Tiago 2:1-13.
1. Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da
glória, em acepção de pessoas.
2. Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no
dedo, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta,
3. e atentardes para o que traz a veste preciosa e lhe disserdes:
Assenta-te tu aqui, num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé
ou assenta-te abaixo do meu estrado,
4. porventura não fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos
fizestes juízes de maus pensamentos?
5. Ouvi, meus amados irmãos. Porventura,
não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do
Reino que prometeu aos que o amam?
6. Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não
vos arrastam aos tribunais?
7. Porventura,
não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
8. Todavia,
se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti
mesmo, bem fazeis.
9. Mas, se fazeis
acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como
transgressores.
10. Porque
qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de
todos.
11. Porque
aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu,
pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
12. Assim
falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
13. Porque
o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a
misericórdia triunfa sobre o juízo. A fé sem obras para
nada aproveita.
PARA REFLETIR E INTERAGIR.
O estado humilde é mais favorável para a paz interior e o
crescimento na santidade. Deus daria riquezas e honra deste mundo a todos os
crentes se fossem para seu bem, considerando que Ele os têm escolhido para que
sejam ricos na fé e os tem feito herdeiros de seu reino, que prometeu conceder
a todos os que o amam.
Considere-se com quanta frequência as riquezas conduzem ao
vício e à maldade, e quão grandes recriminações se faze, a Deus e à religião
por parte de homens ricos, poderosos e grandes no mundo; isso fará que este
pecado pareça muito grave e néscio.
A Escritura dá como lei amar ao próximo como a um mesmo. esta
lei é uma lei real que vem do Rei de reis; e se os cristãos agem injustamente
tornam-se convictos de transgressão pela lei.
Pensar que as nossas boas obras expiarão nossas más obras é
algo que claramente nos conduz que buscar outra expiação. Conforme com a
aliança de obras, transgredir qualquer mandamento coloca ao homem sob
condenação, da qual nenhuma obediência pode livrá-lo, seja passada, presente ou
futura. (HENRY, p. 288).
·
Proposição.
Deus nos chamou para sermos santos, não podemos usar a fé que herdamos
de Cristo em acepção de pessoas, temos que ser imparciais, porque o amor de
Deus que foi manifestado na igreja não pode ser usado em acepção de pessoas, às
vezes nos tornamos perversos devidos nossos procedimentos incorretos diante de
Deus, que nos chamou pela sua soberana vocação para que fossemos santos na sua
igreja. Esta é uma das razões pela qual não podemos desmerecer ninguém
principalmente os pobres que Deus chamou para si. Mesmo com as verdades
pregadas na igreja alguns irmãos estavam transgredindo a ordem de Deus por
estarem desprezando os pobres em detrimento dos ricos. Deus pela sua lei real
nos diz para amarmos o próximo como a nós mesmos. Tiago traça um paralelo com a
Lei de Moisés, com o objetivo de conclamar o povo a obediência, mas os irmãos
estavam atropelando a lei cumprindo-a parcialmente, convém lembrar que não se
trata de colocar a Lei do Antigo Testamento de volta na igreja, mas de qualquer
forma é para ser vivida e cumprida na igreja como forma de honrar a Deus, no
tocante a ao amor a Deus ao próximo. Sabendo, porém, que Cristo nos chamou a
lei da liberdade, morrendo em nosso lugar para perdão dos nossos pecados para
que fossemos salvos e livres nEle.
INTRODUÇÃO
A
discriminação contra as pessoas de classe social inferior é vergonhoso e
ultrajante, principalmente, quando praticada no âmbito de uma igreja local.
De
acordo com o pensamento de Henrique, o Cristianismo nivela todas as pessoas, e
o faz inicialmente com a afirmação de que “todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus” (Rm. 3: 23). Além disso, ele também ordena que amemos o nosso
próximo incondicionalmente, independente de sua condição social, econômica,
física, etc (Lv. 19: 18; Mt. 22: 39). Interessante que o primeiro versículo do capítulo dois, Tiago aconselha
a igreja do Senhor a não fazer acepção de pessoas referindo-se a fé do Senhor,
como algo dado a nós como seus servos. Esta fé do Senhor Jesus Cristo precisa
ser praticada sem privilegiar alguns e desclassificar outros. “Porque, se no vosso
ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestes preciosas,
e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta, e atentardes para o que
traz a veste preciosa e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui, num lugar de honra,
e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé ou assenta-te abaixo do meu estrado,” (Tg. 2: 2, 3).
