Igreja e Sociedade
Ainda que haja muita insistência entre a igreja e outros objetivos que não sejam compactuados com os princípios bíblicos, nesse caso a tendência pode ser a frustração ou vantagens para os aventureiros mais espertos. A igreja já tem muitos problemas sociais e não pode se aventurar, enveredando-se por certos caminhos estranhos. Tudo pode contribuir para um casamento que não de certo, como foi no princípio da Igreja Católica Romana que se deteve nesse contexto político e deixou o seu principal objetivo, que é pastorear vidas para o Reino de Cristo.
A Igreja Cristã ao longo de sua
história passou por situações adversas, desde sua inauguração. De Jerusalém surgiram
às perseguições, parecia o seu fim, devido às prisões, torturas e mortes pelas
fortes mãos do Império Romano. As seitas foram surgindo, algumas se infiltraram
nas Igrejas. Os pais da Igreja se levantam para defender as Igrejas dessas
seitas. A tensão era muito grande, mesmo assim a Igreja perseguida crescia e
por incrível que pareça ela praticava grandes obras sociais em meios aos
grandes conflitos que assolava a igreja.
Desde o edito de Constantino, 313
d.C, até à queda de Roma, em 476 d.C, a Igreja tomou novo rumo. O período
histórico de Constantino foi o mais influente, tanto para o bem como para o
mal, foi uma suposta vitória do Cristianismo. A Igreja politicamente estava
amparada pelo Imperador, na realidade havia troca de favores, a política era
alimentada pelo casamento com a Igreja Cristã. Com a morte de Constantino a
Igreja perdeu suas regalias. Foi um
casamento que não deu certo, porque não foi um casamento legal e espontâneo
houve muitas manobras por parte do Império Romano, por isso não prevaleceu. A
partir da saída do Império Romano surge agora um novo tipo de governo, o papado que vai ditar novas regras. Com
o surgimento da Igreja Católica Romana, a civilização ocidental ficou sujeita à
custódia da Igreja, e não mais à custódia do Estado.
A princípio a Igreja Católica
Romana mostrava-se promissora, formou-se um clero conservador criaram os
concílios, que dariam apoio às doutrinas bíblicas, mas na realidade não era
esse o seu objetivo principal. A Igreja procura se estabilizar politicamente,
começa a envolver-se no campo social, defende os negros e os pobres. Conforme a
visão de poder que detinha politicamente, surgem os conflitos sociais, devido à
desigualdade entre a Igreja e o povo pobre. Com as revoltas políticas e
sociais, a Igreja Católica Romana foi-se enfraquecendo, sua autoridade já não
causava mais espanto, muito menos influência entre o povo. A Igreja que tinha
domínio até sobre o Império, devido à influência deixada por Constantino, uma
das influências estava na questão da nomeação do Imperador, pois a Igreja tinha
poder de eleger e comandar, nos meios políticos de Roma, ele tinha autoridade
para eleger seus políticos.
Com a decadência da Igreja
Católica Romana, ela foi perdendo sua força política e social. Sem contar com o
movimento maometano, que arrebanhou muitos adeptos, infelizmente para sociedade
de nada valeu. Seus ideais eram voltados contra o Evangelho e seus seguidores.
A Igreja fragilizada, sem forças diante de tal ameaça organiza o movimento das Cruzadas, que mancharia e derramaria muito
sangue na história do Cristianismo. Nessa altura, a Igreja Católica Romana quase
nada podia oferecer a sociedade, desgastada e sem conceito ético e moral, supostamente
amiga do povo, se levanta contra os que lhes causavam perigo. A Igreja Católica
Romana depois de muitas fases ruins, não consegue mais se reerguer, como
podemos ver em nossos dias. Sua influência política é coisa do passado, hoje já
não tem mais credibilidade, como nunca teve, pois detinha o poder pela força e a
forte influência herdade de Constantino. Mas não podemos deixar de reconhecer
muitos de seus trabalhos na área social. Principalmente nas classes mais
pobres.
Convém lembrar que um dos grandes
períodos da história da Igreja Cristã foi a Reforma Protestante, cumpriu o que
tinha idealizado. Conquistou seu lugar verdadeiro na sua história. As Igrejas
pós-reforma construíram seus nomes na história, tanto no contexto, histórico,
político como no Evangelho social. No contexto cultural seu crescimento foi
extraordinário, a cultura atingiu todas as classes sociais. E até nos dias de
hoje estamos usufruindo desta benção que nos foi deixada, pelos grandes servos
de Deus, que lutaram contra a desigualdade social de uma política mascarada,
que estava nas mãos de um grupo seleto, visando seus próprios interesses.
Há pouco tempo um grupo pequeno
tentou de novo influenciar e convencer a Igreja Cristã a se envolver na
política, mas ainda que poucos assumam, fracassou, mas nos dias de hoje, ainda continua
sendo um casamento que não deu certo, e dificilmente dará certo, se os
objetivos políticos eclesiásticos não mudarem a sua visão para uma política voltada
para Reino, com muito brilho e transparência.
No que diz respeito à bancada
evangélica, entre os candidatos a maioria neo pentecostais de 1970 a 2000, foi
significativa sua ascensão. A Igreja contextualizou politicamente, com o apoio
dos evangélicos formaram partidos exclusivos que só defenderam seus interesses
e não do povo que os elegeram. No meio de tantas corrupções, fraudes, acordos
sujos envolvendo o nome de algumas igrejas, com isso o povo evangélico foi prejudicado.
Usaram o nome evangélico para ascensão e proveito próprio. Por esse, e tantos
outros delitos, o povo conscientizou-se na hora de votar, não dava mais para aguentar
tantas mentiras, o povo evangélico estão acordando para a realidade na hora de
eleger esses “evangélicos” que para nós não quer dizer nada. Salvo alguns
evangélicos bem intencionados, mas quando estão lá pode ter certeza eles se
esquecerão da sua amada igreja. Alguém tem resposta para essa questão. Quando algum
irmão político cuidar da igreja conforme prometem, com certeza esse casamento inevitavelmente
poderá dar certo. Mas para contemplarmos isso é melhor esperar, mas sentados!
Caros irmãos não se iludam com promessas, eles nunca cumprirão. Só
Deus para nos livrar de tantos lobos devoradores, além de não priorizar o trabalho pastoral buscam proveito próprio. Pastores cuidem das suas
igrejas, esse é o lugar que Deus te colocou, se você não está satisfeito com
que Deus colocou em suas mãos ore. Cuidado com esse casamento, política e religião, ele pode dar errado e estragar o
seu Ministério!
Nenhum comentário:
Postar um comentário