A
palavra escrita e falada é um grande veículo nos meios de comunicação. A
palavra pode ser transmitida ou expressa por meios de sinais: corporais
(gestos), pelos meios sonoros (fala), através de gráficos (escrita), também
pelos luminosos (luzes) e também por outros meios A palavra quando falada
(sonora), é um fenômeno considerado bio-psíquico-social.
Do
ponto de vista biológico, ela só pode
atuar a um ser dotado de um cérebro com capacidade para comandar um sofisticado
sistema nervoso que atua sobre um sistema chamado fonador, com capacidade de
articular, de forma detalhada, os diversos complexos da voz Silva (1999, p.1).
Sob o aspecto psicológico, o cérebro é capaz de produzir pensamentos tantos
concretos como abstratos, atuando sobre as glândulas secretoras com uma
infinidade de hormônios, que condicionam nossas emoções e os estados mentais.
Também no fator sociológico, isso pode ser observado quanto à função do cérebro
em reconhecer o valor dos seres de sua espécie, possuidores de um componente
racional e emocional, levando-o a desenvolver um sofisticado e complexo sistema
de comunicação fundamentado na palavra Silva (1999, p.2).
A
palavra constitui de dois elementos básicos: o material (som), que recebe um
nome especial de vocábulo[1]
e o imaterial (ideia), passou receber o nome termo. No princípio a palavra representava apenas uma forma
nominativa, um nome de uma ação, de uma coisa ou de um sentimento. Com o passar
do tempo a palavra passou a representar uma ideia formal elaborada, ou seja,
uma forma de pensamento completo. Do fonema ela passou a ser conhecida como
oração e a frase. Da fonética, indo para sintaxe Silva (1999, p.2).
Sintaxe
[Do
gr. Σινταχε, σύνταξη, pelo lat. tard.
syntaxe.] Parte da gramática que estuda a
disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação
lógica das frases entre si; construção gramatical:
Devido seu convívio social o homem passou sentir-se obrigado a classificar as coisas, organizou suas ideias e, por conseguinte desenvolveu um complexo e sofisticado mecanismo da comunicação oral com base na palavra, conforme descreve (Gn. 2: 19, 20). Tempos distantes, após o homem ter vocalizado a palavra ele descobriu, ou seja, inventou a escrita. A escrita a princípio era formada por pictogramas (desenhos de coisas ou de figuras simbólicas), depois passou para os ideogramas (sinais representativos de ideias), pelos hieróglifos (desenhos representativos de sons vocais). Chegando finalmente às letras (sinais representativos de sons vocais) Silva (1999, p.2).
Devido seu convívio social o homem passou sentir-se obrigado a classificar as coisas, organizou suas ideias e, por conseguinte desenvolveu um complexo e sofisticado mecanismo da comunicação oral com base na palavra, conforme descreve (Gn. 2: 19, 20). Tempos distantes, após o homem ter vocalizado a palavra ele descobriu, ou seja, inventou a escrita. A escrita a princípio era formada por pictogramas (desenhos de coisas ou de figuras simbólicas), depois passou para os ideogramas (sinais representativos de ideias), pelos hieróglifos (desenhos representativos de sons vocais). Chegando finalmente às letras (sinais representativos de sons vocais) Silva (1999, p.2).
a)
A Origem da conversa
Com
a convivência do homem em sociedade, ele desenvolveu a palavra e a frase,
também produziu uma forma de comunicação conhecida como conversa[2]
ou conversação, isto quer dizer, a troca de palavras. A conversa é considerada
como um diálogo[3]
numa relação entre duas ou mais pessoas Silva (1999, p. 2).
