Fluindo Junto. O Fruto do Espírito: Gl. 5:22.
Deus quando
instituiu o casamento lá no Éden; selando a união entre duas pessoas, fazendo
assim uma aliança de comprometimento entre um homem e uma mulher, baseando-se nos
princípios do amor bíblico e com duração para o restante da vida. O
relacionamento entre Jesus Cristo e a Sua Igreja é o exemplo supremo de amor
compromissado que deve ser seguido pelo marido e pela esposa em seu
relacionamento mútuo.
O “fruto do Espírito” representa
nove diferentes virtudes a serem seguidas
em relação à união do homem e a Igreja de Cristo aqui na terra. Em Gl. 5:22,
encontramos nove virtudes: Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fé, mansidão, temperança, todas elas dentro do “fruto do Espírito” . O
mesmo fato aparece em I Co. 13:4-8, onde se fala de várias virtudes
espirituais, todas vinculadas ao amor. “O amor é sofredor, é benigno, o amor
não é invejoso, o amor não trata com leviandade”. (...). Aqui se esconde uma
realidade muito importante que pode ser aplicada em nossos dias.
Todas as virtudes espirituais têm
no amor a sua origem: A Bíblia diz: “Deus é amor”, isto é, o amor constitui a
própria essência do eterno Deus. Desta maneira podemos compreender que as
virtudes apresentadas em (Gl. 5:22; I Co. 13:4-8), têm, todas elas, no amor a
sua origem. São como uma laranja composta de diferentes gomos, os quais,
juntos, formam a laranja. Não se trata de diferentes flores (virtudes), que
juntas formam um ramalhete, mas de uma só flor, com nove pétalas distintas e
desiguais, que constituem uma mesma flor. Assim é o amor entre um homem e uma
mulher, não o amor carnal, mas o amor segundo a vontade de Deus, o fruto deste
amor é com muita longanimidade, ou seja, (um amor paciente), com bondade, com fidelidade;
um amor cheio de mansidão, longanimidade e que seja controlado com a temperança
(equilíbrio), onde a graça de Deus esteja sempre presente.
Vamos fazer uma Síntese sobre as
virtudes que compõem o fruto do Espírito:
Falaremos um pouco sobre o que
significa a caridade: Caridade é a
fonte divina de onde manam todas as virtudes espirituais. Deus é a caridade.
Quando Ele ama, há um transbordamento da sua pessoa. O fato é que não O amamos primeiro,
mas foi Ele quem nos amou primeiro. A
salvação encheu a chama de amor, que vai aumentando. O amor se torna assim uma
evidência da salvação; pela operação do Espírito, este amor aumenta, e aparece
como “fruto”, pelo o qual amamos a Deus, como a noiva ama o noivo e faz a sua
vontade, nós queremos fazer a vontade de Deus, para cumprir a lei da liberdade,
agradando a Deus em tudo.
Este amor leva o homem a fazer como Jesus fez se entregou a
Si mesmo a Deus, para salvação dos pecadores, e conservação dos crentes. O amor
é o rio que liga os crentes para aperfeiçoá-los, assim, liga até o seu
relacionamento com os que são inimigos.
O gozo: Faz parte da perfeição divina. Deus é bem aventurado, Jesus
se alegrou. O reino de Deus é alegria. Esta alegria nasce no crente como nasce
no meio de uma família é uma obra da graça de Deus em nosso meio, assim é a
salvação de Deus, traz alegria, porque a ira de Deus cessou, porque os nossos
nomes estão escritos no Livro da Vida. O Espírito Santo aumenta este gozo
através do fruto do Espírito, porque o gozo do Espírito Santo anda junto,
permanecendo em comunhão com Jesus; este gozo se torna completo e constitui a
base que torna a maravilhosa comunhão entre os crentes.
A paz: O reino de Deus é paz, porque Deus é “Deus de paz”. É ele que nos dá “A paz que excede todas as
coisas”, Jesus, o Príncipe da paz, comprou esta paz na Cruz. Por isso, a graça
e a paz andam juntas. Está paz têm que prevalecer nos lares, no meio das
famílias, junto aos filhos. O Espírito Santo faz aumentar esta paz. A paz pode
ser um rio, e ser multiplicada, uma paz que excede todo o entendimento. É pela
salvação que a paz entra na vida do crente. Confiando no Senhor, e andando
conforme Sua Palavra, esta paz permanecerá. A paz dá ao crente condição de
viver em paz com todos, pois ele é dominado pela paz. A paz na igreja e no lar
é um segredo do progresso espiritual do cristão. A paz faz do crente um
pacificador.
Longanimidade: O que é ser uma pessoa longânime: É ter “ânimo
longo”, apesar das circunstâncias avessas, em lugar de ter “ânimo precipitado”,
seu antônimo (oposto). Deus é longânime. A Bíblia fala “da longanimidade de
Deus”, e das “riquezas da sua longanimidade”, Deus é também chamado “o Deus da
paciência”. “Jesus mostrou toda a longanimidade para salvar Saulo”. É disto que
muitos de nós casais somos necessitados, é desta longanimidade. É desta fonte que o Espírito transmite a
longanimidade como fruto, pois “o amor de Deus está derramado em nossos
corações”, o amor nunca falha. Esta virtude ajuda o crente casado tanto nas
suas comunicações com os seus cônjuges como com os irmãos, como no serviço, na
igreja, no lar. É uma expressão de
“domínio próprio”, na hora do sofrimento, Jesus experimentou isto. Paulo era um
exemplo disto.
