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quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Metodologia Científica - Construção do Projeto de Pesquisa

Muitos acadêmicos não pensam no que está pela frente, quanto as atividades. Entre tantos trabalhos durante o curso, chega a causar até certo desânimo, mas é necessário passar por tudo isto, porque o futuro será compensador. Tudo bem, vamos ao que nos interessa. Trabalho Científico (TCC, Dissertação, Tese), este dá um pouco mais de trabalho, a começar pelo Projeto de Pesquisa. Aqui está um modelo que lhe será útil, mas existem muitas Academias que divergem um pouco na sua estrutura, quanto a pesquisa. Este está de acordo com a ABNT. É um trabalho sucinto, se porventura você quiser alguma dica, pode contar comigo. Pode fazer perguntas a vontade, se tiver ema alguma dúvida, desde que esteja ao meu alcance. 
Meu E-mail é: prof.mestreexpedito@gmail.com
Bem vamos ao nosso assunto.
Tema.
O Tema define o assunto a ser tratado. Pode equivaler ou não ao título do projeto ou da pesquisa, deve ter um significado preciso. Você deverá responder a pergunta: “o que pretendo abordar”? O Tema dever partir preferencialmente da realidade circundante (que circula) a vida do pesquisador, como por exemplo: de seu contexto social, profissional, eclesiástico e cultural, porém, tem outras fontes de pesquisas que podem fugir a esta regra. Por exemplo: Uma pesquisa sobre os buracos na Lua.
Formulação do problema.
Sem problema não há pesquisa, mas, para formular um problema para pesquisa, urge fazer algumas considerações pertinentes no sentido de evitar equívocos. O pesquisador deverá refletir se realmente vale a pena tentar encontrar solução para o problema a ser pesquisado.
Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção entre o problema de pesquisa e os problemas do acadêmico. O desconhecimento, a desinformação, a dúvida do pesquisador em relação a um assunto e/ou tema não constitui um problema de pesquisa. Essas lacunas podem ser resolvidas com leituras seletivas e aprofundadas sobre o tema escolhido, dispensando, portanto, um projeto de pesquisa.
Em segundo lugar, não confundir tema com problema. O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem caráter amplo. O problema focaliza o assunto (Tema).
Hipótese(s).
Entende-se como uma declaração que antecipa a relação entre duas ou mais variáveis. Problema, pesquisa e hipóteses estão intimamente ligados. A hipótese é uma resposta antecipada do pesquisador, que a deduziu da revisão bibliográfica. Nos estudos quantitativos pode ser colocada à prova para determinar sua validade. A hipótese conduz a uma verificação empírica e torna-se importante para que a pesquisa apresente resultados úteis. A formulação de hipóteses deriva necessariamente do problema de pesquisa. As hipóteses são possíveis respostas ao problema da pesquisa e orientam as busca de outras informações.
A hipótese pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais variáveis, e é preciso que pelo menos uma delas já tenha sido fruto de conhecimento científico. Isto é se o tema não for inédito. E o que são variáveis? São características observáveis do fenômeno a ser estudado e existem em todos os tipos de pesquisa.
Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a clareza e a distinção.
“É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não há mais nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança”. (SEVERINO, 2000, p. 161).
A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) levantada(s). Hipóteses não são perguntas, mas sim afirmações.
Obs: Alguns autores utilizam a expressão “questões de pesquisa” ou “questões norteadoras” em vez de hipóteses.
Justificativa.
Nesta etapa você irá refletir sobre “o porquê” da realização da pesquisa procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e a sua importância em relação a outros temas. É a tentativa de explicação ou solução do problema enunciado, expressa na forma de sentença afirmativa. Deve também estar de acordo com o marco teórico definido. Trata-se de um ato criativo. Deve possuir clareza conceitual, referir-se a conceitos passíveis de verificação. Abordará além da relevância bibliográfica (científica) tendo por base o marco teórico da pesquisa, devendo, assim, demonstrar a relevância eclesiástica, social, cultural, econômica e jurídica se houver.
A justificativa da investigação acontece por meio de uma revisão bibliográfica, em que se faz referência o estudo e a pesquisa já realizados ou correlacionados sobre o assunto em questão. Caso haja contradição ou necessidade de reafirmar os resultados encontrados em outras investigações, tais contraposições doutrinárias devem ser ressaltadas na justificativa. A justificativa deverá convencer quem for ler o projeto, com relação à importância e à relevância da pesquisa proposta.
Delimitação da pesquisa.
Como é possível abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área, deve-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo.
O que delimitar? (fixar limites, demarcar, restringir).
ü  Área especifica do conhecimento.
ü  Espaço geográfico de abrangências da pesquisa.
ü  Período focalizado na pesquisa.
Relevância da pesquisa.
Deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e para a sociedade, ou seja, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o conhecimento científico já existente de maneira geral ou específica, envolvendo a academia, a igreja e a sociedade, com um trabalho consistente, frutífero, úteis e aplicáveis nestas camadas sociais.