Aliás,
se hoje há menos discriminação do que houve no passado, isso se deve à
influência do Cristianismo na história. Se o Ocidente mantivesse intacta a
cultura pagã da Antiguidade, que, por exemplo, discriminava deficientes e
pobres, com certeza a acepção de pessoas ainda seria vista hoje como a ordem
do dia em vez de uma aberração moral, como realmente é. Henrique. Cristo
nos chamou para sermos livres e para sermos livres temos que viver unidos em
amor se acepção de pessoas. Perante Deus somos todos iguais
A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS (Tg.
2: 1-4).
1. Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da
glória, em acepção de pessoas.
2. Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no
dedo, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta,
3. e atentardes para o que traz a veste preciosa e lhe disserdes:
Assenta-te tu aqui, num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé
ou assenta-te abaixo do meu estrado,
4. porventura não fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes
juízes de maus pensamentos? (Tg. 2: 1-4).
·
Em Cristo a fé é
imparcial.
Podemos notar como é interessante o primeiro
versículo do capítulo dois, Tiago aconselha a igreja do Senhor a não fazer
acepção de pessoas referindo-se a fé do Senhor, como algo dado a nós como seus
servos, para que fosse usada como algo edificante das nossas vidas e dos nossos
irmãos. Esta fé do Senhor Jesus Cristo precisa ser praticada sem privilegiar
alguns e desclassificar outros por serem pobres ou ricos. Não importando suas características
físicas, nacionalidade, gênero, cor, posição social, se possui riquezas ou
posição cultural. (cf. Lc. 22: 24: 27; Gl. 3: 28; Cl. 3: 10, 11).
Pedro também concorda que não se deve fazer
acepção de pessoas dizendo: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por
verdade, que Deus não faz acepção de pessoas;” (At. 10: 34).
Lembrando que, Paulo também faz referências ao
tratamento destinado aos pobres da igreja de Corinto durante a Ceia do Senhor.
(ICo. 11: 17-34). Algo terrível como se a igreja vivesse o paganismo bárbaro.
Quando Tiago fala: “Senhor Jesus Cristo,
Senhor da glória” Cristo a partir da sua morte e ressurreição
adquiriu um senhorio especial da humanidade, tendo adquirido a posição da
administração divina, ao dizer todo o poder me foi dado tanto na terra como nos
céus. Quanto a sua glória significa a sua “majestade de honra absoluta,
perfeita, íntima, pessoal de Cristo”.
Esta posição alcançada por Cristo e abraçada por nós pela fé nos nivela
com toda a humanidade. “Como arauto do monarca do ignora todas as mesquinhas
distinções numa vila oriental, assim o primeiro bispo cristão diante da
majestade de seu Soberano (Cristo), considerou insignificante as distinções
entre os homens”. (Taylor). “Pensai magnificamente de Cristo” e pensareis com
mais democracia concernente aos homens. W.C.T.
Para Davids, quando Tiago se refere: “meus
irmãos”, ele na verdade está reconhecendo os destinatários da Epístola,
como membros da igreja para que não façam acepção de pessoas. Lembrando que,
Deus é imparcial. Quanto ao tratamento nosso, independe de nossa posição ou
classe social. “Pois o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor
dos senhores, o Deus grande e poderoso e terrível, que não faz acepção de
pessoas, nem aceita recompensas;” (Dt. 10: 17). (cf. Lv. 19: 15; Sl. 82: 2;
Pv. 6: 35; 18: 5). Mas se olharmos para as pessoas eleitas para algum cargo na
igreja, para as pessoas que dirigem os concílios, ou denominações, para
sabermos de imediato a respeito das riquezas e ostentações que alguns líderes
estão acostumados, e que segundo a opinião de Jesus estes líderes estariam
reprovados hoje de acordo com Marcos 10, a reprovação de Tiago ainda tem um
grande peso também para os dias de hoje. A igreja deveria ser imparcial, quanto
à beleza externa, à riqueza de bens materiais, poder, ou das influências de
algumas pessoas que se dizem poderosas, porém vazias de Deus.
