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domingo, janeiro 25, 2015

EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO CRISTÃ

Aproximações ao nome
Não haveria evolução se não houvesse educação. Somente através da educação que os conceitos da personalidade são formados. Educar não faz parte somente de um grupo religioso ou formal, a educação interage com a vida. A religião está associada à educação, mas cada uma tem as suas maneiras de expressar seus conceitos de educação. Assim como a política tem seus valores à educação também tem seus valores e ela não pode estar alienada quanto a crenças e valores. Não podemos confundir a fé somada à educação tornando os homens prosélitos ou por doutrinação, seria uma falsa realidade, como confundir a políticidade da educação com a inculturação ideológica.
Quando usamos o qualificativo cristão, queremos colocar de acordo com nossa visão o conceito de educação. Neste caso torna-se um problema sério que só viria distanciar as comunidades cristãs no conceito da missão educativa.
Já por outro lado o papel católico da educação a catequese é uma das formas de expressar o papel de igreja no desempenho do ministério.
As três naturezas da catequese do teólogo católico Floristan, é muito rica pelos seus conteúdos, ele comenta sobre a iniciação na igreja, na evangelização na transmissão de fé aos novos membros, englobando o conceito de fé. Como distinta do ensino religioso escolar que acontece nas relações humanas que tornam mais abrangentes, para Floristan a educação cristã da fé é mais ampla que a simples catequese.
No circulo protestante foi-se firmando o conceito de educação cristã. Segundo Mary Boys, houve de início uma reação racionaria quanto a origem da teologia neortodoxa em relação ao liberalismo teológico, seja pelo seu antiprogressismo pedagógico, destacando a centralidade bíblica na concepção humana. Embora seja comparada com a escola bíblica dominical, existe um forte esforço em resignificar a prática no protestantismo, especialmente na América Latina.
O teólogo metodista Mattias Preiswerk destaca as diferenças entre educação popular e educação cristã, e pode-se conferir as contribuições  e desafios que ambas se fazem mutuamente. A educação cristã é compreendida neste aspecto como mais ampla do que no ambiente eclesial. Ele afirma que ocorre educação cristã com compromisso cristão, ele aproxima a educação cristã da educação popular. Entende que a educação cristã como a práxis dos cristãos  e da diversidade das igrejas nos diferentes campos de educação : Formal (escolar); não formal (educação de adultos e popular) e informal (através do meio social e familiar). Esta definição envolve a educação cristã e sua finalidade numa variedade ideológica, teológica e pedagógica existente em determinados contextos.
Daniel Schipani e Danilo Streck compreendem a educação cristã “na perspectiva do reino de Deus” transcendente ao âmbito da comunidade eclesial. Esta educação não está atrelada ao compromisso restrito a denominação e nem por outros fatores que venham limitá-la. A educação crista na perspectiva do reino de Deus, tendo como base o evangelho, tem condições de mediar e analisar de forma crítica da reflexão e da prática educacional que supera todas as expectativas de uma determinada Igreja ou comunidade local. Este processo está relacionado com a mediação crítica que passa por uma nova relação entra as disciplinas que somam a educação cristã nos âmbitos eclesiais e sociais. Portanto a tarefa formativa da Igreja é de associar seus membros para participarem da vida e dos compromissos da sua comunidade, que não pode ser dissociado da visão e atuação pedagógica dos que professam a fé cristã numa sociedade mais ampla. É um dos objetivos manterem estas duas dimensões interligadas na análise.
Uma prática refletida
Diante da dimensão dialética da práxis da educação cristã, temos que analisá-la como disciplina acadêmica e como pratica educativa. A educação cristã como forma de educar nos diversos segmentos da sociedade, seus vários níveis acadêmicos instrui sobre a conceituação, nos diversos contextos da sociedade eclesial, visando a educação do povo de Deus realizada no segmento de Cristo.
Sendo assim ele se distingue da socialização pelo seu maior ou menor grau de intencionalidade, realizadas nas comunidades eclesiais, nas famílias, num assentamento de colonos ou em outros contextos. Neste sentido Westerhoff afirma que a educação cristã deve ser exercida com esforço no qual a comunidade de fé se propõe a facilitar o estilo de vida cristão por parte das pessoas ou grupos. A educação cristã precisa estabelecer uma mediação entre a oferta salvífica de Deus e as necessidades humanas entre o ensinamento divino e as perguntas existenciais entre as pessoas, entre Deus revelado que se encarna na figura humana que o ser humano não consegue se relacionar com Deus senão por Cristo mediador. E isso não poderá ser fruto do acaso ou da improvisação. Portanto a educação cristã precisa se compreender numa relação dialética, em que a reflexão parte da prática e retorna, onde teoria e prática se influenciam e se criticam mutuamente e onde não ocorre um distanciamento entre teólogo e pedagogo profissional, onde o educador, faz com que as pessoas participem do processo educacional como educadores e educandos.

