Estamos na era das informações, nunca se viu tatos recursos para
divulgação das notícias. A evolução nos meios de comunicação cresceu tanto, que
até nos causa certa preocupação, onde vamos parar, até quando o ser humano vai progredir
em suas pesquisas científicas, e a igreja como fica nesse contexto científico? Acorda liderança antes que seja tarde!
Infelizmente tem alguns segmentos da sociedade que estão regredindo. Infelizmente
a igreja de Cristo está inserida nesse contexto, se mostra cada vez mais fraca
e a sua estrutura teológica lembra os primórdios do Sertão. Sem dúvida os escolhidos
para o arrebatamento também sofrem com esse quadro lamentável. Fala-se até na
morte do púlpito segundo um dos artigos escritos por Gutierrez.
O culto que era de sessenta minutos passou a ser de cento e vinte
minutos. Muito bom alguém pode pensar, mas ai que está o problema, tanto tempo
para o culto, e o tempo da Pregação encurtou drasticamente. Estamos assistindo
crentes anêmicos por falta de alimento espiritual. Tudo isso é culpa dos líderes
que querem fazer a vontade da igreja e não olham para a necessidade das
igrejas, que é seu crescimento espiritual na Palavra!
O tempo da pregação chega ser até de quinze minutos. O tempo restante fica
ocupado com aquilo que não representa muito para o crescimento, nem correção e
nem para salvação, pois esse papel é da pregação da Palavra de Deus. Tudo no
culto é necessário, mas a Palavra deve ser prioridade. Estamos à beira de um
caos se a liderança não estipular um tempo razoável para a pregação. Se isso
não acontecer esses sermões breves deixará a igreja frente ao perigo iminente de
decadência espiritual. Sem levar em conta que muitos sermões são de péssima
qualidade sem nenhum preparo teológico. Enfiam os pés pelas mãos e se alguém
reclamar é posto de lado.
As opiniões e sugestões divergem
sobre a brevidade dos sermões, cabe a nós a escolha, e também depende do nosso
potencial. Se formos capazes de executar com graça de modo que não venha
causar, e nem gerar problemas para os sermões com o encurtamento do tempo, tudo
bem. Aliás, o tempo do sermão automaticamente está sendo encurtado devido à
grande quantidade de departamentos que atuam em todos os cultos, e os louvores
tomaram a maior parte do culto, em alguns casos à coreografia e o jogral
também. Quando chega o momento da pregação como já era de se esperar, os ânimos
de alguns esfriam, alguns cochilam, outros conversam, porque o clima de
agitação entre outras coisas tem que dar lugar às vezes a um pregador calmo,
tranquilo, falando normalmente, isso é visto no meio pentecostal como pregador
frio sem o calor do Espírito Santo, quase todos, infelizmente pensam assim.
O problema do tempo mínimo para a
mensagem era muito contestado por algumas pessoas do século passado. “Essa tendência tomou impulso no começo do
século XX, de tal maneira que um professor teólogo inglês protestou
veementemente”. Pelo que podemos observar esse problema não é recente, “lembremo-nos de que foram escritas numa
época em que
as mensagens evangélicas se tornavam cada vez mais curtas”. Se no início do século XX esse problema da brevidade
dos sermões foi considerado ruim para a igreja sendo assim, todos nós devemos
ponderar sobre esta advertência, segundo o pensamento crítico de Blackwood: A exigência de sermões breves por parte dos
cristãos é uma das influencias mais fatais na destruição da pregação, no
sentido mais puro da palavra. Como podemos pregar, se sentimos que a
congregação colocou um relógio em nossos lábios? É possível que a brevidade
seja a alma da finura do espírito, mas o pregador não é um espirituoso. Quanto
aos que dizem querer pouco sermão, porque vêm adorar a Deus e não ouvir homens,
estes ainda não compreenderam os rudimentos da ideia principal do culto
cristão. Um cristianismo de
“sermõezinhos” é um cristianismo de pouca fibra.
Para
uma pregação breve, tudo depende de Deus, da habilidade e do estilo do
pregador. “Para Lutero o essencial como “princípio básico vale o seguinte”:
Deve-se ensinar e pregar aquilo que é conveniente e próprio, de acordo com o
tempo, o lugar e as pessoas; Lutero tinha uma coisa que não suportava, eram
pregadores com “palavreado vazio””: O que existe mais em nosso meio é
pregadores com ares de grande eloquência. “O
Doutor M. L. disse: Há muitos pregadores que são eloquentes, mas que não dizem
nada, só palavras; sabem fazer muito palavrório, mas não ensinam nada direito”.
(Kirst).
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