de Deus, em 1914”. (SYNAN, 2009, p. 20). (Dissertação de Mestrado Prof. Expedito D. da Silva).

terça-feira, maio 10, 2016

A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR

   
A fidelidade de um Obreiro está intimamente ligada primeiramente a Deus, a esposa filhos ao seu trabalho e por fim ao seu Ministério, suas atividades, pastor, obreiros e a igreja.  

Fidelidade: [Do lat. fidelitate.]

Qualidade de fiel; lealdade. Constância, firmeza, nas afeições, nos sentimentos; perseverança. 
Observância rigorosa da verdade; exatidão.


Texto Áureo: “Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar-vos Timóteo, o mais breve possível, afim de que eu me sinta animado também, tendo conhecimento da vossa situação”.  


Verdade Prática: Os obreiros do Senhor devem estar conscientes quanto à sua responsabilidade no santo ministério.
Expressão de admiração, aprovação, louvor, etc.: Discurso em louvor de alguém; encômio.
Um elogio sincero não exclui a crítica.
Elogio de corpo presente. Elogio feito em presença do elogiado.
Elogio fúnebre. Aquele que se faz em honra de um morto.
“Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.  (Mt. 25: 21).

Leitura Bíblica em Classe: Filipenses 2:19-29.

Elogio de Timóteo e Epafrodito, os mensageiros de Paulo junto aos filipenses.

19- E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
20- Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;
21- porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.
22- Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai.
23- De sorte que espero enviá-lo a vós logo que tenha provido a meus negócios.
24- Mas confio no Senhor que também eu mesmo, em breve, irei ter convosco.
25- Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades;
26- porquanto tinha muitas saudades de vós todos e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
27- E, de fato, esteve doente e quase à morte, mas Deus se apiedou dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
28- Por isso, vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza.  29- Recebei-o, pois, no Senhor, com todo o gozo, e tende-o em honra:
Motivo da Doença Epafrodito.
30- porque, pela obra de Cristo, chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida, para suprir para comigo a falta do vosso serviço.
INTRODUÇÃO
Devido a sua prisão, Paulo estava preocupado com a situação da igreja de Filipos, quanto a sua unidade e a sua comunhão. Paulo chega dizer que se preciso fosse daria a sua própria vida em sacrifício pelos irmãos filipenses.
17. “E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós”. (Fp. 2: 17).
Na impossibilidade de estar entre os irmãos, Paulo resolve mandar os melhores obreiros, homens santos e fiéis com a mesma intenção e amor de Paulo. Timóteo e Epafrodito.
Timóteo 22. O caráter provado de Timóteo (dokimê, "aprovação obtida por meio de teste") era bem conhecido dos filipenses, porque eles já o tinham observado (Atos 16:1- 4) quando serviu a Paulo como Filho ao pai, no (interesse do) evangelho. Timóteo chegaria depois a ser cooperador especial de Paulo. Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador (...). (Rm 16.21).
Epafrodito Obreiro incansável ainda doente dedicou-se a igreja de tal maneira, que quase lhe custou a sua própria vida. (Fp. 2: 30).
I - PREOCUPAÇÃO DE PAULO COM A IGREJA
1. Paulo, um líder comprometido com o pastorado.
Conforme o vr. 19 - “E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios”.
Entendemos que Paulo estava ansioso por saber como estavam os irmãos filipenses. Paulo já havia demonstrado sua preocupação também em relação aos lobos desagregadores de ovelhas. 29 - “Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho”. (At. 20: 29).
2. Paulo, o mentor (mestre, conselheiro) de novos obreiros.
Conforme havíamos dito Paulo conta com dois obreiros espaciais e de confiança para trabalhar com os irmãos filipenses. Comentamos sobre Timóteo e agora Epafrodito era um cooperador de confiança de Paulo por que dava testemunho de lealdade com a sua própria vida pela causa do Evangelho.
Paulo ainda destaca a integridade desses dois servos de Deus contra a avareza dos falsos obreiros. 21- “porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus”.
Por volta do ano 300 D. C., o Imperador romano por nome de Constantino, viu no Cristianismo a possibilidade de sua ascensão e misturou a igreja com o imperialismo político de Roma. Constantino visou primeiramente seus próprios interesses. A Fidelidade de Constantino não estava na obra do Senhor.
Onde estão os nossos sinceros interesses como fiéis obreiros do Senhor? Epafrodito deu sua resposta com a sua própria vida, que quase a perdeu pelo zelo a obra do Senhor.
3 - Paulo, um líder que amava a igreja.
A preocupação e a ação de Paulo pela igreja dos filipenses demonstravam o seu amor por ela. Segundo Elienai Cabral o amor de Paulo, não era uma relação comercial, pois o apóstolo não tratava a igreja como um negócio.
A ética me dá o direito de falar, contudo, falo pelo zelo a igreja e não sobre os interesses de alguns obreiros, que estão sendo aliciados (seduzidos) com promessas de cargos e salários, saem da igreja como cooperadores e após a reunião como o presidente tornam-se pastores assalariados.
Obreiros fiéis do Senhor ouçam o que está escrito em Mt. 25: 21 “Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. 
Elienai Cabral comenta que: Precisamos de obreiros que amem a Igreja do Senhor, constituída de pessoas necessitadas, carentes, que desejam serem amadas pelos seus pastores.
Observemos o conselho de Paulo a Timóteo: 1. “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. 2. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”. (IITm. 2: 1,2)