De todos os ensinamentos que Cristo nos deixou inclui-se amar
ao nosso próximo sem distinção, não se importando quem ele é. Jamais encontraremos
na Bíblia que Jesus tenha menosprezado alguém. Ele conversou e se relacionou
com todas as pessoas, tanto ricos como pobres eram bem atendidos na sua
presença sem distinção. Não havia grupos separados para ouvir seus
ensinamentos. “Ele curou o servo do rico, como também o filho da viúva. Ele
valorizou a mulher adúltera, como a samaritana, assim como o rico e respeitado
centurião romano. Jesus nos ensinou que as pessoas valem o que valem
independente da sua situação financeira, raça ou cor”. Pinto
Se
a fé que temos em Cristo deixar de ser dedicada com amor imparcial
consequentemente os crentes estarão sujeitos a sérios riscos de serem
reprovados, por que se Deus não usa de parcialidade com ninguém por que devemos
ser com o nosso próprio irmão na fé?
·
O amor de Deus tem de ser manifesto na igreja
local.
Com toda certeza havia na igreja pastoreada por Tiago forte acepção de
pessoas, podemos notar pela forma que ele escreveu aos seus leitores. “Porque, se no vosso
ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestes preciosas,
e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta, e atentardes para o que
traz a veste preciosa e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui, num lugar de honra,
e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé ou assenta-te abaixo do meu estrado”, (Tg. 2: 2, 3).
Quem de nós,
não viu ou vê esta sena ocorrer sempre diante dos olhos na congregação?
Observe então, quando entrar
na igreja, alguém estudado, político ou pessoas influente, pronto seu lugar nos
primeiros bancos estará sem dúvida reservado.
O grande
missionário Jorge Müller disse que ao ser empossado na igreja, o seu salário
dependia das contribuições que entrassem e dos aluguéis dos primeiros bancos da
igreja. Ele observou que somente os ricos tinham condições financeiras para
alugar os primeiros bancos. Devido à discriminação social Jorge desistiu de
cobrar os aluguéis dos bancos, porque os pobres estavam sendo discriminados,
agindo assim, igualou todos num mesmo patamar.
Têm pessoas que se acham superiores por possuírem riquezas. Outros se
acham inferiores por serem pobres por vergonha da sua pobreza sentem-se
desclassificados diante dos ricos. Pinto. Dessa maneira não vivem em união
sincera e se distanciam um do outro e consequentemente de Cristo, distante de um viver em amor e união
cristã. Davi expressou seu sentimento de amor uns pelos outros sem distinção.
(Sl. 133).
Para nós cristãos verdadeiros, nossas riquezas consistem na fé e no amor
que expressam na renuncia e em seguir firmes e fielmente a Jesus. (ICo. 13:
4-7). BEP. Paulo conhecia o amor e a fé as quais está se referindo, pela
oportunidade de Jesus tê-lo escolhido com grande honra, como ele bem dizia ser
um malfeitor e grande perseguidor da igreja, não merecendo, nem o amor e nem a
salvação em Cristo. Paulo fez grandes revoluções no pensamento da igreja, ao
dizer: “Nada façais por contenda ou por
vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si
mesmo. Não atente cada uma para o que é propriamente seu, mas cada qual também
para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus,” (Fp. 2: 3-5).
De acordo com a
explicação de Filho, “a igreja acuada pelo secularismo, de concessões em
concessões, o cristianismo se tornou desfigurado, e o que se ouve são muitos
rumores e poucas palavras de edificação. Sejamos honestos e falemos a verdade:
Olhando para a vindima descolorida que a maior parte dos membros de nossas
igrejas leva, alguém se sentirá atraído pela nossa fé”? A voz de Deus, o povo ainda leva a sério, mas quanto às
dificuldades da comunicação da boa Palavra de Deus, que diferença faz no meio
de tantos barulhos e tantos desamores nos círculos cristãos, Quem considera
isto?
·
Não sejamos perversos.
Porventura não
fizestes distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes juízes de maus
pensamentos?(Tg. 1: 4).
Às vezes por descuido nosso, nos fazemos
juízes da vida dos outros, ás vezes por vontade própria nós julgamos sem
piedade. Discriminamos e também somos discriminados, mas para Deus não deve ser
dessa forma. Tiago não está se referindo aos juízes dos tribunais, mas de irmão
julgando seu irmão, membro da mesma congregação. Este julgamento
discriminatório se fazia a irmãos pobres ou com pouca cultura secular. Temos
que entender que julgar é diferente de criticar. A crítica reclama. O juízo
condena. Quem condena seu irmão é um crente perverso (muito mau, malvado). Só Deus
pode nos julgar de acordo com sua presciência.
