Liturgia/História
Convivemos com ele, mas poucos sabem sua
origem, e muitos estão desconsiderando o seu real valor para o culto cristão,
fala-se até na sua morte. Devido às pregações sem nexos e sem conteúdo
bíblicos, o púlpito está se transformando em palco ou plataforma para outros
fins, menos para a pregação da genuína Palavra de Deus.
Plinio
O cristianismo inovou não somente por
incorporar a Homilética na liturgia dos seus cultos. Com o passar do tempo o
cristianismo evoluiu e a construção dos seus templos passou a ser alvo de
admiração pela sua forma arquitetônica. Outro fator importante para o
cristianismo foi à introdução do púlpito em seus templos. Se bem que temos
menção dele no Antigo Testamento, mas no cristianismo ele surge como novidade.
No desenrolar da história o púlpito entre os romanos, era considerado como uma
plataforma para apresentação de peças de teatro. Quanto à pregação, foi
necessário que se construísse estrados para que os pregadores se destacassem
durante suas pregações.
A
igreja católica romana levou o púlpito e também o altar (estilizado) para
dentro de seus templos. Os católicos preferiram levar o altar para o centro do
templo, quanto ao púlpito ficou a margem. Mas com o passar dos tempos houve uma
grande revolução advinda do protestantismo, quando o altar foi abolido e o
púlpito passou a ocupar o seu lugar (no centro).
O Exagero no púlpito quanto
à pregação.
Felizmente para os protestantes a
centralização do púlpito, contribuiu para que a pregação passasse a significar
o ponto mais elevado do culto.
Tal comportamento pode ser explicado
como uma reação à liturgia católica, mas por ser extremada, é passível de
ponderadas críticas. A centralização do púlpito e a exaltação da pregação
produziram o culto da cultura, da técnica e da pessoa do pregador, além de
criar uma distância física e psicológica entre o pregador e o seu auditório.
Muitos púlpitos são endeusados e se tornam verdadeiras “torres de marfim”.
O exagero na exaltação da pregação sofre
o mesmo problema ocorrido no sacerdotalismo, concentrando para si o poder num
homem e dependendo dele todo desenrolar do culto. Devido a esse procedimento,
as outras partes litúrgicas sofrem marginalizada a execução da oração, a
adoração, o louvor, a dedicação dos fiéis e acima de tudo, a comunhão
fraternal. O culto e as práticas religiosas, não podem ser concentrados somente
no púlpito, isso pode repercutir como um conceito falso do método de
evangelização. Este procedimento tem criado igrejas frias e certo aspecto de
apatia pelos seus membros, que não podem compartilhar de seus testemunhos
particulares, e pessoais do seu Salvador.
Para muitas pessoas, a salvação só
poderá ocorrer nos templos após ouvirem a pregação no púlpito pelos grandes
pregadores. Este processo de evangelização pode ser considerado como
“pulpitocêntrica”. Este método pode ser considerado como “vinde” e não do “ide” estipulado por Jesus. A igreja está
formando convidados em vês de “formar evangelistas!”.
Se a igreja continuar com suas inovações
antibíbicas, aonde ela chegará sem cometer nenhuma heresia.
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