Os
gregos classificavam a conversa pelo nome de homilia (de onde se originou a palavra homilética), e os romanos
lhe deram o nome de sermonis (que deu
origem ao termo denominado sermão). Podemos observar que o denominado de
homilia e sermonis são simplesmente sinônimos com o significado apenas conversa Silva (1999, p. 2).
b)
A Origem do discurso
Devido
ao convívio social o homem produziu a palavra, a frase e a conversa, e também
produziu o discurso. Segundo
explicação de Plínio. Enquanto que a conversa é um diálogo em que o
interlocutor tem a participação direta e real, o discurso é um diálogo em que
essa participação é direta, mas de forma imaginária. No discurso, a pessoa que
fala, imagina que está trocando ideia com os seus ouvintes e espectadores Plínio
(1999, p. 3).
c)
Surgimento da
Retórica
Não
podemos afirmar ou determinar quando surgiu o discurso[4]
no entanto ele passou a ser estudado como instrumento de comunicação social,
após terem surgido às primeiras regras para sua composição. Segundo alguns eruditos,
o discurso nasceu na Grécia. Assim como os gregos inventaram a democracia[5],
eles também foram os primeiros a estudar as técnicas do discurso. Com o
surgimento da democracia grega ela passou influenciar o comportamento político
do povo, e passou influenciar também na educação, o que passou a se ruma nova
modalidade de filosofia educacional. Rapidamente, todas as pessoas em todo o
mundo estavam desejosas em conquistar os segredos dessa nova e nobre arte.[6]
Por esse motivo não demorou muito para que surgissem os mestres improvisados,
em pouco tempo eles se espalharam por todo o país. Plínio apud (1999, p. 4).
Devido
à influência da democracia, falar em público tornou-se a coqueluche grega. Por
esse motivo, todos precisavam e por fim, deveriam aprender. Dessa forma, surgiu
à retórica. A palavra retórica é
grega e provém de retos, palavra falada. O retór estava envolvido com os
gregos, ele era o orador de uma assembleia. O primeiro homem que traçou as
normas de um discurso chamava-se Córax[7],
um sofista, nasceu na cidade de Siracusa, na Grécia, há 500 a. C,.[8].
Córax defendia e ensinava que o discurso deveria ter na sua forma disposto:
Proêmio (introdução), narração, argumento, observações adicionais e peroração
(conclusão) Plínio (1999, p. 6).
d)
Surgimento da oratória
Os
gregos influenciaram culturalmente os romanos com sua retórica, mas os romanos
a partir da retórica, a reconheceram com o nome de Oratória (de oris, boca).
Com a retórica surgiram grandes oradores entre eles estava Cícero que foi
considerado como o maior orador romano. Tornou-se célebre não só pelas defesas
que defendia como advogado e político, mas o que contribuiu também foram às
teorias criadas por ele na questão da oratória Plínio (1999, p. 8).
Segundo
escreveu Plínio (1999, p. 8). Os romanos também nada sabiam a respeito da
“retórica sacra” ou como eles a denominaram: “oratória sacra”, pois esta ainda
não existia.
[1] Com a invenção do
alfabeto, a escrita passou a ser uma forma material da palavra.
[2] Do latim
conversatio.formada de cum, com+versare, virar. Trocar ideia com outrem.
[3] Do grego (δια dia), através+lógos,
palavra. Comunicação através da palavra.
[4] Do latim discursos. Composto de dis,
contra+cursare, correr. Tem a idéia de correr de um lado para o outro, como a
roca do tecelão. Por isso ao contrário de um discurso se dá o nome de texto.
(tecido).
[5] Do grego (δεμοσ dêmos) povo+Krátos,
poder. Sistema político cujo poder emana do povo. O nome primitivo desse
sistema era demagogia.
[6] A retórica faz parte da
ciência e da arte, no contexto da homilética.
[7] Sabido. Pejorativo (grego
σοποσ
sophós), sábio. Mestre popular de filosofia que, por falta de profundidade e de
ética, fazia do ensino um comércio. Suas idéias iam do relativismo ao
ceticismo. As palavras sofisma (raciocínio falso) e sofisticação (afetação)
derivam de suas práticas. GINGRICH, F. Wilbur / DANKER, Frederick Léxico do Novo Testamento
Grego-Português, Vida Nova, 1984, p. 228.
[8] A Grécia alcançou o
apogeu no século V a. C. Essa época foi chamada de”o pródo de Péricles”, pois
foi quando ele consolidou a democracia grega. GINGRICH, F. Wilbur / DANKER,
Frederick Léxico do Novo Testamento
Grego- Português, Vida Nova, 1984, p. 228.
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