Tudo leva a
crer que Tiago está mostrando que havia comportamentos pecaminosos no seio da
igreja, isto pode ser observado nos vv. 2, 3, os seus motivos pecaminosos. O
que está acontecendo como “divisão” que se considera imprópria por estar
acontecendo com visitantes da reunião, isto reflete nas atitudes de
comportamentos na mente de certos crentes (em heautois “em cada um de
vós”). Uma vida cristã coerente com procedimentos corretos advém de
um coração e uma mente com a mesma coerência cristã. Provavelmente está na
mente de Tiago ao escrever sua Epístola, que Levítico condena a acepção num
contexto de julgamento. Levítico 19: 15. “Não fareis injustiça no juízo; não
aceitará o pobre, nem rejeitarás o grande; com justiça julgarás o teu próximo”.
Isto nos leva a crer que Tiago está se referindo aos irmãos que fazem
acepção de pessoas, como sendo “juízes tomados de perversos pensamentos”.
Tais
cristãos não somente assumem o papel de juízes; pior que isto, também tomam
decisões de acordo com os padrões mundano anticristãos. (Moo).
Tiago
condena as atitudes discriminatórias ao dizer que: “fazeis distinção entre
vós mesmos”.
Todos em
Cristo haviam sido unificados eram um em Cristo. Como Cristo disse em relação
ao Pai. “Eu e o Pai somos um”. É nesta unidade que Deus quer que vivamos
e Tiago tinha plena consciência de fato. Por que nEle, não há grego nem judeu,
nem escravo, nem livre, nem homem nem mulher, mas todos são um, ou, seja, uma
única pessoa em Cristo (Gl. 3: 28). A igreja de Tiago estava menosprezando esse
fato, devido sua forma carnal de vida, ao fazer distinção entre os irmãos, com
vista nas riquezas e nas posições sociais mundanas, renegando o efeito prático
da obra de Cristo. Davids.
Filho diz
que é oportuno recordarmos Tiago 2: 13: “Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez
misericórdia;...”
Associemo-lo com Marcos 4: 24, que diz: “Atendei ao que ouvis. Com a medida
com que medis vos medirão a vós, e ainda vos acrescentará”.
Portanto, não sejamos perversos tanto dentro da igreja como fora dela,
discriminando nossos irmãos como se fossemos os melhores, isto não quer dizer
que quem se esforça e sabe um pouquinho mais venha se rebaixar ao nível zero.
Não é isso que Tiago estava se referindo e sim ao tratamento discriminatório
por parte de alguns irmãos em relação aos outros.
DEUS ESCOLHEU OS POBRES AOS OLHOS DO MUNDO
(Tg. 2: 5-7).
Ouvi, meus amados irmãos. Porventura,
não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do
Reino que prometeu aos que o amam? Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não
vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais? Porventura, não blasfemam eles o bom nome que
sobre vós foi invocado? (Tg. 2: 5-7).
A soberana escolha de
Deus.
Tiago faz uma pergunta direta para seus amados
irmãos: “Não escolheu Deus os que são
pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu
aos que o amam?” (v. 5). Podemos observar de acordo com a Bíblia que os
pobres “ricos em fé” têm certa facilidade para crer no Senhor. “A ênfase de
Tiago agora é sobre a soberana escolha de Deus (Tg. 2: 5-7). A salvação não
está baseada em mérito humano nem mesmo em nossas obras. A salvação não é
comprada nem merecida (Ef 1: 4-7; 2: 8-10). Deus ignora diferenças nacionais
(salvou Cornélio). Ele ignora diferenças raciais, culturais e sociais (salva
senhores e escravos: Filemom e Onésimo)”. (Lopes).
A diferença é que os pobres não são apegados aos
bens deste mundo, quando se decidem por seguir a Cristo. Para Tiago dá a
entender que: “Eles têm mais interesse no Reino que os ricos, cujo reino muitas
vezes é deste mundo”. Jesus ensinou na Parábola do Semeador que as sementes que
caíram entre espinhos são os que ouvem. Mas ao seguirem seu caminho têm
dificuldades por causa das riquezas: “e a
que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram, e, indo por diante, são
sufocados com os cuidados, e riquezas, e deleites da vida, e não dão fruto com
perfeição;” (Lc. 8: 14).
Não significa que todos os ricos são assim. Certa
vez, no meu trabalho indaguei meu chefe homem muito rico, sobre meu salário,
que tinha uns centavos.
– Perguntei
por que o senhor não arredonda para um real essa diferença? A resposta dele foi
que no final do ano a empresa teria uma perda de uns dez reais, se ele
arredondasse meu salário. Pode ser este tipo de crente rico e miserável que
Tiago estava se referindo, mesmo sendo escolhidos por Deus além de fazer
acepção dos pobres ainda eram mesquinhos
(mísero) e avarentos (apegado ao dinheiro).
