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quarta-feira, novembro 26, 2014

CASAL FELIZ

Fluindo Junto. O Fruto do Espírito: Gl. 5:22.
Deus quando instituiu o casamento lá no Éden; selando a união entre duas pessoas, fazendo assim uma aliança de comprometimento entre um homem e uma mulher, baseando-se nos princípios do amor bíblico e com duração para o restante da vida. O relacionamento entre Jesus Cristo e a Sua Igreja é o exemplo supremo de amor compromissado que deve ser seguido pelo marido e pela esposa em seu relacionamento mútuo.
O “fruto do Espírito” representa nove diferentes virtudes a serem seguidas em relação à união do homem e a Igreja de Cristo aqui na terra. Em Gl. 5:22, encontramos nove virtudes: Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, todas elas dentro do “fruto do Espírito” . O mesmo fato aparece em I Co. 13:4-8, onde se fala de várias virtudes espirituais, todas vinculadas ao amor. “O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade”. (...). Aqui se esconde uma realidade muito importante que pode ser aplicada em nossos dias.  
Todas as virtudes espirituais têm no amor a sua origem: A Bíblia diz: “Deus é amor”, isto é, o amor constitui a própria essência do eterno Deus. Desta maneira podemos compreender que as virtudes apresentadas em (Gl. 5:22; I Co. 13:4-8), têm, todas elas, no amor a sua origem. São como uma laranja composta de diferentes gomos, os quais, juntos, formam a laranja. Não se trata de diferentes flores (virtudes), que juntas formam um ramalhete, mas de uma só flor, com nove pétalas distintas e desiguais, que constituem uma mesma flor. Assim é o amor entre um homem e uma mulher, não o amor carnal, mas o amor segundo a vontade de Deus, o fruto deste amor é com muita longanimidade, ou seja, (um amor paciente), com bondade, com fidelidade; um amor cheio de mansidão, longanimidade e que seja controlado com a temperança (equilíbrio), onde a graça de Deus esteja sempre presente.
Vamos fazer uma Síntese sobre as virtudes que compõem o fruto do Espírito:
Falaremos um pouco sobre o que significa a caridade: Caridade é a fonte divina de onde manam todas as virtudes espirituais. Deus é a caridade. Quando Ele ama, há um transbordamento da sua pessoa. O fato é que não O amamos primeiro, mas foi Ele quem nos amou primeiro.  A salvação encheu a chama de amor, que vai aumentando. O amor se torna assim uma evidência da salvação; pela operação do Espírito, este amor aumenta, e aparece como “fruto”, pelo o qual amamos a Deus, como a noiva ama o noivo e faz a sua vontade, nós queremos fazer a vontade de Deus, para cumprir a lei da liberdade, agradando a Deus em tudo. Este amor leva o homem a fazer como Jesus fez se entregou a Si mesmo a Deus, para salvação dos pecadores, e conservação dos crentes. O amor é o rio que liga os crentes para aperfeiçoá-los, assim, liga até o seu relacionamento com os que são inimigos.
O gozo: Faz parte da perfeição divina. Deus é bem aventurado, Jesus se alegrou. O reino de Deus é alegria. Esta alegria nasce no crente como nasce no meio de uma família é uma obra da graça de Deus em nosso meio, assim é a salvação de Deus, traz alegria, porque a ira de Deus cessou, porque os nossos nomes estão escritos no Livro da Vida. O Espírito Santo aumenta este gozo através do fruto do Espírito, porque o gozo do Espírito Santo anda junto, permanecendo em comunhão com Jesus; este gozo se torna completo e constitui a base que torna a maravilhosa comunhão entre os crentes.
A paz: O reino de Deus é paz, porque Deus é “Deus de paz”.  É ele que nos dá “A paz que excede todas as coisas”, Jesus, o Príncipe da paz, comprou esta paz na Cruz. Por isso, a graça e a paz andam juntas. Está paz têm que prevalecer nos lares, no meio das famílias, junto aos filhos. O Espírito Santo faz aumentar esta paz. A paz pode ser um rio, e ser multiplicada, uma paz que excede todo o entendimento. É pela salvação que a paz entra na vida do crente. Confiando no Senhor, e andando conforme Sua Palavra, esta paz permanecerá. A paz dá ao crente condição de viver em paz com todos, pois ele é dominado pela paz. A paz na igreja e no lar é um segredo do progresso espiritual do cristão. A paz faz do crente um pacificador.
Longanimidade: O que é ser uma pessoa longânime: É ter “ânimo longo”, apesar das circunstâncias avessas, em lugar de ter “ânimo precipitado”, seu antônimo (oposto). Deus é longânime. A Bíblia fala “da longanimidade de Deus”, e das “riquezas da sua longanimidade”, Deus é também chamado “o Deus da paciência”. “Jesus mostrou toda a longanimidade para salvar Saulo”. É disto que muitos de nós casais somos necessitados, é desta longanimidade.  É desta fonte que o Espírito transmite a longanimidade como fruto, pois “o amor de Deus está derramado em nossos corações”, o amor nunca falha. Esta virtude ajuda o crente casado tanto nas suas comunicações com os seus cônjuges como com os irmãos, como no serviço, na igreja, no lar.  É uma expressão de “domínio próprio”, na hora do sofrimento, Jesus experimentou isto. Paulo era um exemplo disto.