II. O ENVIO DE TIMÓTEO À FILIPOS (Fp. 2. 19-24)
1. Paulo dá testemunho por Timóteo
O envio de Timóteo à Filipos tinha a finalidade de fortalecer a liderança local e consequentemente todo o corpo de Cristo.
O objetivo de Paulo era tomar conhecimento a respeito da fé dos irmãos, que exemplo de pastor preocupado com o rebanho do Senhor.
Ao enviar Timóteo Paulo sabia que estava enviando um obreiro leal a Cristo e a ele, por considerá-lo como filho, e que Timóteo faria exatamente o que Paulo faria, Que obreiro de valor, a ponto de Paulo dizer: 20- “Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;” (IITm. 2: 20).
20.  Ninguém! Não uma impetuosa condenação dos seus cooperadores. Mas entre aqueles que estavam ali à disposição não havia ninguém que, como Timóteo, estivesse sinceramente (gnêsios, lit., nascido do matrimônio; portanto, "como um irmão") preocupado pelo bem-estar deles.
2 - O modelo paulino de liderança.
Timóteo, Epafrodito e Tito foram instruídos na Palavra sob a liderança de Paulo, ou seja, os três obreiros foram fiéis a Paulo, aos seus ensinamentos, que repercutiu como benção para a Igreja de Cristo. Hoje pouquíssimos obreiros veem aprender como o seu líder, cada uma se acha pronto. Um pastor não nasce de um dia para o outro é preciso aprender para liderar. Cristo aconselhou seus discípulos dizendo: “Aprendei de mim” (...).
O apóstolo Paulo aprendera com Jesus que o líder cristão deve servir à Igreja e jamais servir-se dela. Por que o comentarista está se referindo ao mesmo assunto?
E Cristo nos exorta dizendo: 28- “bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos”. (Mt. 20: 28).
3- As qualidades de Timóteo (IITm. 2: 20-22).
Timóteo além da sua lealdade a Paulo também era fiel a Igreja de Cristo.
20- “Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;”
Assim como Timóteo todo líder precisa estar preparado para exercer sua liderança com disposição de servir ao Senhor e a sua Igreja.

III. EPAFRODITO UM OBREIRO DEDICADO (Fp. 2: 25-30).

1- Epafrodito, um mensageiro de confiança
O apostolo Paulo o elogia como um grande cooperador e companheiro de combates. E também encarregado de suprir com as ofertas dos filipenses, as despesas de Paulo em sua prisão domiciliar. 25. Epafrodito (encantador) é um dos heróis mais atraentes do N.T. Ele fora encarregado de levar o presente em dinheiro (Fp. 4:18) e de servir Paulo no interesse dos filipenses.

2- Epafrodito, um verdadeiro missionário.
Um obreiro como Epafrodito, vai além do lhe foi mandado, sendo assim ele aproveitou a ocasião para evangelizar as regiões circunvizinhas. Em outras palavras Epafrodito era um autêntico missionário.

3- Paulo envia Epafrodito.

Após Deus ter restabelecido a saúde de Epafrodito, Paulo demonstrou seu amor e o seu carinho à pessoa de Epafrodito. ­- 27- “E, de fato, esteve doente e quase à morte, mas Deus se apiedou dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza”.
Devido às condições Morais e espirituais de Epafrodito Paulo o envia aos irmãos filipenses.  - 28- “Por isso, vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza”.  
Paulo recomenda Epafrodito como um obreiro fiel. - 29- “Recebei-o, pois, no Senhor, com todo o gozo, e tende-o em honra:”
Motivo da Doença Epafrodito.
30- porque, pela obra de Cristo, chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida, para suprir para comigo a falta do vosso serviço.
Conclusão

A Igreja pertence a Cristo, e nós os obreiros, somos os servidores desta comunidade espalhada pela face da terra. Elienai cita o exemplo de Pedro, mas citamos também o Exemplo de Paulo como líder e os seus companheiros de lutas e combates pela causa de Cristo, Timóteo e Epafrodito, que foram seus fiem cooperadores na igreja de Filipos.

quarta-feira, maio 04, 2016

POR QUE DEUS CRIOU O LIVRO DA VIDA?