A benignidade: É uma virtude que nos dá condições de tratar os outros
com carinho e meiguice, Deus é benigno, isto é, a benignidade faz parte da sua
própria substância. Por isto a Bíblia fala das riquezas, e da grandeza da sua
benignidade, que elevam até os céus. A Bíblia fala da benignidade de Jesus. É
desta fonte que o Espírito Santo transmite a benignidade como fruto. O Espírito
Santo nos quer revestir desta benignidade, para uma vida vitoriosa completa.
Bondade: Deus é a fonte da bondade, porque Ele é bom, e toda a
dádiva dele é boa. O Espírito Santo transmite esta virtude como fruto, para que
cada um, do bom tesouro possa tirar o bem. Barnabé foi cheio do Espírito Santo
e por isso se tornou um homem bom. Ele deixou um brilhante exemplo de que
maneira este fruto se manifesta. O seu coração era aberto para dar. Ele viu o
que a graça de Deus havia operado, por isso conseguiu ajudar a Saulo. Aquele
que possui este fruto é feliz, pois pode ser uma benção para outros, e até
deixa uma herança para seus descendentes, e sente o favor de Deus. Diante da
eternidade será manifestado que Deus deu valor a bondade. Você, marido, você
esposa, você filho, você namorado, namorada, tenha também este fruto, sejam
bons, seja obediente, sejam sinceros uns com os outros, isto agrada a Deus.
Amém!
Vamos falar um pouco mais sobre
fidelidade: Fidelidade Deus é fiel, como também Jesus o é. A sua fidelidade sempre permanece, na chamada,
no perdão, nas tentações, e na santificação. Alcançamos misericórdia para
sermos fiéis, pela operação do Espírito Santo esta virtude aparece como fruto
que penetra até o nosso espírito. Deus busca este fruto entre o Seu povo. A
fidelidade é uma força nas nossas relações com Deus, e diante da palavra. A
fidelidade é indispensável nas nossas atitudes para com a igreja, e para a
família para com os irmãos, e no nosso serviço, Sejamos fiéis até a morte para
alcançarmos a coroa da vida.
Amar o seu
cônjuge como Deus ordenou (1 Jo. 3:23) exige que você morra diariamente para os
seus desejos egoístas e viva para agradar a Deus e servir ao seu cônjuge (Fl.
2:3-9). Para cumprir com fidelidade as suas responsabilidades conjugais, você
deve depender da força do Senhor e da sabedoria da Sua Palavra. Não dependa de
força ou sabedoria natural. Cumprindo fiel e amorosamente as suas
responsabilidades, você demonstra amor a Deus e ao seu cônjuge (1 Co 13:4-8).
Mansidão: É uma virtude amorosa, pela a qual temos condições de nos
conservar pacíficos, com serenidade e brandura, sem alterações, quando
encontramos coisas desagradáveis. Jesus, como homem, foi manso. A Bíblia fala
da “mansidão de Cristo”. Os profetas profetizavam sobre a sua mansidão. Ele se
conserva manso até diante de seu traidor, e curou o soldado que foi enviado
para prendê-lo. O Espírito Santo faz com que a mansidão apareça como fruto,
quando o amor de Deus é derramado em nossos corações, então “o Espírito de
mansidão” se manifesta; principalmente os serviços de Deus devem possuir este
fruto, e se revestirem de mansidão, porque é útil no serviço a Deus e no lar.
Temperança ou Domínio
Próprio: Serve como “freio”, quando a vontade própria, o egoísmo quer
prevalecer em oposição à vontade de Deus. Jesus morreu para que “os que vivem,
não vivam mais para si, mas por Aquele que morreu por nós”. Ele mesmo deu
exemplo disso, pois “não agradou a si mesmo”. O Espírito Santo faz parecer esta
virtude como fruto. Deus nos deu o espírito de moderação, que aparece como uma
força contra a carne, fazendo o crente submeter-se à direção do Espírito. Assim
o crente subjuga o seu corpo, governa o seu espírito, e disciplina o seu
coração, para andar em
espírito. A temperança trás ricas bênçãos, pois ajuda o
crente a rejeitar o mal, e lhe dá domínio próprio para não permitir que algo
contra a vontade de Deus o domine, com isso o crente de tudo se abstém para
alcançar uma coroa incorruptível.
Quando você
falhar no amor conjugal, será possível restaurar a comunhão com o Senhor e o
seu cônjuge (Sl 145:14; Pv 24:16). Para restaurar a comunhão com Senhor, você
precisa confessar diante dEle o seu pecado (I Jo 1:9) e voltar ao seu
compromisso inicial de viver para Ele: (a) lembrando-se de onde você tropeçou,
(b) arrependendo-se e (c) voltando às obras que praticava no princípio como
evidência do seu amor ao Senhor (Ap 2:4-5). Texto sofreu algumas variações. Evangelista:
Francisco
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