A Educação Cristã deve ser vista como prática, encontra na Teologia Prática seu lugar de ação com outras ciências humanas e sociais Neste sentido da Teologia Prática que a educação Cristã estabelece o diálogo entre a Teologia e a Pedagogia... 

sexta-feira, janeiro 16, 2015

CULTO CRISTÃO COMO RECAPITULAÇAO DA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

a) “Bastará uma leitura superficial do Novo Testamento para convencer-nos de que a própria vida de Jesus de Nazaré é, em certo sentido, uma vida litúrgica, ou, se preferir, sacerdotal”.
“Não nos é necessário entrar em mais pormenores. Basta que afirmemos que o Novo Testamento nos apresenta o ministério histórico de Jesus – e, por conseguinte, a sua vida inteira – como um processo litúrgico ou, melhor dito, como a liturgia, a vida de adoração propriamente dita, aceita por Deus. Neste sentido, o culto cristão tem por fundamento o “culto messiânico” celebrado por Jesus no período que medeia entre Sua encarnação e ascensão”. 
“Poder-se-ia indagar se a “liturgia” de Jesus de Nazaré – o resultado singular de ação expiatória, que já protegia o mundo antes da encarnação e agora frutifica no presente senhorio de Cristo – “considerada também como obra sacerdotal” – não alcançará sua suprema glória e plenitude no tempo da parousia”.
“A adoração da Igreja, portanto, tem uma dupla fundamentação cristológica: o culto celebrado pela vida, morte e glorificação do Cristo encarnado, e o culto celeste que, na glória, Ele celebra até ao dia do mundo vindouro. Entre esses dois atos culturais de recapitulação existe um liame não só teológico, mas também cronológico, embora o culto celeste não tenha as interrupções próprias do culto terreno, devido ao seu ritmo semanal. É o que se depreende do Apocalipse: mesmo no céu há um templo (7. 15; 11.19; 14.17; 15. 5, 8) e um altar (6. 9; 8. 3, 5; 9.13; 14.18; 16. 7) antes da vinda da nova Jerusalém na qual não haverá templo (21. 22)”. “((...) a questão – colocada por Barth e por Paquier e não admitida por Hahn – de saber-se há um fundamento cristológico para o culto no fato de que o culto da Igreja ilustra e atesta as duas naturezas de Cristo. Efetivamente não deve ser omitido o tratamento do problema (de resto altamente interessante) da pessoa do Cristo, que é o fundamento do culto porque é o ponto em que Deus e o homem se encontram e estabelecem união, assim como o culto é o encontro e a união entre Deus e o Seu povo)”.
2. A presença de Cristo no culto e a “epiklesis”
a)Jesus Cristo inaugurou a adoração da Igreja quando instituiu a celebração da Ceia do Senhor. Partindo o pão, disse Ele: “Isto é o meu corpo”. Semelhantemente, declarou que o cálice da nova aliança era o Seu sangue. Mais ainda, prometeu estar com os que são seus até o fim do mundo (Mt 28. 20) e estar no meio deles quando dois ou três estiverem reunidos em Seu nome (Mt 28. 20)”.
“Aquele que é o Pão da Vida que dá vida eterna (Jo 6. 51-58), se dá a nós e, suscitando e fortalecendo-nos a fé, nos atrai e une a Si. O meio principal mediante o qual Ele atesta a Sua presença são a proclamação do Evangelho e a comunhão eucarística: “Quem vos der ouvidos, ouve-me a mim” (Lc 10. 16); “Isto é o meu corpo, isto é o meu sangue”. A adoração cristã, portanto, é acontecimento de salvação”.
“A “epiklesis” litúrgica – cuja primeira manifestação é, talvez, a invocação “Maranatha – tem uma longa história. A partir do século II, a “epiklesis” começou a ser cada vez mais frequentemente dirigida ao Espírito Santo, para que viesse fazer do culto o ato de salvação prometido e esperado, e assegurasse aos fiéis a presença real e a comunhão do Cristo. Nos tempos apostólicos o Maranatha provavelmente também não era pronunciado no começo do ato de culto, mas sim no momento da celebração eucarística, embora se reconhecesse que Cristo estava presente desde o início da reunião.
“Assim colocada no lugar a ela reservada pela tradição ortodoxa, a “epiklesis” demonstra que, apesar de toda a glória de que se reveste (...), o culto não equivale ainda o Reino”.
3. O culto como recapitulação da história da salvação
“Vimos que o culto na Igreja só se torna possível porque Jesus Cristo ofereceu por seu ministério terreno, o culto suficiente e perfeito”.
