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sábado, janeiro 25, 2014

COMO ANDAR JUNTOS EM PAZ

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Família/Casais                             
Texto áureo: Gn. 2:18-24.
O casamento, cujo propósito é o de unir homem e mulher pelos elos da mútua afeição, é também um campo no qual duas pessoas com personalidades próprias devem sujeitar-se à mútua aceitação, atitude esta que, não apenas inspira, mas torna obrigatório o respeito de um pelo outro. Quando isso não acontece, a individualidade de um ou de ambos é desonrada e o casamento, cujo objetivo era o de unir, e viverem segundo as ordenanças bíblicas, passa a ser um campo de batalha, onde a luta pelo poder acaba por desgastar o relacionamento, levando os cônjuges à separação.
Homem e mulher, criaturas de Deus, foram feitos um para o outro e para juntos caminharem rumo ao sucesso conjugal. Sabemos, porém, que as coisas não andam bem entre muitos que, sonhando com a felicidade a dois, descobrem com o passar do tempo que estão vivendo um pesadelo em seu relacionamento conjugal.
É compreensível que entre pessoas com personalidades e temperamentos diferentes haja momentos de desentendimento. O que não é aceitável é que aqueles que se unem em casamento pelos elos da afeição não busquem um caminho para juntos caminharem de mãos dadas rumo ao sucesso conjugal e a felicidade com a qual sonhavam e se deram em casamento.Quando os fariseus interrogaram a Jesus se era lícito ao homem repudiar, ou abandonar, sua mulher dando-lhe um documento de divórcio, Jesus afirmou em Marcos 10:5 que o mandamento escrito por Moisés ao povo judeu se tornou uma realidade em virtude da "dureza de coração" dos seres humanos. Em outras palavras, por causa da insensibilidade de um para com o outro, da desconsideração aos sentimentos e direitos de seu cônjuge, da inobservância dos preceitos divinos que deveriam reger nosso relacionamento com o próximo. Segundo o propósito divino, o homem, ao se casar, deveria ser o responsável para suprir as necessidades de sua esposa e família. Responsabilidades essa, nos mais diversos aspectos, em especial, no campo das emoções, pois talvez seja aí que se encontre a fragilidade feminina, à qual se refere o apóstolo Pedro. Estudos sobre a psicologia masculina e feminina indicam que, em linhas gerais, a mulher é mais sensível aos rigores das variações que condicionam o relacionamento entre os cônjuges. Em suma, as mulheres estão mais sujeitas aos abalos emocionais.
Levando em consideração a orientação bíblica que se refere à mulher como sendo um "vaso mais frágil" (I Pedro 3:7) é possível que grande parte dessa insensibilidade recaia sobre os homens, principalmente pelo fato de se verificar na própria Bíblia, uma tendência machista, contrária, naturalmente, ao plano divino para o relacionamento entre um homem e uma mulher que se unem em casamento.
A beleza do casamento se encontra na possibilidade de duas pessoas com identidades próprias, se unirem de tal maneira a ponto de se identificarem e se tornarem um em espírito e propósito para a vida em comum. Assim como Cristo é para a igreja. No alinhamento das idéias aqui expostas, o toque físico, o dar as mãos um ao outro exerce um papel importante para consolidar os sonhos de amor que uniu os enamorados. O grande problema é que as pessoas se acomodam e passam a viverem uma vida cheia da mesmice, onde o amor acaba se esfriando, e acabam perdendo o tato do primeiro amor, aquele ele que se encontra nos primeiros dias, esquece que a vida continua, e somente eles tem o poder de sanar todos os traumas vividos de modo geral pelo longo tempo de convivência.
Vamos fazer uma ligeira analogia do casamento: O casamento é o complemento afetivo e o instrumento da procriação, regulador da sexualidade humana.
O casamento é a relação entre um homem e uma mulher, na qual a dependência é igual, ou seja, é mútua e a obrigação é recíproca.
É um erro se casar com a ideia de  transformar o outro cônjuge. Pelo contrário, quem se casa deve ter presente que vai unir o seu destino a uma pessoa adulta, de gostos e hábitos já bem enraizados.
Partindo-se do princípio de que toda "ação" gera uma "reação" favorável ou em sentido contrário, o apóstolo (1Pe 3:7) aconselha: "Igualmente vós maridos, vivei a vida comum do lar com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher ... tratai-a com dignidade ... sois herdeiros da casa da vida, para que não se interrompam as vossas orações." O marido age com discernimento, consideração e dignidade.
A mulher reage com submissão, numa esfera de amor de tal modo prático, que o seu desejo será de agradar, apoiar e alinhar-se sob a liderança do homem de sua vida.
O amor do marido é o "tempero" da submissão da mulher e o que dar sabor ao casamento.
A esposa é o maior bem terreno de um homem. (Ec. 9:9; Ec 4:9)
O amor do marido e a reverência da mulher "O marido ame a mulher e reverencie ..." (Ef. 5:33).
As palavras amor e reverência tomam lugar no casamento, como sendo a essência das responsabilidades inerentes ao matrimonio.
Feliz é o homem que descobre que a mulher que tem é um reflexo da maneira como a trata. ( Princípio de Causa e Efeito).
A submissão da mulher ao marido em reverencia diz respeito a uma atitude amável e espontânea.
Desafiar as idéias do homem é desafiar a sua opinião. Desafiar as idéias da mulher é desfiar a própria mulher.
As mulheres são mais "pessoais" e tem um interesse mais profundo pelas pessoas e seus sentimentos.
Se quisermos fazer do nosso casamento um sucesso, teremos que fazê-lo com amor maduro, não com exigências ou críticas.
Concluindo este acordo de vivermos e andarmos juntos, temos que termos em mente que há duas necessidades básicas que todo indivíduo possui: "Amar e ser amado". Paulo diz em I Ts. 4:4-6, "ninguém defraude seu irmão".
Mas o que é defraudar no contexto bíblico? Fraude sexual é despertar desejo sexual na pessoa do sexo oposto, sem poder satisfazê-lo devido e licitamente.
Deus nos criou com sexo. Ele é útil, é gostoso de se fazer, é necessário é belo, mas não para uso desregrado. Segundo os padrões de Deus estabelecidos na sua Palavra, a prática sexual só é permitida, devida e licitamente, dentro do casamento legal. O jovem crente deve estabelecer "padrões de consulta" evitando que o namoro se transforme em um meio de excitação sexual, dando ocasião ao permissivo degradante.
A fortaleza do casal crente, não é a cultura, a robustez, a beleza, a riqueza, mas, sim, a Palavra de Deus. Muitos sonham com o casamento, mas sequer imaginam os percalços do caminho que hão de encontrar. Os que nele se encontram sabem disso. No entanto, tais dificuldades existem para que os cônjuges, mediante a prática do diálogo, possam fazer da mútua aceitação o recurso para superarem juntos toda e qualquer barreira e assim enriqueçam o amor que os uniu em matrimônio. Convidar Cristo para guiá-los nesse Caminho do Amor será uma sábia atitude. Amém!

Evangelista Francisco.

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