A chamada é de Deus, mas nós devemos nos comportar
como se fossemos iguais aos outros, desapegados dos bens materiais sem se
desfazer deles, somente tirá-los do coração.
Portanto, é bem verdade que Deus pela sua soberana
vocação, tenha escolhido alguns ricos para salvá-los por meio do seu Evangelho,
outros, porém rejeitaram o dom da salvação, por exemplo, o jovem rico. Mas a ênfase
que Deus se expressou na Epístola de Tiago é algo surpreendente, pela forma que
Ele tem escolhido os pobres para o seu Reino. “Não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem
ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam”? (Tg. 2: 5). Observa-se que Tiago disse:
pobres seria uma forma de preconceito, ou verdade explicita dentro da igreja.
Jesus no Sermão do Monte dirigiu-se aos pobres. “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus”.
(Lc. 6: 20). Já foi dito anteriormente que esses pobres, não estamos falando de
pobres em bens materiais, mas na forma de vida que esses pobres levam com
espírito contrito e corações propensos a serem transformados pelo trabalhar do
Espírito Santo, ou seja, convertidos de fato.
Deus olha pelos pobres e cuida de todos sem que
nada lhes falte, temos algumas exceções que não cabe a nós julgar. “Pois nunca cessará o pobre do meio da
terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu
irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na tua terra”. (Dt. 15:
11). Pobreza não é sinal de pecado ou maldição, duro é ser paupérrimo, ou seja,
ser rico ter tudo e não ter nada, ou seja, não ter o principal que é Deus como
Salvador, nossa riqueza inestimável.
·
A principal razão para não desonrar o pobre.
“Mas vós desonrastes o pobre.
Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais”? (Tg. 2:
6).
Temos observado, quanto ao chamado de Deus pelos pobres, mas a igreja dirigida
por Tiago não estava sendo coerente, quanto às pessoas que estavam se reunindo
para adorar o Senhor. Havia muitas falhas: entre elas estava a desonra aos
cristãos pobres em relação aos ricos.
Não estavam levando em conta o lugar sagrado que
eles se reuniam para adoração ao Senhor. Segundo Shedd e Bizerra: “a igreja que
se posiciona como um clube da alta classe contraria o plano de Deus de humilhar
os que almejam intimidade com ele”.
Tiago menciona alguns pecados que eram cometidos
pelos ricos: Desprezam os pobres. Arrastam os pobres para os tribunais. Os
pobres não tinham acesso a um bom advogado nem bons meios de se defender.
Blasfemam o bom nome do Senhor Jesus, que é invocado pelos crentes.
Os ricos estavam
fazendo discriminação aos irmãos pobres, que estavam alguns ricos estavam
arrastando-os para os tribunais pagãos, o que Deus não aprovava. “Outro motivo porque é inconsistência mostrar favor
especial aos ricos é que foram justamente eles que perseguiram os cristãos. Tribunais é uma referência às cortes
judias que eram autorizadas e reconhecidas pela lei romana”. Moody. Como era possível a falta de visão desses irmãos ricos ao fazerem tais
distinções. Além do mais, como era possível que alguns irmãos pobres ainda
estavam compartilhando com os ricos desta situação vergonhosa que a igreja
estava enfrentando.
De acordo com a Epístola de Tiago está claro para todos nós o que foi
dito por Jesus: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para
evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar
liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos,
a anunciar o ano aceitável do Senhor”.(Lc. 4: 18, 19).
Não somente desprezavam os pobres e oprimiam os
cristãos, mas os ricos direcionavam seus ataques contra o próprio Senhor.
Blasfemam (gr. blasphemeo) ou falam mal do bom nome que sobre vos, ou seja, os
cristãos invocavam. (At. 11: 26). “E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita
gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados
cristãos”. Não é diferente nos dias de hoje, pois, a maioria
dos ricos olha para nós com descaso, convém lembrar que Tiago está falando
sobre ricos também de fora da igreja, os patrões os grandes fazendeiros que
davam trabalho aos irmãos.
Segundo Lopes: “Nossa fé será finalmente provada no
dia do juízo (Tg. 2: 12,13). E o que será julgado? Primeiro, nossas palavras:
palavras de acepção (Tg. 2: 3), palavras de desprezo (Tg. 2: 6), palavras
frívolas (Mt. 12: 36). Segundo, as nossas atitudes também serão julgadas.