Objetivo(s).
São as metas a serem alcançadas com a realização do trabalho. São construídos por meio de verbos no infinitivo, como exemplo: demonstrar, identificar, observar, analisar, comparar...
Os objetivos podem ser definidos como determinação de etapas a serem cumpridas para se atingir uma meta. Estas podem ser colocadas em diferentes posições alternativas que se completam e produzem uma sequência lógica no decorrer do trabalho de pesquisa a ser executado. Os objetivos informarão para que você está propondo a pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende alcançar ou qual a contribuição que a pesquisa irá efetivamente proporcionar.
      a)            Objetivo Geral
O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. Normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo.
     b)            Objetivos Específicos
Os objetivos específicos definem os diferentes pontos a serem abordados, visando confirmar as hipóteses e concretizar o objetivo geral. Assim como o objetivo geral, os verbos devem ser utilizados no infinitivo.
Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser: Analisar, avaliar, compreender, constatar, demonstrar, descrever, elaborar, entender, estudar, examinar, explicar identificar, inferir, mensurar, verificar.
Revisão bibliográfica ou referencial teórico.
O texto deve conter os principais autores que comentam sobre o assunto abordado. Esta parte deve ser construída com citações diretas curtas, citações diretas longas e com citações indiretas, enfatizando a importância do trabalho a ser executado dentro da visão dos autores consultados. Insta salientar que, neste momento, é necessário apresentar o que há de mais significativo constante nas obras quanto à solução do problema para contribuir com a construção da pesquisa no momento de sua elaboração. Tal abordagem deve ser feita de forma sucinta e não se iniciar a pesquisa final a partir deste momento.
Revisão de literatura.
Nesta fase você deverá responder às seguintes questões: quem já escreveu e o que foi publicado sobre o assunto, salvo se ele for inédito, que aspectos já foram abordados, quais as lacunas (faltas) existentes na literatura. Pode objetivar determinar o “estado da arte”, ser uma revisão teórica, ser uma revisão empírica ou ainda ser uma revisão histórica.
A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos para você evitar a duplicação de pesquisa sobre o mesmo enfoque do tema. Favorecerá a definição de contornos mais precisos do problema a ser estudado.
Obs: Como evitar trabalho duplicado.
Você precisa investigar todas as áreas possíveis como: Livros, sites, monografias, TCC, Dissertação, Teses, Trabalhos Acadêmicos. É preciso também ir as Bibliotecas e investigar tudo sobre seu Tema, lá existem Teses, Monografias, Dissertações, pesquisas entre outros trabalhos.
Depois de não encontrar nada semelhante a sua pesquisa. Por fim, você dirá: esta pesquisa constitui-se inédita, se porventura houver algo semelhante já publicado, a mesma será desconsiderada como inédita.
Metodologia.
Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa. Existem duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa. A primeira aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação de medir ou qualificar os dados coletados, o que ocorre essencialmente na quantitativa. Porém é possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas.

