Estudo sobre Filosofia
O termo secularização é de
significado elástico e abrangente e, de acordo com as circunstâncias, pode ser
aplicado em diversos contextos da nossa sociedade.
O secularismo, como afirma o dicionário
Houaiss, é o “regime laico, secular; exclusão, rejeição ou indiferença à
religião e a ponderações teológicas”.
De
acordo com Champlim, G.H. Holyoake (1818-1906), foi o primeiro a usar o
termo “secularização” como referência a toda atitude anti-religiosa.
Fenômeno
da Secularização
É
possível falar de secularização como um fenômeno da modernização, em que o
antigo – antiquado –, é substituído pelo novo – modernidade. Secularização,
portanto, é um movimento de atualização ou de contextualização com uma época.
Neste sentido, o “velho” é atualizado, ou substituído pelo novo. Há uma
mudança de direção, ou ruptura com o antigo rumo.
Fenômeno
Histórico
Secularização
também pode representar o fenômeno histórico dos últimos séculos, pelo qual as
crenças e instituições religiosas se converteram em doutrinas filosóficas e
instituições laicas. Isto significa uma profunda mudança nos objetivos e
projetos das instituições religiosas em que esta se torna uma instituição laica
e os oficiais religiosos em autoridade laica.
Processo
Histórico
Podemos
entender a secularização, como o processo histórico pelo qual os bens
eclesiásticos e as atribuições políticas do clero são transferidos para as
autoridades laicas. Esse processo ocorreu principalmente nas monarquias
absolutistas após a Reforma Protestante na Alemanha, Inglaterra e Escandinávia.
Nestes locais, muitas propriedades eclesiásticas foram confiscadas – mosteiros
se transformaram em colégios e Igrejas em principados laicos. A Igreja,
portanto, passa a ser uma instituição subordinada ao Estado. O decreto imperial
na Alemanha, por exemplo, em 1803 confiscou cerca de 22 bispados, 80 abadias e
200 mosteiros. Um aspecto emblemático, que muito ilustra esse processo de
secularização histórica, pode ser observado na transferência do registro civil
e dos cemitérios de posse da Igreja para o poder público.
Guerra
dos Trinta Anos
Uma
das negociações mais singulares desse processo histórico ocorreu entre os dias
de 15 de maio a 24
de outubro de 16 48. Neste período, nas cidades alemãs de Münster e
Osnabrück, foi assinado um grande tratado de paz (a Paz de Westfália) que pôs
fim a desastrosa Guerra dos Trinta Anos – guerra sanguinária entre católicos e
protestantes (luteranos e calvinistas). Esse tratado, entre muitas leis,
assinalou que um reino tem interesses que o colocam acima das motivações
religiosas e a autoridade do papado para intervir nos assuntos internos dos
reinos, foi substituída pela soberania de estado.
Conceito
Religioso
A secularização, entendida como teoria
humanista pós-moderna (secularismo), é muito mais do que um comportamento é o
pensamento do mundo de nosso cotidiano secular.
Trata-se do modo de viver deste mundo
segundo o curso dos seus corações, que além de não comungar com os interesses
espirituais do Reino de Deus e do Seu governo absoluto, opõe-se radicalmente a
Ele. Cabe aqui afirmar, que não se trata apenas de “indiferença à religião e a
ponderações teológicas”, mas em completa ruptura e oposição a estes.
Como indiferença, o secularismo classifica a
religião e seus dogmas como temas idiossincráticos ou particulares, sem
interesses reais de utilidade pública para toda sociedade ou para o bem do
Estado. A crença é assunto pessoal de cada um, portanto, o Estado não interfere
na crença do indivíduo, mas na sua forma de doutrina religiosa esse indivíduo,
não deve interferir nos assuntos do Estado.
A secularização é um fenômeno grave do próprio
contexto também da pós- modernidade
A
INTEGRIDADE NO MUNDO RELATIVISTA.