Para muitas pessoas que ainda não tiveram um encontro real com Cristo, talvez este assunto lhe pareça estranho, mas é óbvio. Mas, para nós que temos a vida com Cristo, ainda que pareça difícil aceitar ou entender este Livro da Vida, entendemos que é difícil mesmo, mas precisamos entendê-lo com fé.
Aceitá-lo sem levantar alguns questionamentos, isso é lógico, para quem vive num mundo repleto de seitas e de tantas heresias espalhadas em muitas denominações com placa de igreja cristã, infelizmente.
Se não fosse o Livro da Vida, logicamente nos faltaria um pouco de compreensão nestes detalhes que saberemos ao percorrer este breve comentário. Boa leitura!
Para quê existe este Livro?
Para registrar os nomes dos nascidos de novo,  os  futuros habitantes do Céu.
Os Salvos.
Os Santos.
Os Servos.
Com intenção de registrar os nomes dos que jamais morrerão espiritualmente.
O pecado produziu morte.
A salvação produziu vida.
Para registrar os nomes dos que serão arrebatados.
O Arrebatamento está anunciado claramente na Bíblia.
Os Governos recolhem seus cidadãos em caso de guerra e calamidades.
Para registrar os nomes dos destinados a vencer Satanás
Vencerão pela Palavra de Deus.
Vencerão pelo sangue do Cordeiro. (Pr. Geziel Gomes).
Temos que tomar cuidado com as palavras vãs, torpes e as que não têm nenhuma afinidade com a conduta de um servo de Deus. Além das palavras, os pensamentos também são expressões calculadas, que podem nos comprometer. As palavras são expressões do pensamento (Mt. 15:19; Lc. 6:45).
Todas as atitudes e ações dos homens começam no seu interior. Na lei de Cristo, até em pensamento o homem pode adulterar (Mt. 5:28). 36. Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo. 37. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado. (Mt 12.36,37).
Qual será a sentença?
A Palavra de Deus afirma que todos os que não forem achados inscritos no Livro da Vida, serão lançados no lago de fogo e vão experimentar a segunda morte. Estes inconversos serão eternamente separados de Deus.
Lembrando que a igreja já foi arrebatada e também já passou pelo Tribunal de Cristo.
A igreja do Senhor Jesus Cristo tem que parar de olhar só para si e mostrar ao mundo o Salvador. Hoje é o tempo da oportunidade, o tempo da salvação.
Poderá Deus condenar alguém sem lhe dar direito à defesa? Certamente, que não! O Advogado de defesa está à disposição de todos os que nEle creem: 1. Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. (I Jo. 2:1).
Assim, a acusação é aqui na terra; a defesa, também. Aqui, Jesus é o Advogado. Lá no Céu, será apenas o Juiz! Diante de Deus, o homem é quem escolhe o julgamento e a sentença; e o seu destino eterno. 15. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Ap. 20:15).
Após o Juízo Final, a morte e o inferno serão lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. (Ap. 20:14).
Segundo René Pache, a morte física e o lugar dos mortos (sheol ou hades) são provisórios. Após o Juízo Final, não serão mais necessários.
É por isso que o crente em Jesus deve fazer de tudo que lhe for lícito, para permanecer fiel ao Senhor, sem esquecer de que o trabalho é indispensável. Certa vez Jesus disse: 20. ... alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus. (Lc. 10:20).
O crente em Jesus tem sua salvação garantida, e jamais passará pelo Juízo Final: 1. Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. (Rm. 8:1).
Vale a pena fazer parte da igreja que vai subir aos céus. Não podemos recuar, porque não temos outro caminho, ou alternativa. Para isso temos que ser fiéis a Cristo até a morte.
Conclusão
O Dia do Juízo virá para todos, com exceção da igreja que já foi arrebatada, garantindo assim sua aprovação final. Mas cabe–nos uma pergunta, você está preparado, estou preparado, nós estamos preparados, não para o Juízo do Trono Branco, mas para qualquer tipo de ajustes de contas com Deus?
Precisamos meditar mais nas Escrituras para nos alicerçarmos de fato na Doutrina de Deus e não nas doutrinas baratas dos homens. Que Deus nos guarde para que a nossa carne, o diabo e o mundo não venham nos afastar de Cristo.
Vamos viver sempre num mundo de muitas tribulações, mas temos a garantia de estarmos com Cristo, agora e no porvir. Muitos têm deixado Cristo por coisas banais. Mas para os crentes fiéis têm uma recompensa. 20. Alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus. (Lc. 10:20).
Se permanecermos fiéis a Cristo podemos dizer com toda a convicção: Estamos salvos por Ele e para Ele: 1. Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. (Rm. 8:1). Amém!










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