Faz-se necessário, contudo, definir o que é método. Este pode ser compreendido como o caminho a ser seguido na pesquisa. Você precisará definir onde e como será realizada a pesquisa. Definirá o tipo de pesquisa, a população (universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretende tabular (dispor dados em forma colunar) e analisar seus dados. Universo da pesquisa é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo.               

sábado, fevereiro 13, 2016

SERMÃO QUE AS PESSOAS OUVEM


Prender à atenção de um auditório, que depois de quase uma hora e meia de culto, não é tarefa fácil, eles podem estar saturados com o programa de culto, ou entediados com que foi realizado até momentos antes do pregador se posicionar. Existem vários fatores que às vezes dificultam nossa apresentação. Temos que ser dependentes de Deus, mas um pouco de esforço e criatividade são bons ingredientes para se pregar a Palavra de Deus.
Segundo comentário de Robinson: a maioria dos livros sobre como pregar tem muito a dizer sobre o desenvolvimento do sermão, mas pouco sobre sua entrega. Isso se reflete no modo como pregamos. Embora os pastores gastem horas, todas as semanas, na construção do sermão, raras vezes dedicam umas poucas horas por ano a pensar sobre a entrega da mensagem. Mas, os sermões não entram no mundo como esboços ou manuscritos. Tem vida, somente quando são pregados. Um sermão pregado inadequadamente já nasce morto. A eficácia de nossos sermões depende de dois fatores: o que dizemos e como dizemos. Os dois são importantes. Sem conteúdo bíblico relacionado à vida, nada temos que valha a pena comunicar; mas sem uma entrega habilidosa, nós não transmitiremos nosso conteúdo para a congregação. Na ordem de relevância, os ingredientes que compõem o sermão são o pensamento, a disposição, a linguagem, a voz e os gestos. (...). Os gestos e a voz emergem como os fatores mais determinantes. Cada estudo empírico da entrega e do seu efeito sobre o resultado de um discurso ou sermão chega à idêntica conclusão: a entrega é de máxima importância. (ROBINSON 2002, P. 215).
Robinson (2002, p. 215, 216, 217). Não podemos nos deter somente na questão da voz e dos gestos em que sobre saem na preleção, em primeiro lugar temos que considerar os sentidos do auditório, mas também “suas inflexões e ações que transmitem seus conhecimentos e atitudes mais acuradamente do que suas palavras”.
Robinson (2002, p. 217). Precisamos estar a par dos meios que venham chamar a atenção da congregação. Os olhos, as mãos, o rosto e os pés dizem tanto a uma congregação quando as palavras que pronunciamos, e mais, na realidade. Num estudo bem conhecido, o psicólogo Albert Mehravian reduz tudo isto a uma fórmula: Só sete por cento da mensagem de um orador vem através de suas palavras, trinta e oito por cento se comunica pela voz; cinquenta e cinco por cento vem de suas expressões faciais. Esta pesquisa tem a ver com os pastores e a pregação. Primeiro, nossa linguagem não verbal tem importância estratégica no falar em público. Quando nos dirigimos a uma congregação, três redes de comunicação diferentes operam ao mesmo tempo: nossas palavras, nossa entonação e nossos gestos. Todas as três comunicam ideias. (ROBINSON 2002, P. 217).
Robinson (2002, p. 217). “Quando o ator George Arliss leu pela primeira vez a peça de teatro Disraeli, aconselhou o autor a remover duas páginas”. “Posso dizer isso com um olhar”, disse ele. “Qual olhar?”Perguntou o autor. Arlis demonstrou e as páginas foram retiradas. De fato, nossas ações muitas vezes podem ser mais expressivas do que nossas palavras.
Quando usamos com elegância nossos gestos as pessoas se sentem bem para nos acompanhar em nossa pregação, mas infelizmente temos os excessos provocados pelos pregadores sensacionalistas, que mais berram, gesticulam do que pregam. Mas ainda bem que Deus tem seu modo de transformar coisas difíceis, para que não morramos sem entendimento, do que está sendo passado para nós durante certas pregações.