Conceituação
de Relativismo.
Essa palavra portuguesa vem do latim, “relatus”,
“relativo”, “cognato”, de alguma coisa. Doutrina ou tendência segundo a qual o
significado ou valor de algo varia conforme a situação ou às relações com
outros elementos e valores. (Relativista).
Na
filosofia, esse vocábulo indica que alguma
coisa subsiste isolada, não podendo ser considerada um absoluto por si mesma.
Antes, todas as coisas seriam interdependentes, modificando-se umas às outras.
O Senhor Jesus disse: Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá
muito fruto; porque em mim nada podeis fazer. (João. 15:5).
Relativismo
Cultural.
Não há padrões universais que possam governar qualquer sociedade e muito menos todas
as sociedades, através das mesmas regras. Está escrito: Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas
a vida eterna, e são elas que de mim testificam. (João. 5:39). De fato, os
costumes sociais são produtos da experimentação, com tentativas e erros, em
face que jamais serão atingidos o bem absoluto e a certeza. Jesus é a nossa certeza e bem absoluto, caminho e
vida eterna. (João. 16:4)
O
homem existe num universo simbólico, que ele mesmo construiu, e, se ele
continuar a edificar, seus poderes automaticamente irá se modificando.
Conceito
Espiritual.
O
relativismo ignora as experiências espirituais, o relativismo manipulado pelos estudiosos liberais
deixa-se atrair pela ética relativista, visto que eles não dependem da moral. Quanto
a isto não podemos abrir mão, porque nos foi dado por revelação nas Sagradas
Escrituras. O objetivo destes eruditos liberais relativistas tem um interesse
diabólico de querer praticamente anular o caráter sem par o poder do
cristianismo, fazendo o Senhor Jesus, ser apenas um de nossos mestres, e não
necessariamente, o nosso grande Mestre, o manancial de todo o conhecimento e
sabedoria. “(...) enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do
mistério de Deus - Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da
sabedoria e da ciência.” (Cl. 2b,3).
Conceito
de Pragmatismo.
Um dos seus idealizadores C.S. Peirce, 1878.
O termo pragmatismo vem do grego pragma,
coisa, fato, matéria.
Sua forma verbal é realizar. O pragmatismo ensina que: pensamentos, idéias, ações só
têm valor em termos de conseqüências práticas. Não existe nenhum conjunto fixo
teórico de valores. As Tábuas da Lei, Dez Mandamentos, entre tantos escritos é
um exemplo claro e prático. (Êxodo 20: 1-17).
Todos os valores são testados quanto às
suas conseqüências práticas. A verdade não
é fixa e nem imutável. Deus é verdadeiro e imutável. Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós ó
filhos de Jacó, não sois consumidos. (Malaquias. 3:6).
A
verdade é determinada por aquilo que é prático e funcional. O pragmatismo é relativista. A minha verdade não é
necessariamente, a verdade de outrem; o que funciona no meu caso, não é o que
funciona, necessariamente no caso de outrem. O Apóstolo João escreveu: Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e
testificaram da tua verdade, e como tu andas na verdade. Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos
andam na verdade. (III João. 3,4).
A Influência do Pragmatismo
Influenciou muito o pensamento Teológico
protestante. Foi profundamente sentido
entre os círculos liberais. Exerceu grande influência no ensino Norte –
Americano. E por muito tempo influenciou indiretamente as escolas evangélicas.
O grande lema era “experimentação”; e em seguida instrumentalismo. Para os
pragmatistas não há conseqüências fixas ou finais. E odiados de todos sereis por causa do meu nome: mas aquele que
perseverar até o fim será salvo. (Mateus. 10: 22).
Para o pragmatismo, o próprio ato de pensar
é um modo de realizar, pensar bem é realizar bem.
Isso é pensamento positivista. A Bíblia diz: Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos
caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. (Isaías. 55:8).
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