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quinta-feira, novembro 21, 2013

A INQUISIÇÃO EM PORTUGAL



História/Cristianismo       
Podemos observar que o Cristianismo esteve envolvido com desafetos de alguns religiosos influentes, imperadores e reis. Se o Cristianismo fosse tão mau quanto às acusações que lhe foram atribuídas, por que então ele não foi dizimado da faca da terra? A resposta está em quem constituiu o Cristianismo, o próprio Deus. D. Manuel foi um instrumento usado por Deus para proteção do seu povo. Vale à pena servir a Deus!
Achei por bem colocar um pouco de História sobre a Inquisição em Portugal para nossos irmãos leitores, que poderão observar o quanto a Inquisição era intolerante para com os cristãos e os judeus religiosos e irreligiosos.  

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Issac Izecksohn
O rei de Portugal, D. Manuel I, desejando tornar-se rei único de toda a península ibérica, havia casado com a filha dos Reis Católicos da Espanha.
Para obter o consentimento desses soberanos fanáticos, havia concordado em expulsar os judeus de seu reino e obrigar os que ficassem a aceitar o batismo. Mas não concedeu navios aos que se recusavam a converter-se, e, na data em que expirava o prazo de saída (saída impossível), em 30 de outubro de 1947, obrigou todos os judeus a converter-se a força.
Mas o parlamento espanhol, as Cortes, escolheu como herdeira do trono a outra filha do casal reinante.
Vendo ruir todas as suas ambições, D. Manuel, pleno de despeito, mas podendo voltar atrás em sua ordem de conversão dos judeus, expediu uma segunda ordem, muito estranha num monarca católico: proibiu que durante vinte anos se castigasse quem tivesse praticado qualquer ato contrário à religião cristã. Era como já dissemos a oficialização do criptojudaismo.
Tendo sido preso um grupo de cristão novos surpreendidos comemorando o Pessach à moda judaica, o rei mandou soltar os “hereges”. E puniu as autoridades que haviam violado sua ordem de tolerância... Mas o veneno anti-semítico estava lançado...
INCITAÇÃO DO POVO A VIOLÊNCIA CONTRA OS CRISTÃOS
Os padres dominicanos, os mesmos que na Espanha dirigiam a Inquisição, começaram a semear a desconfiança e o ódio entre o populacho. Surgiram denuncias de que os cristãos novos judaizavam. Os autores das acusações foram censurados e os acusados foram deixados em paz. A agitação apesar disso continuava. Em 1504 vários conversos foram insultados por uma turba de rapazes. Reagiram com espada e feriram alguns. Os rapazes foram condenados a açoites e degredo perpétuo para São Tomé. A última parte da pena foi suprimida a pedido da rainha (filha dos reis católicos).
MASSACRE DE CONVERSOS EM LISBOA
Mas no dia 15 de abril de 1506, quando um cristão novo teve a imprudência de duvidar de um suposto milagre (uma luz na imagem de um santo) na igreja dos dominicanos, dois frades indignados começaram a bradar: “Blasfêmia! Blasfêmia!” e exigiram o castigo do infeliz, que foi imediatamente massacrado. A seguir, a massa correu ao bairro dos cristãos novos e começou a assaltar as casas a roubar, a violentar as mulheres, a matar e arrastar todos, vivos, feridos e mortos, até as praças, onde eram improvisadas grandes fogueiras para queimá-los. Vagabundos, ladrões, marinheiros dos navios ancorados no porto tomaram parte nas desordens. As autoridades foram impotentes, e durante vários dias a cidade foi dominada por uma espantosa orgia de violências, atingiu também os lares de muitos cristãos velhos.
A TERRÍVEL PUNIÇÃO DOS MASSACRADORES
D. Manuel encontrava-se em Avis. Quando teve notícia dos fatos mandou que as tropas reprimissem as desordens com a máxima severidade. Muitos desordeiros foram mortos nas ruas. Outros foram aprisionados, entre eles os dois padres provocadores da anarquia. Foram todos condenados à fogueira, depois de lhes serem decepadas as mãos. Os outros dominicanos foram expulsos da cidade.
A cidade de Lisboa, por não ter reagido convenientemente, perdeu todos os seus privilégios. Os culpados de omissão ou negligência também foram punidos. As devassas e os processos continuaram durante vários anos. E toda pessoa que tivesse tomado parte nas desordens era condenada a perder todos os seus bens.
Depois deste triste episódio os cristãos foram beneficiados com muitos privilégios, que sem a permissão do rei D. Manuel era impossível conquistar.
D. Manuel faleceu em 1521, após ter prorrogado, em 1516, por mais dezoito anos a lei de proteção aos cristãos novos contra qualquer sindicância. Sua morte foi muito chorada por todos os ex-judeus portugueses, apesar de ter sido ele que lhes impôs o batismo forçado vinte quatro anos antes. 
Mas o que importa é que ele cumpriu o que prometera aos cristãos e judeus.


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