A tentação de ser ouvinte crítico
A meu ver, ninguém é com toda certeza o mesmo depois de conhecer parte do universo do conhecimento teológico, conhecimento é poder, se não tomarmos cuidado esse poder podemos sair do propósito e do objetivo e da aplicação prática da nossa Teologia. Não podemos pensar que sabemos mais do que os outros, porque não somos o dono do conhecimento e o conhecimento nos foi delegado para edificação do Reino de Deus. Precisamos vencer essa tentação de ouvintes tão críticos, a ponto de reprovarmos quase tudo nas pregações, e em quase todos os pregadores.
Moraes (2002, p. 35). A partir do momento que adquirimos os conhecimentos técnicos da homilética, estamos nos equipando para o nosso objetivo da preparação das nossas mensagens do púlpito. Precisamos tomar providência para que não sejamos céticos demais, nos tornando ouvintes críticos das falhas dos outros pregadores, a ponto de não conseguirmos alimento para nossas almas, do assunto que está sendo pregado. Um bom pregador não deve perder as oportunidades de sentar para ouvir seu conservo em Cristo pregando sua mensagem. Caso isso não aconteça, é bom revermos nossa vida devocional.

Tenho ouvido muitos improvisos, mas sempre tenho aprendido alguma coisa pelo filtro teológico, mesmo porque a base de todo conhecimento vem das bases vulgares da sociedade primitiva. E o que sabemos, digo eu, pode ser uma pequena fagulha neste mundo complexo nas diversidades científicas. E bom sermos simples e com muita humildade.

quarta-feira, fevereiro 10, 2016

Capelania

Capelania, algo pouco divulgado em nosso meio. Neste breve texto, procurei trazer algo sobre  o significado de Capelania, caso haja interesse poderei postar mais alguma coisa sobre. Estarei neste semestre ministrando aulas sobre Capelania, para quem se interessar é só me avisar por favor.

Conceito de Capelania
O agrupamento de indivíduos propicia que o particularizado tenha uma amplitude maior, gerando a necessidade de uma cobertura também ampliada no que concerne ao atendimento eclesiástico.
A este atendimento eclesiástico particularizado denomina-se capelania.
O termo “capelania tem sua derivação etimológica do termo “capela””. Capela tem por designativo um lugar modesto, mas não menos significativo, para atendimento extra-paroquial, isto é, serviço eclesiástico além da circunscrição paroquial, portanto, atendimento que se estende aos que de alguma forma estão distantes do atendimento sacerdotal. *Paróquia consiste numa divisão territorial de uma *diocese sobre a qual tem jurisdição ordinária de um sacerdote, o pároco. Diocese trata-se de uma circunscrição territorial sujeita à administração eclesiástica de um bispo ou, por vezes, arcebispo, ou de um patriarca.
Tal administração território-eclesiástico já acontecia em tempos remotos face à administração de contexto eclesiológico em sua missão evangelizadora, gerando uma hierarquia eclesiástica. A hierarquização do clero acentuou-se com a romanização da igreja cristã. Teodósio (378-395 Teodósio I, dito o Grande, foi um imperador romano desde 378 até à sua morte) – oficializou o cristianismo no Império Romano. A delimitação territorial trouxa consequências no que concerne ao atendimento sacerdotal a Eclésia. Portanto, também, é daqui que se vislumbra o inicio da capelania, isto é, o atendimento extra-eclesiástico em face do distanciamento das pessoas, da igreja, em todos os sentidos.
Cristo nos deu a entender a necessidade de assistir os que mais necessitam da igreja, e aos fiéis que assistem aos necessitados terão uma recompensa como expressa este texto de Mateus.
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;   
35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;   
36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.   
37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?   
38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?   
39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?   
40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizeste. (Mt. 34-40).
*Paróquia: Paróquia é uma subdivisão territorial de uma diocese, eparquia ou bispado, dentro da Igreja Católica Romana, a Comunhão Anglicana, a Igreja Ortodoxa Oriental, a Igreja da Suécia, a Igreja Presbiteriana (embora não possua governo episcopal) e de algumas outras igrejas. A palavra “paróquia” é também usada para se referir de um modo mais geral ao conjunto de pessoas que frequentam uma determinada igreja. Neste uso, uma paróquia é um ministro que serve uma congregação.

*Diocese: Em algumas formas de cristianismo, uma diocese (do grego antigo διοίκησις, dióikessis, pelo latim dioecēsis) é uma unidade territorial administrada por um bispo. É também referida como um bispado, área episcopal ou sede episcopal (como na Igreja Metodista). A diocese é a unidade geográfica mais importante da organização territorial da Igreja.

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