“Não é o culto, mas sim Jesus Cristo o que recapitula, isto é, justifica e dá cumprimento à história da salvação, atribuindo-lhe razão de ser. No entanto, “recapitulare” significa, na linguagem mais comum, simplesmente “resumir”, “confirmar” ou ainda “repetir”. O termo é perfeitamente apropriado: o culto resume e confirma sempre de novo a história da salvação cujo ponto culminante se encontra na intervenção encarnada do Cristo. Tal recapitulação diz respeito à história da salvação tanto no sentido cronológico como no teológico”.
“O culto é, de início, anamnese (reminiscência, recordação) da obra passada do Cristo. Ao instituir a Eucaristia, isto é, o culto cristão, Jesus disse: TOUTO POIEITE EIS EMEN ANAMNESIN (I Co 11. 24s). A anamnese ou memorial (ANAMNESIS) (...), é algo muito diferente de um mero exercício da memória. É uma reatualização, uma reconstituição do passado de forma a torná-lo presente, e um compromisso. É nessa doutrina que se fundamenta também o rito pascal, o qual Êxodo 12.14 diz ter sido instituído Le-Zikaron, isto é, “por memorial”. Quando se trata da história da redenção, passado é atual”.
“Mas o culto, enquanto anamnese, não é somente “reatualização do passado”. Do ponto de vista dos celebram a memória da morte de Cristo, ele é ainda um engajar-se no serviço do Cristo, uma confissão de fé”.
“Mas o culto cristão não recapitula somente a vida, morte e ressurreição de Cristo, tornando-as novamente atuais e presente. De fato a história da salvação não se reduz a fatos meramente passados. Ela tem em si também algo que está por vir. Ao recapitular a história da salvação, o culto volta-se também para o futuro (...), é também antecipação ou antegozo do retorno de Cristo e do Reino que Ele então há de estabelecer”.
“Devemos mencionar uma terceira dimensão neste exame de recapitulação cronológica da salvação efetuada pelo Espírito Santo no culto. Não se trata somente do passado que se torna presente, e do futuro que já aflora na adoração”.
O culto é, por conseguinte, a recapitulação da história da salvação, na medida em que reatualiza o passado, antecipa o futuro e glorifica o presente messiânico. É exatamente por essa razão que se pode chamar o culto de um fenômeno escatológico”.
 “O culto cristão é a vanguarda daquele anseio cósmico de que fala São Paulo, daquela ânsia pela restauração de que Deus, em Seu amor, estabeleceu desde o início (Rm 8.18ss). Ele não restaura de modo evidente o Paraíso, nem força o aparecimento do Reino. Ele justifica a esperança e fornece as arras, propiciando o dia e o lugar em que o passado anterior à queda e o futuro posterior ao julgamento possam, um, perdurar ainda e, o outro, já irromper”.
“Mas o culto recapitula a história da salvação também no plano teológico. O que significa essa afirmação? Para responder a essa pergunta necessário se torna recordar de que elementos se constituem a história da salvação. (...) a história da salvação se constitui de uma revelação da vontade salvadora de Deus, de uma reconciliação que torna possível o cumprimento dessa vontade e de uma proteção que salvaguarda a eficácia dessa mesma vontade. A história da salvação, portanto, engloba três aspectos: profético, sacerdotal e real. O culto, então, recapitula a história da salvação na medida em que for profética, sacerdotal e real, em relação a Cristo, que é, que era e que há de vir. O culto, no qual é proclamada a Palavra de Deus, recapitula e resume tudo o que Deus nos ensinou acerca da sua vontade para o mundo. O culto, no qual se celebra a Eucaristia, recapitula e resume tudo o que Deus fez no sentido de reconciliar consigo o mundo”.
“Dentre todos os problemas de caráter sistemático que seria necessário examinar, menciono somente um, que é da mais alta importância, a saber, a relação entre o culto da Igreja e a continuação da história da salvação após haver esta atingido em Jesus Cristo tanto o seu ponto culminante como a sua plenitude”.
“Esse evento, que absorvera e se concentrara em si a história da salvação inteira, desde a expulsão do Paraíso até a manhã da Sexta-Feira Santa tem ainda de fazer-se sentir até ao fundo de sua eficácia, num processo que, entretanto, será interrompido antes do seu termo pela vontade de Deus de dar fim ao mundo”.

