A
IGREJA E SUA ORGANIZAÇÃO – GESTÃO E DIACONIA.
I. O que é
Administração?
Com a manifestação pública do Cristianismo, os
cristãos passaram a ser perseguidos pelos judeus observadores da Lei, e para
agravar ainda mais a situação dos cristãos, os altos impostos estavam sufocando-os
deixando-os mais pobres.
A igreja precisou se unir para arrecadar doações
para suprir as necessidades dos cristãos de Jerusalém, nasce dessa necessidade
a “Diakonia” (o mesmo que gerenciar, distribuir, comandar) (IICo. 8: 19).
14 mas para
igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros,
para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade, 15 como está
escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos.
(IICo. 8:
14, 15).
Paulo está à frente deste importante serviço
diaconal, quanto à distribuição de alimentos.
Esta administração da ajuda que estão recebendo
deve ser impecável, bem gerida.
12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos
santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus, (IICo. 9: 12), tanto na questão física , como espiritual, ou
seja, é uma administração como duplo sentido.
Saber
gerir (administrar) o rebanho é algo de fundamental importância e deve ser bem-feita,
o gestor deve em primeiro lugar conhecer a necessidade do rebanho e
providenciar soluções, isto e Gestão Eclesiástica e Diaconia prática.
Ø Como realizar este processo diaconal?
a)
Através do contato com as ovelhas ou investigando
seus problemas com discrição.
b)
Ouvindo-as, com certa precaução.
c)
Consultando seus conselheiros (inclui-se os
Diáconos).
1. Conceitos errados.
ü
Todo líder quer chamar a atenção para si, este é o
primeiro grande erro na sua Administração Eclesiástica, podemos tomar como
exemplo o Doutor Paulo.
ü
Primeiro um bom líder, não tem condições de Administrar sozinho.
ü
A igreja e sua gestão são compostas de um Corpo de
Obreiros, se possível bem capacitados e o líder precisa reconhecê-los.
ü
Quando o líder é centralizador não passa de um
pobre ingênuo e mais suscetível ao fracasso.
2. Significado
real.
Qualquer
instituição civil ou religiosa para funcionar bem, precisa de um bom líder, que
estenda sua visão bem além de si.
ü Como se
processa isso?
Primeiro passo na sua visão além de si é pensar e
discutir ideias com seus Obreiros, que deve é claro ser homens de visão estendida,
com certo dinamismo.
Deve-se evitar a todo custo o uso dos verbos
singulares: eu fiz, eu faço, eu planejei, eu construí, eu paguei as contas, eu
faço um bom trabalho, eu comecei este trabalho sozinho, ou com uns irmãos.
Se ele é um ser
muito unitarista, significa que ele tem um defeito de personalidade, ele é
exclusivista, requer fama e glória para si, não sabe repartir, nem as alegrias
da obra bem realizada. Isto pode trazer-lhe futuros problemas.
Quando
for possível, use sempre o pronome pessoal da primeira pessoa do plural, nós.
Nós fizemos, nós compremos, nós construímos, ...
II O QUE SIGNIFICA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA?
Tudo que envolve a liturgia do culto, voltado para
o serviço comunitário, assistência, aconselhamento pastoral, clínica pastoral,
gestão de talentos, interatividade, e diversas atividades que envolvem a membresia.
Também a coletividade, quando possível, envolvendo
a igreja, isso é Administração Eclesiástica, numa visão global e não em caso específico
e isolados.
O líder não
pode dar preferência a um determinado setor, ou departamento da igreja, deve
tratar todos os trabalhos com imparcialidade, sem exaltar um e menosprezar os
outros, às vezes pode acontecer sem que o líder perceba.
Mas,
esse é o que mais acontece numa Administração Eclesiástica. Um pastor ama o
culto de Ceia, mas se torna indiferente com o culto com as crianças.
IGREJA COMO ORGANISMO
E ORGANIZAÇÃO.
ü A igreja como Organismo.
A Igreja como Organismo é universal (invisível),
atribui-se a Ela a condição de Corpo vivo de Cristo (ICo. 12: 12-14, 27).
Esta
Igreja não se considera suas placas denominacionais, porque só Cristo a
conhece, porque ela não é aparente.