A benignidade: É uma virtude que nos dá condições de tratar os outros com carinho e meiguice, Deus é benigno, isto é, a benignidade faz parte da sua própria substância. Por isto a Bíblia fala das riquezas, e da grandeza da sua benignidade, que elevam até os céus. A Bíblia fala da benignidade de Jesus. É desta fonte que o Espírito Santo transmite a benignidade como fruto. O Espírito Santo nos quer revestir desta benignidade, para uma vida vitoriosa completa.
Bondade: Deus é a fonte da bondade, porque Ele é bom, e toda a dádiva dele é boa. O Espírito Santo transmite esta virtude como fruto, para que cada um, do bom tesouro possa tirar o bem. Barnabé foi cheio do Espírito Santo e por isso se tornou um homem bom. Ele deixou um brilhante exemplo de que maneira este fruto se manifesta. O seu coração era aberto para dar. Ele viu o que a graça de Deus havia operado, por isso conseguiu ajudar a Saulo. Aquele que possui este fruto é feliz, pois pode ser uma benção para outros, e até deixa uma herança para seus descendentes, e sente o favor de Deus. Diante da eternidade será manifestado que Deus deu valor a bondade. Você, marido, você esposa, você filho, você namorado, namorada, tenha também este fruto, sejam bons, seja obediente, sejam sinceros uns com os outros, isto agrada a Deus. Amém!
Vamos falar um pouco mais sobre fidelidade: Fidelidade Deus é fiel, como também Jesus o é.  A sua fidelidade sempre permanece, na chamada, no perdão, nas tentações, e na santificação. Alcançamos misericórdia para sermos fiéis, pela operação do Espírito Santo esta virtude aparece como fruto que penetra até o nosso espírito. Deus busca este fruto entre o Seu povo. A fidelidade é uma força nas nossas relações com Deus, e diante da palavra. A fidelidade é indispensável nas nossas atitudes para com a igreja, e para a família para com os irmãos, e no nosso serviço, Sejamos fiéis até a morte para alcançarmos a coroa da vida.
Amar o seu cônjuge como Deus ordenou (1 Jo. 3:23) exige que você morra diariamente para os seus desejos egoístas e viva para agradar a Deus e servir ao seu cônjuge (Fl. 2:3-9). Para cumprir com fidelidade as suas responsabilidades conjugais, você deve depender da força do Senhor e da sabedoria da Sua Palavra. Não dependa de força ou sabedoria natural. Cumprindo fiel e amorosamente as suas responsabilidades, você demonstra amor a Deus e ao seu cônjuge (1 Co 13:4-8).
Mansidão: É uma virtude amorosa, pela a qual temos condições de nos conservar pacíficos, com serenidade e brandura, sem alterações, quando encontramos coisas desagradáveis. Jesus, como homem, foi manso. A Bíblia fala da “mansidão de Cristo”. Os profetas profetizavam sobre a sua mansidão. Ele se conserva manso até diante de seu traidor, e curou o soldado que foi enviado para prendê-lo. O Espírito Santo faz com que a mansidão apareça como fruto, quando o amor de Deus é derramado em nossos corações, então “o Espírito de mansidão” se manifesta; principalmente os serviços de Deus devem possuir este fruto, e se revestirem de mansidão, porque é útil no serviço a Deus e no lar.
Temperança ou Domínio Próprio: Serve como “freio”, quando a vontade própria, o egoísmo quer prevalecer em oposição à vontade de Deus. Jesus morreu para que “os que vivem, não vivam mais para si, mas por Aquele que morreu por nós”. Ele mesmo deu exemplo disso, pois “não agradou a si mesmo”. O Espírito Santo faz parecer esta virtude como fruto. Deus nos deu o espírito de moderação, que aparece como uma força contra a carne, fazendo o crente submeter-se à direção do Espírito. Assim o crente subjuga o seu corpo, governa o seu espírito, e disciplina o seu coração, para andar em espírito. A temperança trás ricas bênçãos, pois ajuda o crente a rejeitar o mal, e lhe dá domínio próprio para não permitir que algo contra a vontade de Deus o domine, com isso o crente de tudo se abstém para alcançar uma coroa incorruptível.
Quando você falhar no amor conjugal, será possível restaurar a comunhão com o Senhor e o seu cônjuge (Sl 145:14; Pv 24:16). Para restaurar a comunhão com Senhor, você precisa confessar diante dEle o seu pecado (I Jo 1:9) e voltar ao seu compromisso inicial de viver para Ele: (a) lembrando-se de onde você tropeçou, (b) arrependendo-se e (c) voltando às obras que praticava no princípio como evidência do seu amor ao Senhor (Ap 2:4-5). Texto sofreu algumas variações. Evangelista: Francisco








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