A
Igreja corpo e missões, um tema bem sugestivo para os dias atuais que estamos
vivendo, sendo que estão surgindo muitas igrejas de todos os aspectos, mas qual
é a igreja certa para a espera do noivo? O Novo Testamento nos dá uma direção
para essa escolha primeiramente temos que entender o que faz uma igreja, qual é
o seu papel como igreja, quem é o seu fundador. Sabendo então estas
características podemos então começar a delinear de modo claro o seu papel, e a
vontade de quem a criou.
Tal
ordem também está em perfeita harmonia com a grande e gloriosa verdade de que
Cristo é o Líder da Igreja, e a Igreja é o Corpo de Cristo, Cristo é o Noivo da
Igreja, e as Igrejas juntamente com Cristo constituem “o Cristo” (cf. I Co. 12:
12 no original).
Procuramos
então de uma maneira simples apresentar algumas definições da Igreja do Corpo
de Cristo e as missões, que neste trabalho tem por título os três aspectos que
não se divide, vivemos nos dias de “tempos trabalhosos” como diz Paulo para
Timóteo (II Tm. 3:1). Diante desta questão é que veio ao nosso coração de falar
sobre este assunto tão importante, queremos então que seja considerado este
pequeno esforço como uma preocupação, tendo em vista que não iremos fazer
critica alguma, mas obviamente queremos que não se deixe conduzir a um
sofrimento moral. Por quanto precisamos servir melhor o reino do Senhor.
Igreja como Reino dos céus
Estamos
em uma nova fase da evolução dos povos. Isso equivale dizer que chegou o
momento no qual os valores espirituais em que o mundo confiava, serão
resultados submetidos a duras provas. E natural que seja assim, porque as
crenças não têm desempenhado seu papel fortalecedor que se esperava. Por que
será que, apesar de muitas aparições de igrejas, os graves problemas do mundo
continuam cada vez piores? Por que será também que de tanto falar de igrejas
como um reino único, não impediu que tantas divisões acontecessem? Estas
interrogações estão preocupando muitas pessoas sinceras que desejam habitar no
reino espiritual.
Como
definiu o Stanley M. Horton (p.535), uma área da teologia cristã “desprezada”
ou tomada por certa é a doutrina da Igreja, pela suposição de que algumas áreas
do estudo da teologia são mais essenciais para a salvação e a vida cristã, como
por exemplo, a doutrina de Cristo e a da salvação, ao passo que outras são
realmente mais emocionantes, como a manifestação do Espírito Santo ou as
doutrinas das ultimas coisas. A Igreja, por outro lado, é assunto que muitos
cristãos consideram conhecido. Afinal de contas tem sido parte regulamentar de
sua vida diária. Que proveito haveria num estudo extensivo de algo tão comum e
rotineiro na experiência da maioria dos crentes?
As
Escrituras, juntamente com a história do desenvolvimento e expansão do
Cristianismo, oferecem uma riqueza de introspecções à natureza e propósito da
Igreja adquirir melhor conhecimento teológico sobre a Igreja não é somente um
exercício acadêmico digno de nossa atenção. Torna-se essencial para obtermos
uma perspectiva correta da teologia que deve ser aplicada á vida diária
A
Igreja foi projetada e criada por Deus. É a sua maneira de prover alimento
espiritual para o crente e oferecer uma comunidade de fé através do qual o
Evangelho é proclamado e a sua vontade progride a cada geração. Logo, a
doutrina da Igreja trata de questões de importância fundamental para nosso
comportamento cristão e individual e a correta compreensão da dimensão corpórea
da vida e ministério cristãos.
Segundo o dicionário Bíblico
Universal, Bruckland. A igreja é uma sociedade designada de varias maneiras no
Novo Testamento; mas o seu mais importante título, o mais característico na
presente idade, é o de “igreja”. Ocorre para cima de cem vezes por igreja (ekklesia),
significa uma assembléia ou uma congregação, e por este termo se acha vertida
na Bíblia de Lutero.
No
Antigo Testamento encontramos a derivação da palavra igreja, ”congregação”, sendo
frequentemente aplicada ao povo hebreu, como sendo uma comunidade religiosa (Êx.
12: 3; Êx. 35: 1; Lv.4: 13; Nm. 1: 2 (...) ). Antes da instituição da
monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa,
família e tribo. Os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes; e exerciam
direitos soberanos; e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados,
ainda mesmo quando os desaprovava (Js. 9: 18).
Continuando
com Stanley M. Horton (p. 536), A septuaginta, tradução grega do Antigo
Testamento, também emprega Ekklêsia quase cem vezes, usualmente como tradução
do termo hebraico qahal (“assembléia” “convocação”, “congregação”). No Antigo
Testamento, assim como no Novo, o termo às vezes se refere a uma assembleia
religiosa, por exemplo, Nm. 16: 3; Dt. 9:10) e em outras ocasiões a uma reunião
visando propósitos seculares, até mesmo malignos (Gn. 49. 6; Jz. 20: 2; 1Rs.
12:3 etc.). Uma palavra hebraica com significado semelhante a qahal é edah
(“congregação”, “assembléia”, “agrupamento”, “reunião”). É a relevância notar
que Ekklêsia é freqüentemente usada na
Septuaginta para traduzir qahal, mas nunca edah. Pelo contrário, esta ultima
palavra é a mais freqüentemente traduzida por sunagõgê (sinagoga). Por exemplo;
a frase “comunidade de Israel” (Êx12: 3) podia ser traduzida por “sinagoga de
Israel” se seguíssemos a versão da Septuaginta (ver também Êx. 16: 1ss.;Nm.14: 1ss;20:
1ss).
Como
conseqüência, quer nos refiramos aos termos hebraicos comuns qual e edah, quer
as palavras gregas sunagõgê e Ekklêsia, o significado essencial continua sendo
o mesmo: a “Igreja” consiste naqueles que foram chamados para fora do mundo, do
pecado e da vida alienada de Deus, os quais, mediante a obra de Cristo na sua redenção, foram reunidos como
uma comunidade de fé que compartilha da bênção e responsabilidades de servir ao
Senhor.
No circulo teológicos (p.538),
a questão da origem exata da Igreja do Novo Testamento tem sido alvo de muitos
debates. Algum tem adotado uma abordagem bastante ampla, e sugerem que a igreja
existe desde o início da raça humana, incluindo todas as pessoas que já
exerceram fé nas promessas de Deus, a partir de Adão e Eva (Gn. 3.15).
(Ballerone,
Marcelo TCC (parcial), 2010).