Quando não usamos de misericórdia com as pessoas, estamos negando nossa fé e
atraindo sobre nossa cabeça o juízo de Deus (Tg. 2: 13). Precisamos estar
seguros de que praticamos as doutrinas que defendemos. O profeta Jonas tinha
uma maravilhosa Teologia, mas ele odiou as pessoas e estava irado com Deus (Jn.
4: 1-11). Sua vida não estava de acordo com sua fé, sua ortodoxia estava em
desarmonia com sua conduta.
Por mais que nos esforcemos dificilmente deixaremos
de tropeçar nos conselhos de Tiago, mas Deus levará em conta nossa
transgressão, por que somos conhecedores da verdade, portanto, precisamos
vigiar quanto ao tratamento que dedicamos aos irmãos pobres e também aos ricos
precisamos tratá-los com amor e não com desonra por qualquer motivo que seja,
precisamos saber como falar e como agir em determinadas situações.
·
Desonraram o Senhor.
Após lembrar a igreja da escolha de Deus em
relação aos pobres deste mundo, Tiago exorta os irmãos a reconhecerem o
favoritismo que há destro da igreja cristã: “Mas vós desonrastes o pobre”.
(Tg. 2: 6). Por outro lado os ricos são recebidos com toda pompa. Tiago diz:
“Porventura, não
blasfemam eles (os ricos) o bom nome
que sobre vós foi invocado”?(Tg. 2: 7).
Desta forma é preciso que seja combatido todo o
tipo de favoritismo, temos que ser imparciais em quaisquer circunstâncias. Não
podemos amar um e desagradar o outro.
Davids diz que a igreja não tem a perspectiva de
Deus: “vos desonrastes o pobre”. No
Antigo Testamento Deus condenava o mesmo crime: “quem despreza ao seu companheiro peca, mas o que se compadece dos
humildes é bem-aventurado”. (Pv. 14: 21). A igreja que envergonha o pobre
de certo modo abandonou a vontade de Deus e deixou de agir em prol de Deus. “Mas o que nos confirma convosco em Cristo e
o que nos ungiu é Deus,” (ICo. 11: 22).
No Antigo Testamento, podemos observar que Deus
convivia com seu povo de igual modo, e era por eles considerado com respeito e
adoração, mas, quando tinha seu bom nome blasfemado, o povo era castigado com
duras provações. Moo fala que, “agora, Jesus o Messias, ocupa este lugar para
os crentes”. Como pessoas que lhe declaram fidelidade, elas levam seu nome – e
uma palavra, elas são “cristãs”! “Quanta incongruência há no fato de aqueles
que blasfemam o “bom nome” recebam um tratamento preferencial na igreja”! Tiago
está se referindo aos tratamentos diferenciados que estavam sendo dispensados a
certos irmãos como forma de privilégios.
O pastor Pinto é da seguinte opinião: Não
adianta ser um praticante da religião ou ser assíduo e fiel dizimista se a tua
relação com as pessoas seja incorreta e não consiga tratar os outros com
respeito e amor. Tua religião é vã, porque não estamos fazendo a vontade de
Deus, porque nesse caso nós o desonramos com nossas más atitudes em relação aos
nossos irmãos pobres. Tiago disse: “Pois
qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de
todos, porquanto, aquele que disse: ‘não adulterarás’, também ordenou: ‘Não
matarás’. Ora, se não adulteras, porém matas, vens
a ser transgressor da lei”. Portanto, desrespeitar o próximo na sua honra
pessoal é comparado ao assassinado. Precisamos pensar nisto ao se relacionar
com o próximo, pois tua fé será consumada no tratamento igualitário do próximo,
caso contrário nós estaremos desonrando a Deus por termos feito acepção com os
irmãos menos favorecidos.
A LEI REAL, A LEI MOSAICA E A
LEI DA LIBERDADE.
8. Todavia,
se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti
mesmo, bem fazeis.
9. Mas,
se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como
transgressores.
10. Porque
qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de
todos.
11. Porque
aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu,
pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
12. Assim
falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
13. Porque
o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a
misericórdia triunfa sobre o juízo. A fé sem obras para
nada aproveita. (Tg.
2: 8-13).
·
A Lei Real.
De acordo com a fala de Tiago podemos observar que ele no v. 8 está se
referindo a esta lei real: “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás
a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis”. Tiago está exortando a igreja que
obedeça esta lei, quem fizer ao contrário está transgredindo o que Deus por
intermédio de Tiago está dizendo.