A história da salvação, portanto, continua de modo eficaz na forma de anamnese do seu evento central. Aquilo que uma vez aconteceu, na forma de substituição, em favor do mundo inteiro, agora se expande, pelo poder e pela operação do Espírito Santo, tornando-se realidade ontológica para os que se alegram com aquele evento primeiro e dele vivem. Pode-se por isso afirmar que o culto cristão é um dos agentes mais importantes da história da salvação. A história da salvação é continuada pelo culto (...). Essa é uma das razões por que ele é necessário. O culto é um instrumento de que o Espírito Santo se serve para desempenhar sua tarefa, para tornar eficaz hoje e agora a obra passada do Cristo e assim referir a essa obra, de maneira salvífica, os homens e os eventos de hoje, tornando-os beneficiários dela.

quinta-feira, janeiro 08, 2015

A MORTIFICAÇÃO DO “EU”

 Ego é compreendido como o centro da consciência, sendo a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo.
  • Na perspectiva cristã o “Ego” é visto sob o ponto de vista da queda, onde o ser humano, que dantes possuía todas as suas dimensões “corpo - alma – espírito” em perfeita harmonia com a vontade de Deus, passa a conviver com a desarmonia de sua constituição pós-queda, tendo como princípio ativo em seu “EU” a natureza do pecado que o inclina para busca de sua própria satisfação pessoal em detrimento da vontade de Deus.
Assim a questão passa a ser analisada tendo em vista a natureza pecaminosa que o ser humano herdou na queda, afetando toda sua existência.

