Teologia Prática
Um dos maiores problemas da igreja cristã (pentecostal) no momento é a
pregação. Basta trocar algumas palavras com os irmãos e logo se percebe a
gravidade do problema. Está havendo um clima de insatisfação e ninguém ousa
tomar providências sobre a questão das péssimas pregações que tem invadido os
púlpitos das nossas igrejas.
Muitos pregadores leigos até pastores com curso de Teologia enfiam os
pés pelas mãos com o intuito de agradar a igreja, e essa por sua vez retribui com
glórias e aleluias sem perceber que o sermão está sento incompatível com as
Escrituras, e o que se percebe é puro sensacionalismo, onde a reflexão não tem nenhum
peso de bom senso.
Além do mais, esse tipo de sermão disparador
improvisado é um dos mais perigosos, porque coloca as pessoas umas contra as
outras. Se você nunca ouviu um sermão disparador de improviso preste mais atenção.
Geralmente ele se mistura disfarçadamente com os textos bíblicos sugeridos, mas
a intenção do pregador é soltar seus ataques, mas ele chama isso de exortação
para a igreja.
Prof.
Mestre Expedito Darcy da Silva.
Chega à hora da pregação e chega
também a hora semelhante à vingança, parece estranho, mas você certamente já
ouviu coisa parecida, ou não?
Sermão disparador improvisado é
isso mesmo, porque na maioria das vezes pode acontecer com o pregador utilizar
esse tipo de pregação. É só observar alguns sermões e você logo irá perceber do
que estamos falando. Pois bem, todas as vezes que alguém dispara seu sermão
contra alguém pode ser por questão particular, ou pública, mas isso já
aconteceu e pode infelizmente continuar acontecendo na Igreja. O púlpito é um
lugar santo. Temos que usá-lo para edificação das pessoas e para dirigir
mensagem de salvação aos que vão se entregar a Cristo.
Segundo Marinho esse sermão é
chamado de sermão metralhadora, usado para disparar, machucar, ferir as pessoas
e até pode matá-las espiritualmente. Geralmente esse sermão é contra um grupo
de pessoas com ideias diferentes, contra a diretoria da igreja, contra uma
pessoa pecadora ou, seu rival, pode ser também contra a congregação. Seja qual
for a problemática em que o pregador esteja envolvido, o púlpito não é lugar
para esse tipo de conduta.
Infelizmente é o momento oportuno
para pregador, porque está escondido atrás do microfone, não precisa se
preocupar em falar com a pessoa faltosa, ou descarregar seu desafeto contra
alguém, porque do seu lugar no púlpito, ninguém vai refutá-lo.
Nesse
momento oportuno o pregador dispara contra seu adversário com o pretexto de
“chamar o pecado pelo nome”. Marinho continua dizendo que: Li num livro que as
pessoas estão se afastando das igrejas pelo motivo de serem afligidas em alguns
cultos por certos pregadores mal educados e cruéis. (MARINHO, 1999). Esse
sermão além de ser inviável pode causar dissensões porque é considerado como um
sermão de péssimo improviso e de mau gosto.
Atentemos
para as palavras do apóstolo Paulo endereçado ao jovem pastor Timóteo. “Conjuro-te, pois, diante de Deus e do
Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no
seu Reino, que pregues a palavra,
instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a
longanimidade e doutrina”. (IITm. 4: 1, 2).
Antes de tudo, analise as pregações e
tire suas conclusões. Estão pregando tudo menos a poderosa Palavra de Deus,
cristocêntrica e profética. Se houver exceções são pouquíssimas!
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