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Mensagens improvisadas podem
ocorrer ocasionalmente no ministério da Palavra para tratar questões triviais,
complexas ou pertinentes ao momento, mas esse método não é apropriado para o
ministério regular de ensino. “A terapia
intravenosa é necessária, mas, somente em casos de emergências, mas ela jamais
substituirá “uma dieta equilibrada””. (ROBINSON; LARSON, 2009, p. 744).
Knox comenta sobre o pregador
despreparado e o caos que ele irá fazer a Igreja passar pela sua ineficiência: “Todos nós, alguma vez, já aguentamos o
pregador que não se prepara para pregar”. Talvez esse pregador tenha em
mente “não pensar de antemão o que deva
dizer e que se deve depender completamente do Espírito, que dará, tanto a
mensagem como as palavras apropriadas quando a hora chegar”. Reiterando,
muitos usam esse texto citado por João 14. 26 de maneira incorreta, porque não
se aplica a pregação de improviso, por ser realizada na hora. Seria absurdo o
Espírito Santo apoiar esse tipo de pregador despreparado, para assumir o
ministério da pregação da Palavra de Deus. “Mas,
quer seja de um tipo ou de outro (sermão), sabemos bem como não é edificante o
discurso de um pregador sem preparo prévio, especialmente se ele tiver que falar, domingo
após domingo, para as mesmas pessoas”.
(KNOX, 1964, p. 66,67).
Segundo
Gonçalves (2003, p. 17) todo o pregador que não se prepara é como o aluno que
não “fez sua lição de casa”, e todos
percebem o seu despreparo. Quando esse pregador se põe a pregar fica evidente
que suas ideias, os seus argumentos e o corpo do seu sermão são totalmente
desestruturados. Infelizmente essa questão do improviso realmente se tornou um
fenômeno entre os pentecostais, mas ainda dá tempo para resgatar a verdadeira
pregação bíblica. “Eis a razão porque alguns
começam, mas não sabem como concluir”. Os que só ministram a Palavra de
improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupa na obra de Deus. (Jr.
48: 10). O Espírito Santo não tem compromisso com esse tipo de pregador ocioso
e irresponsável, Deus quer o melhor para o seu povo. É preciso se preparar para
pregar!
Outro
fator que merece a nossa atenção é a leitura feita em público, aparentemente,
uma pessoa que lê em público tem menos dificuldades do que aquele que fala de
improviso, ou seja, essa pessoa não usa papel ou anotações, a leitura do
pregador é um dos elementos importantíssimos na hora da pregação. Uma leitura
mal feita é algo desanimador, muitos chegam a pensar, se a leitura é ruim o que
será da pregação. Precisamos analisar os elementos que envolvem a leitura e o
improviso. Podemos notar que a grande maioria das pessoas que são convidadas
para ler diante de um público sente enorme dificuldade. Ler bem é uma
necessidade de quem lida sempre com um público, principalmente na Igreja. Uma leitura
mal feita diante do público é algo desastroso, tira a beleza da leitura. Para
isso é necessário um aprimoramento, ou seja, “um treinamento rigoroso”. (DUARTE, 1997, p. 107).
A
falta de educação teológica tem demonstrado o despreparo de alguns pregadores,
que tomam os púlpitos pentecostais, principalmente aos domingos à noite.
Spurgeon foi categórico sobre essa questão do preparo do pregador, segundo ele
o problema é: “A ignorância da teologia
não é rara em nossos púlpitos, e o que causa espanto” é a quantidade de
pregadores, que são “capazes de
improvisar, mas que haja tantos quando são tão raros os teólogos. Jamais teremos grandes pregadores enquanto
não tivermos grandes teólogos”. (SPURGEON, 1982, p. 192). (grifo
meu).
Provavelmente as
dificuldades virão, é possível que não tenhamos tempo para o estudo, mas
meditar com profundidade na Bíblia ou estudar em bons livros sobre pregação não
é coisa tão difícil, o problema do fenômeno do improviso nas práticas
kerigmáticas no que se refere à pregação improvisada só terá fim se nós nos
esforçamos pedindo graça e sabedoria a Deus, e agirmos com muita vontade para
crescermos.
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