Quem ama de verdade seu próximo não
pode contradizer com certas atitudes errôneas.
“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor
com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. O
amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”. Interessante que
Paulo concorda com a mesma opinião de Tiago quanto ao tratamento com o nosso
próximo. O Novo Testamento não tem por costume tratar sobre a lei, mas o que
Tiago está dizendo tem a ver com os mandamentos do Antigo Testamento, a qual
tinha que ser respeitado para que Deus se agradasse do seu povo. Esta vontade
foi revelada principalmente nos ensinos de Cristo, que exigiu de seus
discípulos uma obediência radical a Deus, condizente com aqueles privilégios de
serem “herdeiros do reino” (v. 5). Mas, ao lado de Jesus e Paulo (Rm. 13: 8-10; Gl. 5: 14), Tiago está
preocupado em mostrar que a “lei do reino” não substitui a exigência de Deus no
Antigo Testamento, mas carrega consigo.
Tiago ao dizer que a lei real deve ser cumprida segundo mandamento do
amor, também dessa forma Tiago pretende descrever não o modo pelo qual lei deve
ser observada (deve ser observada no amar aos outros), mas a natureza da lei em
si – trata-se de uma lei que tem em seu centro a exigência de que o cristão ame
o seu próximo. Moo.
Portanto, meus queridos irmãos não se esqueçam do
que está escrito na Palavra de Deus que: O primeiro mandamento, amar a Deus com
todo o coração, alma, força e entendimento, inclui todas as obrigações impostas
por Deus, incluindo guardar o segundo mandamento.
Mas, este sendo difícil de observar, inclui todas
as obrigações relacionadas com nosso próximo. Deveríamos por amor a Deus
procuramos cumprir esse mandamento na igreja, na família e no mundo. (Shedd;
Bizerra).
·
A Lei Mosaica.
O judaísmo ainda era muito forte na época em que Tiago
escreveu sua Epístola, com isso a igreja estava passando por algumas
dificuldades. Alguns judeus estavam fazendo distinções entre alguns itens
relacionados às leis religiosas importantes e menos importantes, de acordo com
a visão deles mesmos. Os cristãos estavam convencidos que só estariam cometendo
pecado se transgredisse um determinado assunto discriminado na lei de Moisés.
Portanto, o que não estivesse inscrito na lei era
passivo realizar tal feito sem contar que isso era pecado, como no caso de fazer
acepção de pessoas. Ainda é possível em nosso meio alguém transgredir alguns
pontos e ainda dizer que isto está no Antigo Testamento, qual é o problema?
Jesus também é do Antigo Testamento. Precisamos
entender que Deus está falando na lei sobre as injustiças cometidas entre seu
povo.
E em Levítico é dito: “Não cometam injustiça num julgamento; não favoreçam os pobres, nem
procurem agradar os grandes, mas julguem o seu próximo com justiça”. (Lv.
19: 15). (Shedd; Bizerra).
A lei é encontrada na Escritura, porque Jesus em
geral interpretava o Antigo Testamento, em vez de ensinar sem referir-se à
revelação anterior. O mandamento específico que Tiago está citando: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Esse
era um dos assuntos predileto de Jesus (Ele menciona Levítico 19: 18 seis vezes
nos Evangelhos sinóticos) e da igreja (Romanos 13: 19; Gálatas 5: 14. Era um
mandamento geralmente visto como resumo da lei de Moisés, mas a razão por que
Tiago o menciona pode estar relacionado com a citação no livros de provérbios
14: 21: “O que despreza ao seu vizinho
peca, mas o que se compadece dos humildes (pobres) é bem-aventurado”. (Davids).
E, em Efésios 6: 9, ele disse: “Vocês, senhores, tratem seus escravos da mesma forma. Não os ameacem,
uma vez que vocês sabem que o Senhor deles e de vocês está nos céus, e ele não
faz diferença entre as pessoas”. Na própria lei, Deus já tinha deixado isso
muito claro para Moisés. Em Deuteronômio 10: 17,18, ele escreveu: “Pois o Senhor, o seu Deus, é o Deus dos deuses e o Soberano dos soberanos,
o grande Deus, poderoso e temível, que não age com parcialidade nem aceita
suborno. Ele defende a causa do órfão e da viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe
alimento e roupa”.
· A Lei da Liberdade.