 - Definição de mortificação
No Grego o termo para mortificação é “thanatóo”, mortificar, fazer morrer.
Aparecendo por onze vezes no Novo Testamento (Mt. 10.21; 26.59; 27.1; Mc. 13.12; 14.55; Lc. 21.16; Rm. 7.4; 8.13; 8.36 citando o Salmo 44.23; II Co. 6.9; I Pd. 3.18).
Um dos textos mais destacados a esse respeito está em Romanos 8.13; “se viverdes segundo a carne, caminhais para morte; mas se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis”.
 Outro verbo grego, sinônimo, é “nekróo”, necrosar, matar (Rm. 4.19; Col. 3.5; Hb. 11.12).
Em (Col. 3.5), diz: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena; prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria...” o verbo aoristo imperativo traduz a idéia de “matar de uma vez por todas”.
  • O crente encontra-se crucificado com Cristo; isto significa que Cristo forma uma unidade tal com aqueles para os quais Ele morreu que só pode-se dizer que “eles” estão “nele” (II Cor. 5.17), e que, por isso, o que aconteceu “em Cristo” é aplicável a eles.[1
  • A frutificação cristã e a ausência de mortificação são incompatíveis entre si.
  • É possível renunciar muitas coisas em favor do Senhor, sem, contudo obedecer-lhe, negando a si mesmo (Mt. 16.24). Pedro deixou bens (Mt. 19.27), mas continuou com o egoísmo (Mt. 26.33 – 75).
Despir-se do “velho homem” e “revestir-se do novo” (Cl. 3.9,10; Ef. 4.24), acima de tudo tem o seu clímax no batismo nas águas, como despedida do velho modo de existência e o tornar-se incorporado ao novo modo de ser na Igreja “Corpo de Cristo”, que Ele criou em si mesmo, propiciando assim “um novo Homem” (Ef. 2.15).
Com esse “velho e novo homem”, portanto, o ponto de vista corporativo assume o primeiro plano. (Por esse motivo, o crente, além de ser chamada de “novo homem”, pode ser referido como aquele que alcançou à “perfeita varonilidade” (gr. aner teleios; Ef. 4.13) e como um em Cristo Jesus), (Gl. 3.28).
  • Esta idéia é extremamente essencial e importante que, sem dúvida, está ligada ao fato de o próprio Cristo como “segundo Adão” ser colocado em contraste com o “primeiro Adão”. (I Co. 15.21 ss).
 ENSINO
  • Todo crente regenerado tem por objetivo servir ao Senhor, intenção esta que emerge no fato de ter se tornado participante da natureza divina (II Pedro 1:4), porém  surge logo o problema do “ego” e sua natureza pecaminosa, que se inclina para o mal. A oposição contra o Espírito Santo e a vontade de Deus está no crente (Rm. 7.15; Gl. 5). O homem tem muitas maneiras pelas quais tenta vencer o ego, mas em vão. “O ego jamais expulsará o ego”.
Há muitas tentativas para mortificar o “EU” que, de alguma forma podem até ser positivo, entretanto, o princípio básico da Fé é confiar e identificar-se com a cruz de Cristo.

  • Alguns meios de mortificação estão relacionados abaixo, todavia fica a compreensão que eles por si só não resolvem em nada.
  1. A abstinência – negar-se a certas coisas por determinado tempo. Alguns se isolam da sociedade, jejuam, sofrem, mas em vão. O ego só se sujeita à morte na cruz.
  2. Atividades – mais reuniões, mais oração, mais estudos bíblicos, mas também em vão.
  3. Educação – boa família, cultura cristã, escola e igreja, em vão.
  4. Novos alvos – reuniões especiais, pregador especial, novos propósitos, confissão, regressão espiritual. A esperança é de mudar, mas raramente acontece e por pouco tempo, depois volta tudo ao que era antes.
  5. Experiências sobrenaturais – Poder, Dente de ouro, línguas, sopro, visão. O “ego” se incha, mas não do poder de Deus.
Solução:
    • Cristo resolveu o problema do ego (Rm. 6.6). A carne, o velho homem só cede na Cruz (Gl. 2.20). A vitória não vem matando o ego, sufocando-o, mas aceitando seu lugar de união com Cristo na cruz.
Tudo aconteceu na cruz, à ação é crer, considerar-se morto (Rm. 6.11), conforme exercitamos fé neste fato (histórico-espiritual) começamos a receber os benefícios. Não é uma atitude de fé única, mas diária.

Obs.: Não se trata de pensamento positivo, mas entendimento do fato e aceitação pela fé que o próprio Espírito Santo nos dá (Cl. 3.1-11).



[1] RIDDERBOS, Herman. A teologia do Apóstolo Paulo – São Paulo, Ed. Cultura Cristã, 2004 – p. 60.

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