ü Igreja como Organização.
A igreja é uma instituição organizada, que
responde como: filantrópica, terapêutica, espiritual, social, econômica,
educacional.
Ela também
responde na sua missão cujo fator essencial para Deus visa: adoração, edificação,
evangelização.
A
igreja como organização (visível) ela é edificada segundo os moldes bíblicos,
mas seus líderes sempre criam leis e normas que às vezes fogem às regras da
ética e do bom senso estabelecida pela Bíblia.
ü Exemplos grosseiros que foram criados como documentos:
§
Estatuto.
Acrescentam-se
os documentos que cada igreja achar conveniente anexar aos seus inúmeros
documentos criados de acordo com a visão de cada um, visando sua organização
segura, contra certos ataques ao seu patrimônio duplo. Bens e ovelhas.
§ Regimento Interno.
Este é um dos documentos mais complexos dependendo
da cabeça do líder e da sua Diretoria.
Aqui, geralmente não se leva em conta alguns
conceitos da Bíblia, mas sim o que o líder e a Diretoria achar melhor para
igreja: tipo: proibição uso de barba, os jovens não podem usar calças Jean rasgadas,
membros não podem ouvir música do mundo, não pode torcer para um time de futebol. Antes de se criar uma lei, é preciso saber se tem respaldo bíblico.
Ninguém pode criar leis se vão esbarrar em coisas
tão pequenas, mas deve-se pensar bem antes de criá-las.
Cristo mesmo contrariando muitos não aplicou a lei
que considerou injusta, porque puniu só a mulher, o homem não. Despediu a
mulher adultera.
Nos documentos
de disciplina da igreja, às vezes é motivo de suspensão da comunhão da Ceia,
por meses, por um ano. É bíblico, tem respeldo bíblico, onde está escrito, se tem então aplica.
Dependendo do
caso, se perde todos os direitos ao cargo por um ano, ou pode ser expulso, ou
quando voltar o pecador não é mais recebido como antes de pecar.
Esta é a lei que nem Cristo aplicou aos seus Apóstolos, esta é a lei da
disciplina injusta, que precisa ser muito discutida entre a liderança para não
jogar um membro nas ruas da amargura.
Toda igreja deve sim, se precisar ter seu Regimento
Interno, mas é preciso usar de muita cautela para não complicar sua gestão e
complicar as coisas para sua membresia.
III. PRINCIPIOS
BÍBLICOS DE ADMINISTRAÇÃO
Administração
origina-se em Deus, desde Gênesis, pelo período da Criação sobre tudo e todos.
Deus a
estabeleceu antes de todas as coisas pela sua sabedoria que sempre esteve com
Ele (Pv. 8: 22).
Os fatos da sua
administração estão em forma de apresentação universal de seus feitos e
gerência, criou e manteve pelo seu Espírito Santo (Gn. 1: 1, 2).
Mas
Deus sempre delegou aos homens de sua confiança o dom de servi-Lo como seus
gestores.
ü Temos alguns grandes homens como:
Jetro (Êx. 18),
conselheiro de seu genro Moisés.
José do Egito,
gestor em Administração Governamental, Gestão Financeira.
Daniel
tornou-se um dos grandes intelectuais da Babilônia convidado para trabalhar com
os babilônicos, em cargo da alta responsabilidade no Estado.
Davi
de simples pastor de ovelha ascendeu ao cargo de um dos melhores reis de
Israel.
ü Quanto à diversidade de Ministérios.
ICo. 12: 5 –
Diaconia – diversidade de Ministério.
Neste v. 5 o
Senhor Jesus determina aos cristãos o modo específico como o dom é manifestado
no Corpo (ICo. 12: 12-27). (cf. 12: 1; 27).
Esta diversidade de Ministério são
funções especificas dada a cada um para o serviço diaconal.
IICo. 8: 19-21
Serviço Diaconal – ministrada.
v. 19 – Tito
foi escolhido pelas igrejas, para auxiliar os Apóstolos na coleta de ofertas
para os cristãos de Jerusalém.
Paulo foi cauteloso com este processo para não causar escândalos diante do Senhor e
dos homens.
Muitos Obreiros e até mesmo Ministros sãoo escolhidos sem adevida autorização de Deus.