Não existe nenhuma lei de liberdade a não ser
o Evangelho de Cristo. Não existe nenhuma alternativa para o pecador se tornar
livre a não ser por Cristo. Em Cristo ele é liberto de seus pecados, dos
preconceitos e de toda a maneira mundana de pensar. “E libertados do pecado,
fostes feito servos da justiça”. (Rm. 6: 18).
Se você for verdadeiramente um discípulo de Jesus, com certeza você
desfrutará abundantemente dessa liberdade. “Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente, sereis livres”. (Jo. 8: 36).
Para que eu possa desfrutar desta lei da liberdade, eu preciso seguir a
orientação de Tiago que diz: “Assim falai, e assim procedei”. (Tg. 2: 12).
Qualquer irmão pode falar do pecado ou má conduta do seu próximo o que
não deveria. Mas, na verdade, é a sua conduta em relação aos outros irmãos que
demonstrará se ele é, de fato, um liberto em Cristo ou um pobre escravo do seu
próprio pecado.
A consistência entre o falar e o
agir.Tiago
termina essa primeira parte do capítulo 2 enfatizando a necessidade de haver
consistência entre o falar e o agir na vida do cristão (Tg. 2: 9, 10, 12),
lembrando que haverá juízo divino sobre aqueles que não se arrependem, mas
vivem um falso Cristianismo (Tg. 2: 11-13), isto é, vivem uma fé cristã de
fachada, onde a fé e as obras estão dissociadas. Aliás, o exemplo que ele cita
de religião falsa no início do capítulo 2 serve de gancho para que, em seguida,
ele trate mais específica e exatamente sobre a relação indissociável entre a fé
genuína e as boas obras (Tg. 2: 14-26).
O resumo de
Tiago sobre o tema acepção de pessoas é: “Assim falai e assim procedei” (v.
12a). Isto é: “Cristão, viva o que você prega! Se você é mesmo um cristão
verdadeiro, então você deve amar o teu próximo como Cristo o fez: independente
da condição social, etnia, idade, sexo, condição financeira e status”. Ou seja,
tenha um coração como o de Jesus. Ame as pessoas como Deus as ama. Finalmente,
do belo texto de Tiago sobre o juízo e a misericórdia no versículo 13, Henry
ressalta três lições: “(1) A condenação que será pronunciada sobre os pecadores
impenitentes no final vai ser o juízo sem misericórdia...;” “(2) Aqueles que
não mostrarem misericórdia agora não encontrarão misericórdia naquele grande
dia; mas...”. “(3) Haverá aqueles que se tornarão exemplos do triunfo da
misericórdia, em quem a misericórdia rejubila contra o juízo”. Amém! Como disse
Jesus, “bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão
misericórdia” (Mt. 5: 7). Coelho, Alexandre; Daniel, Silas. Fé e Obras,
Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica. CPAD. p 78-79. Apud. Henrique.
CONCLUSÃO
Tiago iniciou este capítulo 2 falando sobre a fé de Cristo em acepção
de pessoas. O crente tem que se manter imparcial para não levar a culpa sobre
si. O amor de Deus está manifestado na igreja de Cristo e cabe a nós
conservarmos este amor se distinção de pessoas. Às veze pode socorre em nossas
vidas atos de perversidades, como se fosse um ato desumano, por que desprezamos
o pobre no seio da igreja.
Deus pela sua graça soberana escolheu ricos e pobres para serem salvos,
mas se analisarmos a história da igreja veremos que a maior quantidade de
pessoas chamadas é justamente os pobres. Por isso, temos que preservar a nossa
intimidade com Deus sem desonrar os pobres e também os ricos. Infelizmente
havia dentro da igreja pessoas que estavam com maus procedimentos, com isto
estavam desonrando o Senhor, por que os ricos eram bem recebidos enquanto os
pobres estavam sendo desprezados.
O princípio da lei real é amar o próximo como a ti mesmo. Mesmo sabendo
que era um mandamento do Senhor, alguns não estavam desobedecendo a Palavra do
Senhor. Tiago também se referiu a Lei de Moisés, que com base nos Dez
Mandamentos tinha que ser observado à risca, mas alguns judeus na igreja
estavam escolhendo o que bem lhes favoreciam, mas, Tiago não viu com bons olhos
esta ação dos seus irmãos. Cristo nos chamou para a lei da liberdade. O tempo
da escravidão do pecado já passou. Só precisamos viver em amor sincero e não
apenas com vãs palavras religiosas que até mesmo o vento se encarrega de levar.
(Tg. 2: 15-17).
“... Até aqui nos ajudou o Senhor”. (ISm. 7:
12).
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